segunda-feira, 28 de maio de 2012

Triatlo Longo S.Jacinto, Aveiro | 27/05/2012 | Balanço

Em representação do Ateneu Artístico Cartaxense, pela 3ª vez consecutiva, conclui o Triatlo Longo de S.Jacinto, Aveiro, na distância 1/2 ironman e, simultaneamente, Campeonato Nacional de Triatlo Longo Individual.

Muito obrigado ao meu clube pelo imprescindível apoio.

Todas as entidades coletivas e individuais que participaram neste evento fizeram, uma vez mais, com que o Triatlo de S.Jacinto se tornasse num grande evento desportivo e com imensa margem de evolução.

O local é excelente, os percursos são rápidos, em particular o de ciclismo, tecnicamente a prova foi bem organizada e controlada, e teve muitos participantes (e pode ter ainda mais).


Há que dar os parabéns a quem organiza e a quem participa em eventos com esta qualidade e, felizmente, com custos reduzidos para os participantes.

Uma semana antes não pensei que pudesse ter tantos motivos para satisfação ao participar na prova. Desde a viagem partilhada com o amigo Rui Gameiro (obrigado Rui, pela boleia e paciência), até ao convívio com todos os outros triatletas e acompanhantes, só tenho boas recordações do Triatlo de S.Jacinto. Só tive pena de não ter falado, de todo ou durante mais tempo, com todas as pessoas que habitualmente contacto pessoalmente, por email ou pelo facebook. Esperemos que existam mais oportunidades, porque motivos de conversa não faltarão, por certo. 

Quanto ao meu desempenho, com excepção do segmento de natação, durante o qual demorei mais 2 minutos em relação à edição anterior, consegui colocar no terreno tudo e mais um pouco, daquilo que foi a minha preparação (possível) para este Campeonato Nacional de Triatlo Longo. Sempre assumi que gosto de participar em campeonatos nacionais, e sempre que possível, é para aí que aponto o principal pico de forma da época. Toda a época desportiva foi pensada, implementada e ajustada para estar na melhor forma possível no período de tempo compreendido entre os Triatlos de S.Jacinto e de Peniche (Campeonato Nacional de Triatlo por Grupos de Idade). 

O primeiro campeonato superou as minhas melhores expetativas, e só por isso, desportivamente, saí de S.Jacinto imensamente feliz e realizado.

Tendo por base este contexto, acho que o resultado obtido justifica em absoluto o meu enorme contentamento.

Resumo da prova:

a) Natação (1900 m): 0:33:43, média de 1'44"/100m, 95º parcial;
b) Ciclismo (90.1 kms), 2:21:03,
média de 38.1 km/h, 9º parcial;
c) Corrida (21.1 kms): 1:20:42, média de 3'49"/km, 10º parcial;
d) Tempo final: 4:18:43;
e) 12º Lugar absoluto (233 triatletas na linha de partida e 214 triatletas na linha de meta);
f) 
11º  Sénior (115 triatletas);
g) 10º Português na classificação geral absoluta.

Mais informações em:

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Triatlo Longo S.Jacinto, Aveiro | 27/05/2012 | Divulgação

Lá terá que ser, mesmo com a moral longe do nível desejável.
Será a minha terceira e última prova na distância de 1/2 ironman da época, em representação do Ateneu Artístico Cartaxense .
 
Com a quantidade e qualidade dos triatletas inscritos, a prova promete muita animação e competitividade.
Boa sorte e que tudo corra bem e dentro da expectativa de todos os envolvidos no evento! 

Mais informações em:
 

domingo, 20 de maio de 2012

Triatlo de Montemor-O-Velho | 20/05/2012 | Balanço

O dia começou cinzento, ventoso e chuvoso, pensando eu que seria mais que suficiente para as coisas correram mal num domingo, durante o qual iria decorrer uma competição.

Mas não, as coisas só pioraram...

A natação foi ao meu nível habitual, ou seja, uma grande bosta!

Já treinei com vários treinadores e obviamente o defeito é apenas meu e com o mesmo hei-de morrer.  Não estou a ficar mais novo a cada ano que passa e, naturalmente, terá a sua influência, mas tendo em conta os treinos efetuados, fazer quase 29 minutos em 1500m com fato isotérmico não é mau, é uma nulidade.

Após alguma atrapalhação na primeira transição comecei a recuperar imensas posições, num circuito de ciclismo muito favorável para as minhas características, devido ao piso molhado, uma subida seletiva e muitas curvas e rotundas. E eis que, o inesperado acontece na subida à quarta volta, numa alteração de desmultiplicação a corrente ficou presa e para que voltasse a engrenar, continuei a pedalar e...parte-se a corrente, deixando-me literalmente a pé.

É um dia perdido, uma prova por acabar, um contributo que não se pode dar à equipa, um desânimo muito grande e uma sensação de nada poder fazer para remediar a situação.

Não só, mas também pelos acontecimentos de hoje, pondero sinceramente não alinhar no Triatlo Longo de S.Jacinto. Outros motivos começam a justificar a minha ausência: serei o único representante do meu clube; é muito longe de casa; viajar sozinho; saída no sábado para competir no domingo; possivelmente, todas as despesas serão por minha custa e este ano o panorama económico está a ficar insuportável; à partida, no primeiro segmento, cada vez levo maior desvantagem. Para fazer por fazer, com este estado de espírito, mais vale ficar em casa.

Parabéns aos meus colegas do Ateneu Artístico Cartaxense Duarte Barreto (a recuperar de lesão), Paulo Silvestre (abdicou de estudar por várias horas), Miguel Menezes (1ª vez que faz um Triatlo na distância olímpica e pontua para a equipa), Carla Ribeiro (subiu ao pódio por ser a 3ª sénior feminina). A equipa ficou em 12º lugar em 22 equipas pontuadas. Ao Helder Moringa, que furou a roda de trás, uma palavra de ânimo, uma vez mais, pois sei bem a frustração por ele sentida. Acho que esta gente amadora merecia mais respeito, mais apoio e mais reconhecimento.

sábado, 19 de maio de 2012

Sessão de treino de 18/05/2012

Sobre a sessão de treino ontem realizada, nesta mensagem, ficam alguns dos aspectos principais da mesma. 

1. Segmento 

Corrida a pé, realizada em pista sintética de 400m.

2. Objectivo competitivo

A curto prazo, preparar o Triatlo de Montemor-o-Velho.
A médio prazo, preparar o Campeonato Nacional de Triatlo Longo em S.Jacinto, Aveiro. 

3. Microciclo de treino

Sessão de treino pertencente ao microciclo pré-competitivo, antes dos Triatlos de Montemor-o-Velho e S.Jacinto.

4. Objectivos da sessão de treino

- Treinar o limiar anaeróbio.

5. Duração e distância

No total, a sessão teve a duração de 46' e 9 kms de distância. 

6. Descrição da sessão de treino

- Aquecimento: 11' (Zona 1).
- Tarefa principal: 12x400m (Zonas 3-4) I=1'20" (Zona 1)
- Retorno à calma: 6' corrida contínua (Zona 1). 

7. Nutrição

- 1 Bidão de 500ml com GOLD NUTRITION Fast Recovery após o treino. 

8. Observações

- Intensidade de esforço progressiva, repetição a repetição, monitorizada através do TIMEX Global Trainer.
- Durante cada pausa ativa percorria 150m.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Triatlo de Montemor-O-Velho | 20/05/2012 | Divulgação

A vila  de Montemor-o-Velho, irá receber a primeira etapa do Campeonato Nacional Individual de Triatlo, que também contará para a competição por clubes. 
A prova principal será disputada na distância olímpica, ou seja, 1.5 km a nadar, 40 km a pedalar e 5 km a correr.

Se tudo correr como planeado, lá estarei com os meus colegas de equipa, para darmos o melhor de nós, em representação do do Ateneu Artistico Cartaxense .
 
Boa sorte e que tudo corra bem a todos!



Mais informações em:
 

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sessão de treino de 15/05/2012

Sobre a sessão de treino realizada, nesta mensagem, ficam alguns dos aspectos principais da mesma. 

1. Segmento 

Ciclismo de estrada, com a GIR´S Gmax fornecida por www.oxygen-bikes.com

2. Objectivo competitivo

A curto prazo, preparar o Triatlo de Montemor-o-Velho.
A médio prazo, preparar o Campeonato Nacional de Triatlo Longo em S.Jacinto, Aveiro. 

3. Microciclo de treino

Sessão de treino pertencente ao microciclo pré-competitivo, antes dos Triatlos de Montemor-o-Velho e S.Jacinto.

4. Objectivos da sessão de treino

- Realizar mudanças de velocidade, simulando a situação de competição.
- Treinar a potência muscular.
- Treinar a potência aeróbia.

5. Duração e distância

No total a sessão teve a duração de 1:21 e 43 kms de distância. 

6. Descrição da sessão de treino

- Aquecimento: 20' (Zona 1).
- Tarefa principal: 15x2' (Zonas 3-4) I=2' (Zona 1)
- Retorno à calma: 30' corrida contínua (Zona 1). 

7. Nutrição

- 1 Bidões de 500ml com GOLD DRINK Premium frutos silvestres (que pinga boa!).  

8. Observações

- Intensidade de esforço progressiva, repetição a repetição, monitorizada através do TIMEX Global Trainer.
- Durante 10-15" iniciais, efetuei uma mudança de velocidade brusca, em pé e com as mãos na parte inferior do guiador, para relançar a bicicleta e simular uma "fogachada", passando dos 25-30 km/h para os 35-45 km/h, em terreno plano.
- A cada repetição as desmultiplicações no prato de 53 dentes, deveriam permitir uma cadência entre 90-10 rpm e durante a pausa ativa, a mesma cadência mas no prato com 39 dentes.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Triatlo Longo de S.Jacinto (27/05/2012): partilha de transporte

Pretendo partilhar transporte e respetivas despesas de combustível e portagens, na deslocação para o Triatlo de S.Jacinto, no dia 27/05/2012. A saída deverá ser no sábado após o almoço.

Estou disponível para:
- conduzir o meu veículo até 5 lugares, com espaço de carga para todo o material (bicicletas e sacos) de 4 participantes;
- deslocar-me para local de encontro entre os vários ocupantes, independentemente da viagem ser realizada no meu veículo, ou não.
 
Para os interessados ou conhecedores de alguém interessado no assunto, aqui ficam os contactos:
- telemóvel: 965 345 520;
- email: pedrommpinheiro@gmail.com;

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sessão de treino de 13/05/2012

Sobre a sessão de treino realizada ontem, nesta mensagem ficam alguns dos aspectos principais da mesma. 

1. Segmento
 
Ciclismo de estrada, com a bicicleta para Triatlo Longo/contra-relógio. 
 
2. Objectivo competitivo

A médio prazo, preparar o Campeonato Nacional de Triatlo Longo em S.Jacinto, Aveiro.

3. Microciclo de treino

Sessão de treino pertencente ao último microciclo de choque antes dos Triatlos de Montemor-o-Velho e S.Jacinto.  
 
4. Objectivos da sessão de treino
 
- Realizar um volume de treino assinalável, tanto em tempo como em distância
- Treinar a capacidade aeróbia com elevação progressiva da intensidade.

5. Duração e distância
 
No total a sessão teve a duração de 3:51 e 120 kms de distância.

6. Descrição da sessão de treino
 
- Aquecimento: 20'.
- Tarefa principal: 60' + 45' + 30' + 15' (Zonas 2-3) I=15' (Zona 1)
-Retorno à calma: 20'. 
 
7. Nutrição 
 
- 2 Bidões de 500ml com GOLD DRINK Premium frutos silvestres (que pinga boa!).
- 2 Patés de frutos.

8. Observações 
 
- Intensidade de esforço progressiva, repetição a repetição, monitorizada através do TIMEX Global Trainer.
- A cada repetição as desmultiplicações no prato de 53 dentes, deveriam permitir uma cadência entre 90-10 rpm e durante a pausa, a mesma cadência mas nos prato com 39 dentes.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Sessão de treino de 07/05/2012

Sobre a sessão de treino realizada ontem, nesta mensagem ficam alguns dos aspetos principais da mesma. 

1. Segmento

Ciclismo de estrada, com a GIR´S Gmax fornecida por www.oxygen-bikes.com .

2. Objectivo competitivo

A curto prazo, preparar o Triatlo de Montemor-o-Velho.
A médio prazo, preparar o Campeonato Nacional de Triatlo Longo em S.Jacinto, Aveiro.

3. Microciclo de treino

Tendo em conta a prova realizada no sábado, esta sessão de treino deveria estar incluída num microciclo de recuperação. Mas dada a proximidade de um dos momentos altos da época de 2012, esta semana deverá ser a última com um volume de treino assinalável, com a intensidade possível, e por isso será um misto de microciclo de recuperação e choque.

4. Objectivos da sessão de treino

- Aferir o estado de recuperação  após o Triatlo Internacional de Lisboa.
- Treinar a resistência específica em plano inclinado.
- Treinar a capacidade aeróbia.

5. Duração

No total a sessão teve a duração de 1:45 

6. Descrição da sessão de treino

- Aquecimento: 15´ durante a saída de casa até ao circuito.
- Tarefa principal: 5 x circuito com subida de 2km ( a subida perfeita), i.é., 5' a 6' de esforço nas zonas 2 e 3, com  recuperação na descida, em zona 1, durante 7' a 8'.
-Retorno à calma: 20' durante o regresso a casa.

7. Nutrição

- 1 Bidão de 500ml com GOLD DRINK Premium frutos silvestres (que pinga boa!).

8. Observações

- Intensidade de esforço progressiva, repetição a repetição, monitorizada através do TIMEX Global Trainer.
- A cada repetição as desmultiplicações foram aumentadas, i.é., início em 39x23 e final em 39x16.
- Os tempos de cada repetição foram evoluindo de 6'34" (aquecimento específico a 70%) até à última repetição em 5'09" (80%).

domingo, 6 de maio de 2012

Triatlo Longo de Lisboa 2012 - Balanço

Em representação do Ateneu Artístico Cartaxense , pela 3ª vez consecutiva, conclui o Triatlo Internacional de Lisboa, na distância 1/2 ironman. 

Estaria a mentir se dissesse que não gostei da prova na sua globalidade. Gostei, e gostei muito. No essencial, não faltou nada. Temos tão poucas provas nesta distância em Portugal , e ainda para mais, o Triatlo Longo de Lisboa é uma prova internacional, com muitos participantes, num local fantástico, sem trânsito no segmento de ciclismo e, nesta edição, até o estado do tempo foi ótimo. Por tudo isto, desejo que a prova se mantenha, mesmo que eu não volte a participar. Parece um contra senso, mas eu explico.

Sabemos que tudo tem custos, especialmente um evento localizado nesta zona geográfica e que a  organização do evento pretende ter lucro, mas já participei em centenas de provas, nas quais por um valor bem menor de inscrição, a organização e os patrocinadores do evento, presenteiam os atletas de forma igual ou substancialmente melhor. Por outro lado, se a prova contasse para um ranking ou campeonato individual e/ou de clubes da FTP e com preços de inscrição ajustados para os triatletas filiados, tenho a certeza que o número de triatletas portugueses na classificação final seria maior. Em Montegordo e S.Jacinto as inscrições custam 25€ para realizar as mesmas distâncias, mas como fazem parte do C.N. de Clubes e Individual, o número de triatletas filiados na FTP presentes na prova é superior ao de Lisboa.  Fica a provocação bem intencionada, para que na edição de 2013, o Triatlo Internacional de Lisboa tenha, pelo menos, 200 participantes na linha de chegada, e se possível, que eu possa estar incluído.

Uma especial palavra de reconhecimento para todos os participantes que concluíram a prova. E fica mais uma vez provado que não é necessário ser-se super atleta, nem estar super bem preparado para concluir um desafio com estas características: querer, é poder!

Para o público que incentivou os atletas a cada passagem fica o meu aplauso. Por poucos que sejam os aplausos e as palavras de incentivo, dão-nos ânimo e obrigam-nos a reagir, seja de que forma for.

Quanto ao meu desempenho, ao contrário das edições de 2010 e 2011, o volume de treino até esta prova foi menor. Mas aproveitando a base de treino das épocas anteriores, e também por falta de paciência para fazer treinos longos em qualquer um dos segmentos, nesta época, apostei num aumento da qualidade do treino, ou seja, menos tempo de treino em cada sessão e mais períodos de trabalho em zonas de treino com maior intensidade de esforço, especialmente no segmento de ciclismo. A verdade é que esse trabalho a solo, sem atingir intensidades de outros tempos, tem-se mostrado muito proveitoso em todas as provas que tenho feito ao longo desta época, independentemente da distância a percorrer. E não esquecer que este ano já vou atingir a marca 38 na escala cronológica. Por isso, fico feliz por ainda ter paciência para treinar, fazer provas e obter uns tempos finais com médias de deslocamento muito interessantes. 

Por outro lado, os muitos anos que levo nesta vida a apanhar empenos sucessivos são bons conselheiros para fazer uma gestão criteriosa das reservas energéticas do início até final da prova. Aliás, antes da partida confidenciei ao Miguel Torres que, para mim, se a prova for bem gerida, só começa a doer a sério a partir dos 10 quilómetros da corrida a pé. Porque se for mal gerida, o sofrimento será precoce e bem maior.

Com uma natação ao meu habitual péssimo nível (perdi quase 10 minutos para o primeiro atleta), saí da água com disposição para fazer o que é habitual: recuperar posições! Pela primeira vez, mais do que à distância que os regulamentos permitem, marquei o meu andamento pelo de um triatleta escocês, visto que a intensidade do esforço era compatível com o ritmo do referido atleta, e desta forma, melhorei 3 minutos em relação à edição de 2011. Cumprindo escrupulosamente o plano nutricional para a prova (1 barra Gold Nutrition Endurance, 3 géis Gold Nutrition Extreme, 1 bidão com Gold Drink Premium, 1 bidão com água), comendo e bebendo a cada 15-20 minutos, entrei no segmento de corrida com energia, sem excessivo desgaste físico e muito confiante para concluir a prova como eu gosto, ou seja, em ritmo progressivo, com uma última volta a registar o melhor parcial do total de quatro. 

Nunca me tinha acontecido, pelo menos de forma tão marcante, controlar o meu ritmo de corrida e o posicionamento em prova em função...da primeira triatleta feminina. Mas foi verdade, em todos os retornos, verificava a distância que nos separava e aproveitava esse facto para mete um pouco mais de pressão em mim próprio. Não que tivesse problema em ser ultrapassado por uma triatleta com muito bom nível, como o caso da inglesa Alisson Rowatt, mas foi uma forma diferente de não amolecer durante a corrida e com isso até ultrapassei mais alguns concorrentes masculinos. E 24'22" após o vencedor, José Estrangeiro, cheguei ao final da prova, naturalmente cansado, mas muito feliz por retirar 6 minutos ao tempo do ano anterior.

Resumo da prova:

a) Natação (1900 m): 0:33:52, média de 1'45"/100m, 119º parcial;
b) Ciclismo (90 kms), 2:23:45,
média de 36.1 km/h,18º parcial;
c) Corrida (21.4 kms): 1:24:49, média de 4'05"/km, 13º parcial;
d) Tempo final: 4:25:43 ;
e) 18º Lugar absoluto (378 triatletas na linha de partida e 361 triatletas na linha de meta);
f)
5º  Lugar no escalão 35-39 anos (83 triatletas);
g) 8º Português na classificação absoluta.

Mais informações em:

Próxima competição:

Triatlo de Montemo-o-Velho

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Triatlo Longo de Lisboa 2012

Triatlo Longo de Lisboa, Parque das Nações, sábado, 5 de maio de 2012, partida às 8:00, no lago artificial do Oceanário de Lisboa.

Seremos mais de 400 triatletas, para nadar 1900 metros, pedalar 90 quilómetros e correr a pé 21 quilómetros, ou seja 1/2 ironman.

Boa sorte a todos e divirtam-se imenso!

Mais informações em:

http://www.lisboatriathlon.com/

terça-feira, 1 de maio de 2012

Não quero ser treinador

Resisti à tentação de ser um treinador à distância, como muito daqueles que não conhecem minimamente os atletas que treinam - em muitos casos nunca se encontraram pessoalmente -, mas que ainda assim cobram, e não é pouco, por um serviço que, muitas das vezes, não passa de um ficheiro de excel/word, várias vezes copiado, colado e enviado para vários clientes. Assim é fácil ser "treinador"!

Por outro lado, ser treinador presencial, seria para mim um segundo trabalho. Apesar de desapontado com o estado atual da escola pública e de uma sociedade onde ter maus hábitos de vida e criticar quem faz desporto e é aparentemente saudável é que é fixe - INVEJOSOS! -, ainda tenho gosto de ensinar quem deixa ser ensinado. Significa então que não me imagino a deixar o ensino para ser treinador, e como não vislumbro a possibilidade de, na cidade das instalações e estágios desportivos, um projeto de formação, iniciação e rendimento na modalidade de Triatlo vir a ter sucesso, ao ponto de, um técnico ser profissional a tempo inteiro, mais vale ficar como estou.

Ser treinador, à distância ou presencial, é um tentador desafio, mas simultaneamente, é um  compromisso e uma responsabilidade para com todos aqueles que confiam no trabalho sério e empenhado de um técnico. Neste jogo do dar e receber da formação e treino desportivo, sobretudo entre técnico e atletas, deverá existir um equilíbrio tal que ambas as partes se sintam devidamente recompensadas. Se ser treinador presencial a tempo inteiro é tarefa árdua, que dizer de quem desempenha tais funções de um modo parcial, ou seja, após a atividade profissional? 

Admiro e respeito muito quem abraça a carreira de treinador, mas tanto quanto tenho conhecimento, tendo em conta as compensações financeiras recebidas por muitos treinadores de diversas modalidades, quem acaba por pagar para treinar é o treinador. Os médicos, enfermeiros, advogados, só par citar algumas classes profissionais, após 18 anos de investimento em formação, fazem isto? 

Naquelas circunstâncias, compreendo a opção de ser treinador, se a mesma tiver motivações como o enorme gosto de ensinar, formar e educar atletas, e em particular, relacionadas diretamente com um projeto de âmbito desportivo e social. De outra forma, poderá ser um trabalho inglório.

No meu caso pessoal, nem quero saber se algum dia seria considerado um bom treinador, mas só o facto de saber que iria tentar ser isso mesmo, iniciar-se-ia logo aí o processo de desequilíbrio, ou seja, teria que abdicar de muitas horas semanais com a família e, claro está, a minha própria prática desportiva de competição também seria relegada para um lugar muito distante do atual. Definitivamente, neste momento e perante o contexto atual, não tenho perfil para ser treinador de nada, nem de ninguém. A menos que muita, mas mesmo muita coisa se altere, sobretudo, a mentalidade das pessoas.

Contudo, continuarei a partilhar informação, a debater ideias e a emitir opiniões, de forma descomprometida, com todos os interessados pela atividade física.

É o mínimo que posso e devo fazer.