segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Balanço da época desportiva de 2009 - Resultados desportivos

A época desportiva de 2009, em termos de resultados desportivos, não me agradou muito, mas tal facto deve-se tão somente à minha participação noutros projectos - os quais me obrigaram a desempenhar diversas tarefas e a desviar para aí o tempo destinado ao treino e recuperação -, embora também já senti-se alguma saturação por treinar apenas ciclismo e saudade de nadar e correr a pé e, consequentemente, à medida que não obtinha classificações de acordo com as minhas expectativas, a desmotivação foi-se instalando de forma progressiva.

Resumo dos resultados desportivos mais relevantes por modalidade, no conjunto de 23 competições:

1. Ciclismo - BTT

- 4º Lugar absoluto, na Maratona de BTT do Granho;
- 10º Lugar absoluto nas 3 Horas de Resistência em BTT, Benedita;
- 7º Lugar absoluto na Maratona de BTT do Camarnal;
- 16º Lugar absoluto na Maratona do Centro, Leiria;
- 37º Lugar absoluto na Maratona de BTT de Alte, Taça de Portugal de XCM;
- 21º Lugar absoluto nas 3 Horas de Resistência Urbana em BTT, Leiria;
- 4º Lugar absoluto na Maratona de BTT de Alguber;
- 20º Lugar absoluto e 10º Veterano A no troféu Airbike 2009.

2. Ciclismo - Estrada

- 1º Lugar absoluto em A Guarda, Galiza;
- 6º Lugar absoluto no Circuito de Ciclismo de Torre Dona Chama;
- 1º Lugar absoluto no Circuito de Ciclismo de Valpaços. (Infelizmente, a minha última prova pela equipa SKODA Irmãos Leite/BICICAR/ACRTX).

3. Triatlo

O resultado é uma grande treta, mas marca o meu regresso ao Triatlo, no dia 1 de Agosto de 2009, no Triatlo Sprint de Fundão, com 1:15:04 e o 76º lugar absoluto.

Se tudo correr como planeado, em 2010 obterei resultados mais satisfatórios.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Dores no "baixo-ventre"

Triatleta de longa distância que se preze - tal como eu pretendo ser -, não dispensa um dos vários acessórios essenciais acoplados à bicicleta de Triatlo, estou a referir-me ao porta-bidões duplo, tal como aquele que montei na parte inferior do selim da minha CEEPO Venom.

Garantidamente, com este acessório, já saí a ganhar, logo no primeiro treino. Ganhei a alcunha de "Aguadeiro" :-)

Agora a sério, o componente quer continua a obrigar-me a um maior esforço e período de adaptação e que me tem causado algumas dores...na zona de contacto é mesmo o...selim.

Dá para imaginar a dimensão do problema?

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Pensamento/Desabafo do dia

É muito mais simples e confortável nada fazer e ficar a ver os outros a fazerem, para criticar destrutivamente sempre que se detecta um erro no trabalho alheio.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Estudo da ESDRM


No passado Sábado, 28 de Novembro de 2009, das 12:30 às 14:30, a convite do Prof. Vítor Milheiro (Escola Superior de Desporto de Rio Maior), participei como "cobaia" num estudo no qual se pretendia realizar a validação de um sistema de análise EMG (electromiográfica) - sistema PLUX -, em comparação com o sistema desenvolvido pela Universidade do Porto. Ambos os sistemas permitem recolhas EMG em meio aquático.
Assim, o protocolo da ESRDM consistiu numa prova de ciclismo em que cada ciclista (duma amostra de 10) pedalou numa bicicleta de aquacycling e numa de indoor cycling, com cadências de 60, 80, 100 e máximo (30 segundos cada situação), com cada um dos sistemas EMG.
O objectivo final é o de confrontar os sinais EMG recolhidos com cada um dos sistemas, para tentar validar o sistema PLUX (desenvolvido por uma empresa portuguesa), para que possa ser usado noutros estudos e apresentado em congressos.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

E se de repente…

…o Dr. Medina Carreira fosse Ministro da Educação: teria a ousadia de dizer o que disse? Teria a firmeza de colocar em prática o que disse?
Seria excelente Sr. Dr., seria excelente!
“O antigo ministro das Finanças Medina Carreira arrasou na noite de terça-feira o programa Novas Oportunidades, classificando-o de "trafulhice" e "aldrabice", defendendo um regime educativo exigente como condição para a integração no mercado de trabalho.
Convidado da tertúlia 125 minutos com..., que decorreu no Casino da Figueira da Foz, Medina Carreira disse ainda que a educação em Portugal "é uma miséria" e que as escolas produzem "analfabetos".
"[O programa] Novas Oportunidades é uma trafulhice de A a Z, é uma aldrabice. Eles [os alunos] não sabem nada, nada", argumentou Medina Carreira.
Para o antigo titular da pasta das Finanças a iniciativa dos Ministérios da Educação e do Trabalho e da Solidariedade Social, que visa alargar até ao 12.º ano a formação de jovens e adultos, é "uma mentira" promovida pelo Governo.
"[Os alunos] fazem um papel, entregam ao professor e vão-se embora. E ao fim do ano, entregam-lhe um papel a dizer que têm o nono ano [de escolaridade]. Isto é tudo uma mentira, enquanto formos governados por mentirosos e incompetentes este país não tem solução", acusou.
As críticas de Medina Carreira estenderam-se aos estudantes que saem das escolas "e não sabem coisa nenhuma".
"O que é que vai fazer com esta cambada, de 14, 16, 20 anos que anda por aí à solta? Nada, nenhum patrão capaz vai querer esta tropa-fandanga", frisou.
Defendeu um regime educativo "exigente, onde se aprenda, porque os empresários querem gente que saiba".
Questionado pela jornalista Fátima Campos Ferreira, anfitriã da tertúlia, sobre a avaliação de professores, Medina Carreira classificou-a de "burrice".
"Se você não avalia os alunos, como vai avaliar os professores?", inquiriu.
Admitiu, no entanto, que os professores terão de ser avaliados, desde que exista "disciplina nas aulas, o professor tiver autoridade, programas feitos por gente inteligente e manuais capazes", argumentou, arrancando aplausos da assistência.”
E em jeito de longo desabafo da minha parte, afirmo: uma percentagem considerável de Pais e Encarregados de Educação - uns de forma consciente e outros sem se aperceberem -, estão a ser comprados pelos sucessivos governos, ou seja, as escolas guardam os seus filhos de manhã até à noite, proporcionando-lhes um espaço seguro(?), com actividades diárias, com subsídios escalonados - atribuindo, por vezes escalão A, a quem tem BMW e nada atribuindo a quem recebe ordenado mínimo -, dão-se as máquinas de entretenimento designadas por "Magalhães, permite-se que os alunos faltem sem que existam graves consequências na prática, não se respeita devidamente o pessoal docente e não docente, há professores a desistir de atribuir níveis negativos para evitar preencher inúmeros documentos justificativos - Bolas!!! Quem deveria justificar aos Pais as negativas seriam os alunos e não os professores -, e, no final, o prémio por sobrehumano esforço é...um belo certificado de conclusão de ciclo (1º, 2º, 3º e agora o Secundário)!!!
E afinal o que sabem eles, os alunos, no final de cada ciclo? Pouco, ou nada!!! Andam completamente iludidos, convencidos e arrogantes.
Que fique bem claro para todos os portugueses: este e outros governos podem aldrabar todas as estatísticas, com todas as estratégias de facilitismo existentes, mais aquelas que ainda vão inventar, mas uma coisa eu tenho a certeza, a inteligência, o saber, o conhecimento não se compram, é preciso muito trabalho, muito empenho, muito esforço e, logo, o MÉRITO.
Mas não é essa a lição que estas gerações estão a aprender.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Ciclismo: a guerra das idades.

Comecei no Ciclismo Amador em 1999, na extinta categoria de Ciclodesportistas, com o objectivo de me preparar melhor para as provas de Duatlo e Triatlo. Assim me mantive até 2004, ano em que passei a Veterano A. De 1999 a 2003, nunca houve polémica em relação aos Ciclodesportistas - os quais seriam actualmente Elites Amadores -, e nesse tempo, por exemplo, tínhamos o Fernando Mota e o Rui Rodrigues a ganhar muitas provas, com Veteranos A a trabalhar para as vitórias deles. O que é que mudou na actualidade?
De facto, acho injusto e incorrecto que um atleta acabado de sair de uma equipa de Sub-23 ou um ex-profissional, passe de imediato para os amadores (Elites e Masters). Isto sem passar por um período de "quarentena" de 2 anos. Contudo, não se deve recriminar as equipas que "contratam" estes atletas; os seus responsáveis fazem apenas os que os regulamentos da FPC lhes permitem fazer.
Penso não estar errado se afirmar que em Espanha, os atletas podem optar por ficar em equipas exclusivamente de Sub-23/Elites Amadores e que ainda pretendem ascender a profissionais ou fazer parte de equipas puramente amadores (Sénior ou Masters) que não pretendem ascender a profissionais. Desconheço se neste último caso, existem quota, ou seja, por cada 3-4 Masters pode a mesma equipa integrar uns ciclistas Sénior.
Resumindo a minha opinião e visão sobre as provas de Elites Amadores e Masters, para um Ciclismo inclusivo, competitivo, honesto e repleto de desportivismo:
1. Concordo com a presença de ciclistas Elites Amadores no pelotão Masters, desde que, período de transição 2 anos após os Sub-23 ou Profissionais. Betetistas, Duatletas e Triatletas e quem nunca foi ciclista deveria aceder sem restrições;
2. Estabecer quotas, ou seja, por cada 3-4 ciclistas Masters, na equipa, os seus responsáveis poderiam inscrever 1 ciclista Elite Amador;
3. Campeonato Nacional e Volta Masters, como até aqui, apenas para estas categorias;
4. Em vez de Taça Nacional de Veteranos, seria, Taça Nacional de Amadores (Elites e Masters);
5. Sempre que possível, sobretudo em circuitos, diferente número de voltas por categoria, tal como sucede no Campeonato Nacional;
6. Classificações separadas para todas as categorias;
7. Abolição de todo e qualquer prémio pecuniário individual e colectivo;
8. Transferir os prémios pecuniários - referidos no ponto 7 -, para ajudas de custo ao quilómetro, em função da sede da equipa;
9. Controlos anti-doping surpresa (urina e sanguíneo) antes do Campeonato Nacional e Volta Masters.
10. Controlos anti-doping (urina e sanguíneo) durante o Campeonato Nacional e Volta Masters.
Questão final: será que alguém da UVP/FPC lê e tem em consideração as nossas (ciclistas amadores) opiniões?

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A propósito do novo treinador da Vanessa fernandes - II

Quem sou eu como treinador? Ninguém! O único gajo que treinei foi......eu. Mas ainda assim arrisco-me a afirmar que esta nova etapa da nossa melhor triatleta de sempre, deveria ser vista em duas sub-etapas:

1. Retomar progressivamente o processo de treino, com níveis físicos e psicológicos adequados ao valor da atleta.
2. Retomar os resultados desportivos a partir do último resultado relevante, ou seja, Medalha de Bronze no CE de 2009.
Pessoalmente, acho que se estas duas sub-estapas - e em especial a primeira -, forem cumpridas, a equipa multidisciplinar liderada pelo Prof. Paulo Colaço poderá avaliar muito positivamente o seu trabalho.
Quanto a atleta dispor, ou não, de grupos de treino; essa é uma falsa questão. Obviamente, sendo uma equipa multidisciplinar, como referido pelo Prof. Paulo Colaço, a atleta será incluída nos respectivos grupos de treino da modalidade e isso, garanto-vos, não será problema na região do Porto. Além do mais, penso eu, terá muitos estágios conjuntos para treinar com outros triatletas das Selecções Nacionais.

domingo, 29 de novembro de 2009

A propósito do novo treinador da Vanessa fernandes - I

O Prof. Paulo Colaço é oficialmente o principal responsável pelo processo de treino da triatleta Vanessa Fernandes. Quando esta notícia passou a ser do domínio público, muita gente se interrogou sobre quem é o prof. Paulo Colaço. Como bons portugueses que somos, criticamos e ironizamos muito acerca do trabalho dos outros, mas queremos passar despercebidos quanto ao nosso trabalho, ou à ausência deste.

Especificamente, em termos de notoriedade no Triatlo/Duatlo, e só para citar alguns exemplos, quem era o:

- Sérgio Santos, antes de ir trabalhar para a FTP?

- António Jourdan, antes de ir trabalhar para a FTP?

- José Santos, antes de treinar o Sérgio Silva?

- José Ribeiro, antes de treinar o Duarte Marques?

- Paulo Sousa, antes de treinar o Sérgio Marques e Pedro Gomes?

- Nuno Calvário, antes de treinar o João Pereira?

Antes dos seus melhores atletas obterem resultados de relevo, estes técnicos, tinham algum trabalho na modalidade, mas nada daquilo que é hoje - e ainda poderá ser melhor no futuro -, e, como tal, não lhes era dado grandes créditos ou atenção. Depois de muitas experiências, muitas tentativas, muitos erros, mas também os resultados que se lhes conhecem, uma coisa não se pode negar: foram persistentes e tiveram trabalho para atingirem esses resultados com os seus atletas.

É normal, em Portugal, um treinador, antes de obter resultados relevantes, ser considerado uma "besta", no sentido de ser um ignorante ou incapaz, mas se provar o contrário, passará rapidamente a ser bestial. Melhor ainda: será admirado por todos, porque tem métodos de treino inovadores, revolucionários até.

E se, de facto, um treinador completamente desconhecido, passar a treinar um atleta extremamente talentoso que é também ele desconhecido e, fruto do trabalho diário, esse atleta obtém elevadas performances desportivas? Não deixará ele de ser olhado com desdém por certas pessoas e passará a ser mais respeitado?

Voltando ao Prof. Paulo Colaço, por quê duvidar das capacidades de alguém que já foi atleta, tem formação académica superior na área desportiva, tem resultados como cientista/investigador e tem resultados como treinador?

Parafraseando alguém muito conhecido: "Deixem-nos trabalhar!"

Notícias acerca do Prof. Paulo Colaço:

1. No site da Federação de Triatlo de Portugal;

2. No jornal O Jogo.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Redes de tráfico de substâncias dopantes

Mais tarde ou mais cedo, se tudo correr bem, e doa a quem doer, notícias como esta irão ser frequentes em Portugal.
O desporto deveria ficar limpo em relação a batoteiros, gananciosos, mercenários e contrabandistas.

domingo, 22 de novembro de 2009

Para aqueles que com algum tempo e alguma paciência ainda vão lendo este blogue, aqui fica a fundamentação - se é que a melhor fundamentação, não é aquilo que vemos todos os dias na rua -, para a mensagem anterior. Isto para que não me acusem com frases como as seguintes "Isso és tu que praticas desporto todos os dias", ou "Queres que toda a gente seja como tu, mas nem todos têm o mesmo tempo e a mesma paciência", ou ainda "Achas que deveríamos ser todos magros, é?".
Trata-se apenas de saúde pública e, num futuro muito próximo, esta será mais uma das muitas e elevadas facturas que todos nós vamos pagar. Não posso deixar de apontar dois grandes culpados: os sucessivos governos que desinvestiram na educação e na saúde e, logo, na prevenção destes e de outros problemas, mas também, o lóbi dos médicos, quando muitos destes optam por colocar as pessoas dependentes de fármacos, cirurgias e atestados médicos, em vez de aconselharem correctamente os seus pacientes para se sentirem progressivamente com saúde física e mental para enfrentar o dia-a-dia.
Aqui ficam as referidas notícias:

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Tão gordos que nós estamos

A propósito de uma Acção de Formação sobre FitnessGram - programa de avaliação da condição física e aconselhamento de crianças e jovens ao nível dos hábitos saudáveis de vida -, que irei frequentar nas próximas semanas, e cruzando este acontecimento com um outro ocorrido num momento de uma aula de Educação Física, com uma das minhas 5 turmas de 7º ano, confirmei algo que tinha vindo a observar e a registar ao longo dos meus 11 anos de serviços prestados como Professor de Educação Física: a condição física dos nossos jovens situa-se no extremo oposto à percentagem de massa gorda desses mesmos jovens. Resumindo: as crianças e jovens - mas também os adultos -, portugueses estão cada vez mais GORDOS!!!

Não quero que fiquem dúvidas: nada me move contra as pessoas gordas, em particular, aquelas que nasceram com essa característica morfológica ou que num determinado momento das suas vidas, não querendo, adquiriram essa característica. No entanto, incomoda-me ver as pessoas a ficarem progressivamente obesas, devido a erros sucessivos cometidos no dia-a-dia.
Para além do facto de, muitos dos meus alunos, estarem com um Índice de Massa Corporal (I.M.C.), ou seja, a Massa Corporal a dividir pela altura ao quadrado (IMC = Massa Corporal / Altura x Altura) acima do valor limite para o género e idade, só o simples facto de eu lhes apresentar alguns tarefas de aula, provoca-lhes de imediato algumas reacções negativas, como se já estivessem cansados só de ouvir e pensar no assunto.

E não existem margens para dúvidas em relação às causas deste problema: elevada ingestão calórica (comer muito) ou/e ingestão de alimentos dispensáveis em termos de valor nutricional (comer mal), em associação com a reduzida ou nula actividade física, à excepção (com muito esforço e contrariados) das aulas de Educação Física, no decorrer do ano lectivo.

Também não é difícil encontrar responsáveis por esta epidemia e até posso afirmar com toda a certeza que este mal da sociedade é muito lucrativo para alguns sectores económicos e grupos profissionais. Senão vejamos e só para dar alguns exemplos: as empresas com interesses no sector alimentar produzem alimentos com elevado teor em açúcar simples e sal, aguçando o apetite das crianças através de publicidade com super-heróis e brindes à mistura; os supermercados disponibilizam extensos expositores com fritos, gomas, chocolates, bolachas e tudo o que nos faz perder a paciência, quando os nossos filhos nos obrigam a seguir por essa rota; a industria farmacêutica esfrega as mãos de contente cada vez que produz mais um "chá ou pílula milagrosa" para o emagrecimento, utilizando para promover esses produtos belas modelos que nunca irão experimentar esse mesmo produto; o sector da medicina estética, actualmente, à conta da imagem de elegância e magreza que impera na sociedade, facturam milhões de euros diários em operações estéticas e internamentos de pessoas que querem à força parecer mais jovens, mais magras e mais bonitas, sem olhar a despesas; os ginásios, também começam a beneficiar desta loucura pela aparência, aos serem invadidos todos os anos - especialmente entre Abril e Junho, ou seja, antes da época balnear -, por pessoas que acumulam quilos de sedentarismo com os consequentes problemas de saúde, as quais esperam destruir em poucas semanas e de forma eficaz, aquilo para que tanto "trabalharam" até ao momento, isto é, excesso de peso; nas escolas, onde os alunos deveriam ser educados em termos de hábitos saudáveis de vida, existe o "jogo da corda", ou seja, de um lado puxam alguns professores para educar as crianças e jovens e do outro lado "puxam" as máquinas de doces e refrigerantes, bem como, um bar escolar recheado com tudo o que não se deve comer, mas com a "bênção" e autorização das direcções de muitas escolas, com a justificação de que é uma fonte de rendimento para o orçamento do estabelecimento.

Resumindo: a gordura de uns é a fonte de rendimento de outros, independentemente do factor saúde, o qual deveria ser o principal motivo de preocupação da sociedade.

Soluções: comer melhor, em termos de quantidade e qualidade, adequadas às necessidades individuais e mexer-se mais, realizando actividade física regular adaptada à idade, género, estado de saúde e capacidades físicas.

Pergunto: quando é que iremos, todos, mudar de atitude?

sábado, 14 de novembro de 2009

CEEPO Venom: Sessão nº 1

Sábado, 14 de Novembro de 2009 , marca a estreia no asfalto da minha CEEPO Venom, numa sessõa que teve a duração de 2 horas. Tendo em conta o facto da estrada estar molhada, redobrei os meus cuidados nos quilómetros iniciais, para evitar uma sempre indesejável queda. A juntar a este facto externo, tinha comigo alguma curiosidade sobre como me iria adaptar à posição sobre a bicicleta e à condução da mesma. Felizmente, correu tudo bem ao longo desta primeira sessão de treino e adorei a posição aerodimâmica que o Sérgio Marques me ajudou a adoptar, permindo-me sentir e explorar as fantásticas qualidades deste modelo de bicicleta da CEEPO, exclusivo para Triatlo de Longa Distância.
Tanto com as mãos nos extensores, ou seja, na posição mais aerodinâmica disponível, como com as mãos mais recuadas e em posição de subida suave ou inclinada, consegui sentir o elevado conforto, transferência de potência e aerodinâmica proporcionadas pela bicicleta após a sessão de ajustamento da bicicleta na terça-feira, 10 de Novembro na LUSOBIKE..
Provavelmente, à medida que realizar mais sessões de treino, irei sentir necessidade de realizar alguns ajustes milimétricos, sobretudo nos extensores, para obter uma posição ainda mais personalizada e confortável. Com essas mesmas sessões, por certo, também irei sentir menor desconforto e dormência naquela zona sensível e de contacto com a parte anterior do selim ;-)
Aqui fica a foto (a minha esposa está a ficar boa - também -, neste assunto) após o treino, com direito a uma borla para o Vitor Lourenço.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ajustamento da CEEPO Venom na LUSOBIKE

Após ter decidido regressar ao Triatlo e, mais concretamente, ao tomar a opção de tentar realizar provas de longa distância, ficou claro para mim que não faria muito sentido, do ponto de vista aerodinâmico e do conforto, realizar o segmento de ciclismo com uma bicicleta para provas em linha como é o caso da minha DROSSIGER SLS. E assim surgiu a CEEPO Venom: a minha primeira bicicleta para Triatlo de Longa Distância!
Desde o momento em que recebi a bicicleta, a curiosidade e as expectativas sempre foram elevadas em relação ao seu ajustamento às minhas medidas antropométricas e a minha adaptação já sobre a bicicleta, após todas as alterações a efectuar em termos de ângulos e distâncias, para que, da posição final sobre a máquina surgisse um compromisso equilibrado entre: ajustamento (distâncias e ângulos) correcto da bicicleta ao utilizador, em função da modalidade (Triatlo) e especialidade (longa distância), o conforto do utilizador e, a preferência/gosto pessoal do utilizador.
Jamais me arriscaria a cumprir sozinho todas as indispensáveis tarefas, até sentir que tinha atingido o ajustamento final da bicicleta. Restava-me uma solução: recorrer à única loja em Portugal que tem capacidade (meios e profissionais competentes e conhecedores da realidade do Triatlo) de resposta para este tipo de serviço, ou seja, a LUSOBIKE, em Linda-a-Velha.
Agendei com o triatleta Sérgio Marques (único triatleta profissional de longa distância em Portugal) uma sessão de ajustamento da bicicleta, ou, como se diz em inglês, bike fitting, a qual decorreu muito bem ao longo das 2 horas em que estivemos (eu, o Sérgio Marques, o José Júlio e o Pedro) concentrados e empenhados em produzir um resultado final com elevada qualidade, o qual, inclusive, poderá evitar que contraia lesões musculares em consequência de uma má postura sobre a bicicleta.
O resultado final da sessão, em termos fotográficos, é o que se segue:

Antes do ajustamento (nem sequer conseguia sentar-me, tal a altura do selim)

Os preparativos, com direito a pedais Exustar a estrear

O José Júlio não quis ficar de fora e meteu as mãos na massa

As mãos cirúrgicas, a concentração e empenho do Engº Marques


Uau!!! Menos 40 gramas de tubo de selim; já dá para comer mais uma queijada

Quase pronta para ser montada pela primeira vez...

Mais uns cortes e ajustamentos, agora nos extensores

Resultado final: ajustada, personalizada e confortável
Se eu fizer menos de 4:30 em Roth, também será graças a vocês. Se não fizer (quase 99,9999% de certeza) a culpa é do kit de pernas que está falsificado.
Muito obrigado pelo profissionalismo, tempo e paciência!!!
Para quem necessitar deste e de outros serviços ou produtos, aqui ficam os contactos:
» Empresa: Lusobike, Lda
» Morada: Rua Paulo Renato 3-A, 2795-147 Linda-a-Velha
» Telemóvel: 963 797 277

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ainda não estou oficialmente inscrito pela equipa de Triatlo do Clube de Triatlo do Oeste, mas já tenho algumas certezas:
1º - É uma equipa de atletas com bons resultados;
2º - É uma equipa com bom ambiente;
3º - É uma equipa com muitos Triatletas vocacionados para o Triatlo de Longa Distância;
4º - É uma equipa que apresenta no seu plantel...flores...

A prova cabal do que escrevi anteriormente está aqui.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Equipa de BTT

Confirma-se a continuidade da Equipa de BTT do Clube do Mato, para a época desportiva de 2010. Como não poderia deixar de ser, continuarei ligado à equipa, embora com menos funções e ambições desportivas que nas duas épocas anteriores.
Informação detalhada sobre este assunto no blogue da equipa.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Equipas 2010

Na época desportiva de 2010, em princípio, irei representar as seguintes equipas:

1. TRIATLO/DUATLO:
» Compeed/Clube de Triatlo do Oeste

2. Ciclismo (estrada)
» Clube de Ciclismo de Évora

Quanto ao BTT, ainda está por decidir se a equipa DINAZOO/DROSSIGER/CLUBE DO MATO - da qual sou co-fundador, juntamente com o amigo Valter Matrtins -, vai continuar a existir, ou não. Tudo se decidirá este fim-de-semana.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Festival Bike Portugal 2009

Nos dias 23, 24 e 25 de Outubro, no decorrer do Festival Bike Portugal 2009, estive como colaborador da TOMAZZINI na nave A, stand 35, particularmente, para dar a conhecer a marca CEEPO e o modelo em exposição, ou seja, a minha primeira bicicleta exclusivamente destinada ao Triatlo de Média e Longa Distância, a CEEPO Venom.
Ora vejam!









Mais informações: ceepo.tripp@gmail.com

terça-feira, 20 de outubro de 2009

CEEPO no Festival Bike 2009, Santarém

Nos dias 23, 24 e 25 de Outubro de 2009, a CEEPO estará em exposição no Festival Bike Portugal 2009, no CNEMA, em Santarém, mais precisamente na nave A, stand 35. Visite a melhor exposição de bicicletas, equipamentos e acessórios para as várias vertentes do Ciclismo em Portugal, e passe no stand da TOMAZZINI, o representante oficial da CEEPO para o nosso país, para ver e receber informações sobre a marca de bicicletas feita por triatletas para triatletas. Teremos todo o gosto em recebê-lo.
Enquanto não chega a hora de nos visitar, delicie-se com o catálogo para 2010 da CEEPO.
Até lá!
Mais informações: ceepo.tripp@gmail.com

domingo, 11 de outubro de 2009

Bicicletas CEEPO: o melhor para os triatletas


Os Triatletas de média e longa distância exigem bicicletas projectadas para provas sem drafting (tal como num contra-relógio individual), e a Ceepo respondeu ao projectar bicicletas de Triatlo puro. Com as necessidades de um triatleta em mente, decidiram construir bicicletas com as tubagens mais finas e os rácios de airfoil mais elevados da indústria das bicicletas, proporcionando alguns dos melhores resultados de túnel de vento em relação à concorrência.

As bicicletas
Ceepo são finas e elegantes, mas ainda assim extremamente robustas. Os técnicos da marca concentraram-se na utilização de engenharia de topo, nos melhores materiais e em processos de produção com elevada qualidade, para projectar a bicicleta ideal para cada triatleta, em função dos seus desejos e experiência, na procura da potência e do estilo pessoal de condução sobre a bicicleta. A óptima geometria das bicicletas Ceepo, garante elevada eficiência de pedalada por um período de tempo prolongado, numa posição estável e com o máximo de conforto, proporcionando aos triatletas a transição para um segmento de corrida de qualidade, após um longo percurso de bicicleta.

A
Ceepo é dedicada a triatletas como você que têm o mesmo objectivo que a marca: ser o melhor.

Para receber mais informações: ceepo.tripp@gmail.com

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

No espaço de apenas um mês, é possível observar e, quiçá, sentir um clima de ansiedade e nervosismo em alguns cidadãos, independentemente da sua formação ou estatuto social. O caso não é para menos: as eleições poderão decidir quem fica e quem vai, quem entra e quem sai, mas também, quem mama e quem fica a ver mamar.
Veremos até que ponto a "vaca nacional" tem leite para alimentar tanta gente que, em vez de procurar uma profissão, desespera por um emprego, onde os trabalhos mais pesados serão:
1. Fazer que faz alguma coisa;
2. Bajular o patrão, que é como quem diz, a cunha que lhe garante o subsídio de aleitamento.
Até quando este "animal" sustentado por quem realmente trabalha e desconta irá produzir alimento?

domingo, 4 de outubro de 2009

2º Passeio BTT - Bombeiros Voluntários de Rio Maior

Comecei os treinos para a época de 2010 com a minha participação no 2º Passeio dos B.V.R.M., realizado hoje, 4 de Outubro de 2009. Sendo um evento tão próximo de casa e a favor da corporação da qual sou sócio com quotas em dia, não poderia deixar de estar presente e de cumprir o duplo objectivo de treinar e ajudar os BVRM.
Com duas distâncias à escolha - 30 ou 60 quilómetros -, partiram para o evento, seguramente, 150 a 200 participantes, sob condições atmosféricas óptimas, apesar de algum nevoeiro que a pouco e pouco deixou os raios de Sol irromperem e aumentarem um pouco a temperatura. O percurso era bastante acessível e agradável, com alguns desafios a subir e descer, bem distribuídos pela parte final do percurso mais longo.
Pelo que me apercebi, e tendo em conta que o evento era considerado um passeio em BTT, a organização, em termos globais, correspondeu às expectativas dos participantes, com um percurso aceitavelmente bem marcado - poderiam colocar mais fitas e com menos distancias entre estas -, bons abastecimentos, meios de emergência em vários locais, passagens perigosas em alcatrão com pessoal da organização, duche e lavagem de bicicletas no final, brindes de participação e, presumo, um bom almoço para repor as calorias dispendidas.
Resumindo, por mim, não de precisa de muito mais para continuar a ser um sucesso, proporcionando bons momentos de treino e convívio associados à BTT.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

SOU ABSOLUTAMENTE CONTRA
TODO E QUALQUER MÉTODO DE
DOPAGEM NO DESPORTO!!!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

E ainda dizem que elas são fraquinhas e que não aguentam muito e coiso e tal.
Ora cliquem aqui .

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Parabéns!

Ricardo Marinheiro
Medalha de Prata no Campeonato do Mundo de XCO, Júniores

Nelson Oliveira
Medalha de Prata no Campeonato do Mundo de Contra-Relógio, Sub-23


João Pereira
Medalha de Bronze no Campeonato do Mundo de Triatlo, Sub-23


Tiago Silva
Medalha de Bronze no Campeonato do Mundo de Duatlo, Sub-23

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Fim da linha



Infelizmente, a equipa de Ciclismo SKODA Irmãos Leite/Bicicar/ACRTX Tourencinho, do Concelho de Vila Pouca de Aguiar, vai terminar a sua actividade.
Após duas épocas a representar esta equipa transmontana, só posso dizer que passei muitos e bons momentos, dos quais se irão manter grandes amizades com os elementos da equipa.
Utilizando uma frase célebre no grupo: "Já foi bom, não foi?"
Sem dúvida alguma!!!

domingo, 27 de setembro de 2009

Doping nos Masters

Em alguns meios de comunicação social, a noticia de alegados casos de doping Volta a Portugal Masters 2009 só poderá surpreender quem não tem vindo a acompanhar o s acontecimetnos nesta matéria em torno do Ciclismo. Sempre afirmei que a Volta Masters seria, e foi, um evento importante para esta categoria. Mas também mantenho outra certeza: se os controlos fossem em maior número e mais rigorosos, os casos positivos seriam bem mais.
Sei que por parte de quem consome, administra, aconselha e vende estes produtos farmacêuticos sou "visto de lado" e "um alvo a abater", mas que se dane: gosto do desporto e quanto mais limpo (doping e outras batotices) melhor!
As categorias de Masters e Elites Amadores com mais de 23 anos, goste-se ou não, também fazem parte do Ciclismo, pagam filiações e têm direito a um tratamento justo e à verdade desportiva. Caso contrário, passariam estas categorias à clandestinidade e seria como no culturismo, em que na verdade, quem lá anda toma de certeza químicos como quem come farturas em tempo de feira. O ciclismo deve ser visto como uma modalidade, um todo, e não, categoria a categoria, sob pena de existir ainda mais discriminação.
Esta época fiz 11 provas de Ciclismo em estrada e 5 das quais, na Galiza. Um dia lembrei-me de perguntar ao melhor ciclista galego do momento, Abel Gomez, se não existiam prémios monetários nas provas deles. A resposta fui simples, directa e esclarecedora: a Real Federação Espanhola de Ciclismo proibiu os prémios monetários nos escalões de Masters.
Fez-se luz na minha cabeça e disse para mim próprio: "pois claro, és amador, com mais de 30 anos, pai de família, tens idade para fazer o que gostas, porque gostas e não por estímulos (€€€) externos".
Esta medida resolvia uma parte do problema em Portugal, relacionado com os "aditivos" para ganhar mais uns trocos.
O problema maior de resolver é o do ego. E há muita gente que com os tais aditivos quer provar que tem muito andamento, que pode fraccionar o pelotão numa subida, que consegue anular todos os ataques, que pode vencer apesar da idade não ser a de um jovem, aparecer no pódio e nas fotos, ir treinar com os amigos e mostrar a camisola de campeão, mostrar uma prateleira cheia de taças e troféus empoeirados. Meus caros: pura ilusão dos aditivos, pois no outro dia é dia de trabalho e quem assistiu à prova, passado pouco tempo nem sabe o nome do vencedor.
Tenho 10 épocas seguidas neste escalão e não preciso de referir nomes de pessoas ou equipas para dar exemplos de como não se deve estar no desporto. Para alguns não é agradável de ler estas linhas, mas não podem negar a verdade e mais tarde ou mais cedo estas reflexões terão que ser feitas e algumas mudanças terão que ser postas em prática, correndo o risco de um destes dias, numa qualquer prova de volta ao bidão, em vez de aplausos recebermos vaias e insultos.
Os que lêem estas linhas e os que não lêem, mas que vão ser informados pelos que leram, pensem no assunto: será que vale a pena arriscar?
Mais detalhes sobre este flagelo no antiDOPING: desporto sem drogas do DN.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Eleições

Atenção: eles andam aí de novo! De tempos a tempos, existe um grupo numeroso de pessoas que, qual personagens da banda desenhada, vestem o seu fato personalizado e saem para a rua, em busca de um bem precioso que os ajudará a manter o seu status quo, como quem diz, o seu poleiro, num qualquer cargo relacionado com a máquina do Estado Português, seja mais acima ou mais abaixo, na hierarquia dos que dizem que querem o bem do povo e a prosperidade da nação valente e imortal. Esse bem precioso, quiçá para alguns, vital, é o nosso voto. Sim, neste período de campanha eleitoral, não importa quem somos, o que fazemos ou como (sobre)vivemos, para esses seres que também são pessoas como os demais - mas que se esquecem de tal condição quando encarnam o papel de político -, o cidadão é um ser único e extremamente valioso, porque, nos dias 27 de Setembro e 11 de Outubro, somos ELEITORES. Portanto, nestas duas datas mágicas, temos um valor acrescido, superior ao do barril de petróleo, ao ponto de ficarem para trás todas as políticas mal implementadas que lesam o cidadão e o país e beneficiam os amigos, familiares e negociantes dos senhores do poder, aparecendo em substituição, novas promessas quase como realidade imediata, assim que é riscada a cruzinha no partido X ou Y. Neste período sensível do ano, não importa se as pessoas cheiram agradavelmente a Chanel nº5 ou exalam um odor insuportável a peixe, se nunca tiveram doenças ou se são portadores do H1N1, o mais importante é aquele beijo, abraço ou aperto de mão, dramaticamente ensaiado, e que no fundo, a quilómetros, transpira a hipocrisia. São assim os nossos políticos, é assim o nosso país, é este o nosso fado, porque o povo já não é quem mais ordena e eles são todos iguais, mas com camisolas diferentes.
Até posso contar uma estória na primeira pessoa a comprovar este facto. Ora cá vai: um determinado candidato de uma lista telefonou-me a dizer que voltaria a telefonar-me para marcar um encontro, no qual iria apresentar-me o projecto por si encabeçado, de modo a que eu fizesse parte do mesmo. Na segunda vez que me ligou, voltou dizer-me a mesma coisa e, até hoje, não me ligou mais. Estranhei a situação, mas não anseie o prometido contacto à medida que o tempo foi passando, acima de tudo porque sempre achei que seria mais um para fazer número, de modo a compor a lista. Alguns dias depois, ao ler o jornal local, percebi o porquê de não ter recebido o prometido telefonema, e tão pouco reunir com o candidato político: o sr. cabeça de lista de um projecto político passou para a lista de uma coligação política. Eu já tinha lido e ouvido sobre fenómenos destes, mas nunca estive tão próximo de algo do género. Pergunto-me: será que fiquei infectado?

domingo, 20 de setembro de 2009

IV Passeio BTT de Alguber

Não estava na minha agenda inicial realizar este passeio, mas tendo em conta a proximidade do local da prova, levantei-me cedo e fiz os 7 quilómetros que distam entre a minha casa a povoação de Alguber, contribuindo com a minha presença no evento realizado pelos vizinhos Falcões do Montejunto. Dada a feroz concorrência de outros passeios e provas geograficamente próximas, o IV Passeio de Alguber teve muitas dezenas de participantes, mas julgo eu, deve ter ficado aquém das expectativas e do empenho das pessoas da organização, que colocaram no terreno um passeio com duas distâncias distintas (25 e 60 quilómetros), bem marcado - apesar de alguém mal intencionado tirar umas quantas fitas -, com estradões e trilhos muito acessíveis física e tecnicamente, abastecimentos essenciais, banhos e almoço final. Pessoalmente, faço duas sugestões: primeira, assinalar mais e melhor todos os locais potencialmente perigosos; segundo, ter à disposição alguns meios de emergência em locais estratégicos e no final da prova.
Quanto à minha prestação neste passeio-prova - havia prémios monetários para os 3 primeiros dos 60 quilómetros -, acho que podia ter sido dramático, porque não é todos os dias que um Pinheiro tenta fugir ao eucalipto, na tentativa desesperada de evitar uma relação amorosa intempestiva. Mas foi impossível fugir ao destino e lá fiquei durante alguns segundos abraçado à árvore, até que a mesma decidisse seguir o meu percurso. Meio atordoado com esta inesperada relação não-consensual, verifiquei os danos físicos e materiais e, como estava em condições mínimas de continuar em prova, montei na amiga de duas rodas e lá fui pedalando e lambendo as feridas até fim da prova, terminando em 4º lugar ao sprint - as provas só terminam no risco de meta -, ultrapassando o outro colega de muito quilómetros. Ganhou o Gonçalo Penedo (Ota/R Bikes), com cerca de 10 minutos de avanço para mim.
Durante alguns dias, vou antecipando as sensações da "idade do condor", pois há medida que me mexo é condor aqui, condor ali, condor acolá...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Infelizmente, mais do mesmo

Em Portugal, por todos os meios, tentou-se que situações como a do alegado caso de doping do vencedor da edição de 2009 da Volta a Portugal em Bicicleta, Nuno Ribeiro, não ocorressem, sabendo-se de antemão que poderia "matar" o Ciclismo Português. Para já, está muito ferido e a esvair-se lentamente, se tivermos em linha de conta que restam apenas cinco equipas (pseudo)profissionais.

Sem nós - o público -, sabermos, as equipas foram sendo alertadas para o que aí poderia vir, mas os vícios e as pressões vêm de longe e, afinal de contas, cumprindo mais uma das velhas tradições portuguesas, o mal acontecesse sempre aos outros e nunca a nós, por isso, podemos estar descansados e manter as habituais rotinas de risco.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Integração

Fechei os olhos e fiz um exercício mental algo difícil: imaginei como seria o dia-a-dia de uma adolescente num país distante e bem diferente de Portugal. É todo um mundo de diferenças, a todos os níveis, a começar pelo idioma e pela dificuldade de comunicar, nem que seja, em inglês, e quando não restam alternativas, ter que gesticular, apontar ou desenhar para expressar uma necessidade ou pensamento. Por outro lado, na adolescência, há quem seja mais extrovertido e acelere o processo de aprendizagem e integração, mas a introversão, a timidez e a baixa auto-confiança, acrescentam dificuldades às rotinas diárias. Diariamente, enquanto não se está minimamente informado e rotinado para ter autonomia, a dependência de terceiros é por demais evidente para realizar as tarefas mais simples, tais como, apanhar o autocarro, realizar o percurso até à escola, ser assídua e pontual às aulas, comer, beber, brincar. Bom, até olhar de frente para o seu semelhante é um acto penoso e denota alguma vergonha e submissão, na expectativa de obter ajuda e compreensão, sem falar uma palavra ou mexer um dedo.
Calma Maria, nós vamos ajudar-te e estás a ser um desafio humano e profissional do tamanho desta aldeia global.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

1º Afogamento

Ontem, 14 de Setembro de 2009, realizei a minha primeira sessão de Natação, em piscina de 50 metros, com vista à preparação da época desportiva de 2010, em particular, a participação no Challenge Roth 2010, que é tão somente uma prova de Triatlo de Longa Distância, com os seguintes segmentos e distâncias: Natação, 3800 metros; Ciclismo, 180 quilómetros, e Atletismo, 42195 metros (Maratona). Sim, sim, tudo no mesmo dia e, de preferência com pausas curtas nas transições.
Ainda em relação à sessão de treino de Natação, devo referir que o ritmo foi muuiitttooo llleeennntttooooo, à medida que realizava as 2 x 400 metros (200 crol, 100 costas e 100 bruços), com uma pequena pausa para compor os óculos e atar os calções. Não me afoguei muito, mas os efeitos colaterais fizeram-se sentir logo após a banhoca, ou seja, reacção ao cloro e muitos espirros.
Não obstante estas dificuldades, foi bom estar a nadar com um objectivo em mente e agora já só falta receber o plano de treinos mágico do Moirinho da Natação para ver se tiro qualquer coisa como...deixa cá ver...pelo menos 5 minutos ao meu melhor tempo sobre 3800 metros, que é de 1hora 11 minutos e 22 segundos.
Bora lá meter água!