sexta-feira, 29 de junho de 2012

Triatlo do Zêzere | 30/06/2012 | Divulgação

No sábado, 30 de junho de 2012, em representação do Ateneu Artístico Cartaxense, estarei em Pedrógão Grande~, para disputar o Triatlo do Zêzere, e assim contribuir para que o meu clube alcance mais uma classificação colectiva nos 10 primeiros lugares desta prova pontuável para o Campeonato Nacional de Clubes.
 
Boa sorte para todos os participantes! 

Mais informações em:
 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Triatlo de Espinho | 16/06/2012 | Balanço

No passado sábado, 16 de junho de 2012, participei no Triatlo de Espinho. Definitivamente, a título individual, não era uma prova que me interessasse muito. Porém, muitas vezes, há que colocar os objectivos coletivos acima dos individuais   e foi com  orgulho e empenho que  conjuntamente com o Duarte Barreto, Helder Moringa e Paulo Silvestre, fizémos mais de 500 kms e abdicámos do nosso descanso e de estar com a nossa família para representar o  Ateneu Artístico Cartaxense

A prova propriamente dita saldou-se por um vasto conjunto de desafios e surpresas agradáveis.  Senão, vejamos: uma temperatura ambiente muito agradável,  pouco vento, uma ondulação do mar que nos obrigou a um esforço redobrado para progredir e navegar com sucesso, mas também permitiu fazer um pouco de surfe corporal, um percurso de ciclismo que por ser técnico (secções de empedrado, várias curas, pequenas subidas, retornos e rotundas) não deu tanto descanso aos habituais chupa-rodas e para acabar, um percurso de corrida na marginal, junto ao mar, com muito público a assistir e aplaudir.

Resumindo, vim de Espinho muito feliz e satisfeito, porque o ambiente entre os colegas e amigos presentes a competir pelo Ateneu Artístico Cartaxense foi e é excelente, e por último, a prova correu muito bem, em termos de segurança e resultados, registando-se meu top 20 individual e o top 8 coletivo.

Resumo da prova:
1. Natação (750 m): 13:52, 68º parcial;
2. Ciclismo (19.3 kms), 32:24, 8º parcial;
3. Corrida (5 kms): 17:21, 13º parcial;
4. Tempo final: 1:03:39 ;
5. Classificação final absoluta: 20º lugar absoluto (128 triatletas na linha de partida e 123 triatletas na linha de meta);
6. Classificação final no escalão sénior: 4º classificado, em 36 participantes.
 
7. 8ª Equipa » Ateneu Artístico Cartaxense,

Mais informações em:

Federação de Triatlo de Portugal

Próxima competição:

Triatlo de Pedrogão Grande, sábado, 30 de junho de 2012, 750m a nadar, 20 kms a pedalar e 5 kms a correr.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Triatlo de Espinho | 16/06/2012 | Divulgação

No sábado, 16 de junho de 2012, em representação do Ateneu Artístico Cartaxense, estarei em Espinho para disputar mais uma competição de Triatlo, e com a minha presença pretendo contribuir para que o clube se aproxime dos 10 primeiros lugares do Campeonato Nacional de Clubes, competição que conta já com mais de 40 clubes pontuados.
 
Boa sorte e que a prova seja bem sucedida para todos os envolvidos no evento! 

Mais informações em:
 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Email recebido da SP SPEF / CNAPEF, copiado e publicado na íntegra. 
  
"SPEF / CNAPEF - Em defesa da Educação Física

Caros colegas,

Foi com profunda indignação e total discordância que a comunidade da Educação Física (EF) se confrontou, no passado dia 25 de maio de 2012, com o teor da matriz curricular para implementar no ano letivo 2012/13, disponibilizada no sítio da Direção Geral de Educação (DGE).

A total falta de coerência entre o conteúdo desta matriz e o do documento referente à Revisão da Estrutura Curricular que o Ministério da Educação e Ciência (MEC) apresentou como a proposta final decorrente deste processo, no dia 26 de março de 2012, ao movimento associativo de Educação Física e público em geral, só nos pode levar a concluir que se trata de um equívoco por parte do MEC, um erro que urge corrigir.

Não são minimamente sustentáveis as decisões que o documento encerra. Esta proposta de matriz promove de forma totalmente injustificada, e sem qualquer base científica, uma redução horária da única área do currículo que contribui direta e decisivamente para a saúde da população infantojuvenil portuguesa, num país que, ao nível da Europa, revela uma das mais baixas taxas de prevalência de atividade física e a segunda maior taxa de prevalência de obesidade e sobrepeso na segunda infância. Consequentemente, promove o desenvolvimento de um dos maiores flagelos do século XXI, o sedentarismo, e compromete o imprescindível desenvolvimento de hábitos de vida saudável na população portuguesa, surgindo em contraponto com uma recente resolução da Assembleia da República, que identifica exatamente este problema e reconhece a necessidade de se reforçar a atividade física da população em idade escolar.

Para além de não existirem nenhumas razões conceptuais, científicas e de natureza curricular que fundamentem a agregação da EF, Educação Visual, Tecnologias da Informação e Comunicação e Oferta de Escola numa área intitulada de Expressões e Tecnologias no 3º ciclo, é atribuído um crédito total de minutos a esta área para ser gerido no seio de cada escola, de acordo com o critério dos seus gestores. Tal aglutinação permite que possa vir a desprezar-se totalmente a carga horária que estava definida para a área curricular da EF, por ano/ciclo de escolaridade, que, já por si, era claramente insuficiente face a todas as orientações internacionais, nomeadamente europeias. No caso particular do Ensino Secundário, é proposta uma redução de trinta minutos na carga horária da disciplina de EF, o que perfaz cerca de menos 16 horas de aulas anuais, ou seja, menos cinco semanas de aulas por ano.

O que está em causa não é a atribuição de maior liberdade/autonomia às escolas na gestão das cargas horárias, com a qual, por princípio, concordamos. Contudo, jamais poderemos concordar que, para além da confusão conceptual já referida no 3º ciclo, se apresente uma matriz de forma totalmente anárquica, sem qualquer coerência, que não defina, tal como o faz para o Português,  Matemática e Educação Visual (que não são áreas curriculares, mas sim disciplinas do currículo), o tempo mínimo por semana que a área curricular de EF deve ter em cada escola, do 1º ao 12º ano. Garantido esse tempo mínimo, poderiam as escolas, mediante critérios pedagógicos com vista ao sucesso dos alunos, atribuir mais tempo a determinadas disciplinas, inclusivamente à própria EF.

Os Programas Nacionais de Educação Física e as Metas de Aprendizagem (recentemente elaboradas e daí decorrentes), cujos princípios e modelo têm a nossa total concordância (pois são totalmente fiéis às moções aprovadas pelos profissionais ao longo das duas últimas décadas), são muito claros nas orientações que definem. Foram elaborados na base do compromisso de um mínimo de 3 aulas semanais, em dias diferentes e, desejavelmente, não consecutivos, para qualquer ciclo de ensino, no sentido de garantir coerência no desenvolvimento do currículo desta área na escola sem comprometer os seus objetivos e a sua especificidade.

Passados vinte e dois anos da primeira reforma, está sobejamente comprovado que a carga e a regularidade de atividade física que qualquer criança e jovem até aos 18 anos devem desenvolver são de 60 minutos por sessão e cinco vezes por semana. Esta questão é, aliás, muito clara e encontra-se igualmente muito bem explícita, quer pela unanimidade e multiplicidade de trabalhos de investigação publicados sobre o tema, quer nas últimas orientações curriculares europeias, nas reiteradas recomendações da Organização Mundial de Saúde, pelo Parlamento Europeu, pela European Physical Education Association (EUPEA)  e pelos pareceres emitidos pelas associações representativas dos profissionais de Educação Física.

A EF é, e deverá ser sempre, uma área da formação geral, a par do Português, para todos os alunos até ao final da escolaridade, independentemente das suas vontades e vocações (como é o caso do Desporto Escolar, facultativo), organizada no maior número de aulas semanais possível, na unidade turma, segundo o seu próprio Programa, por objetivos (em termos de competências genéricas por área/ciclo e específicas por matéria/ano), estabelecendo um plano curricular do 1º ao 12º ano, de aplicação flexível e orientada para a realização dos objetivos de ciclo, para todas as escolas.

Como se as más notícias não bastassem, tivemos acesso a um projeto de diploma onde, entre outras alterações, a nota de EF no final do ensino secundário deixará de contar para a média de acesso ao ensino superior, excepto para alunos que queiram fazer prosseguimento de estudos nesta área. A confirmar-se, esta medida provocará um retrocesso tremendo na importância da EF e do seu estatuto de equidade com as suas congéneres da formação geral. A reorganização curricular do ensino básico e a reforma curricular do ensino secundário, regulamentadas pelos Decretos-Lei n.º 6/2001 e 74/2004, respectivamente, vieram como nunca reconhecer a importância da avaliação em EF como um mecanismo essencial e imprescindível de valorização e distinção do trabalho dos alunos e de desenvolvimento da própria área disciplinar, consagrando-a assim, bem como aos seus conteúdos, como uma área de carácter singular e insubstituível, com estatuto semelhante a todas as outras disciplinas do currículo nacional. A manterem-se estes critérios de acesso ao ensino superior, a atribuição de um estatuto de excepção à EF no contexto das demais disciplinas apenas poderia conduzir a situações nada desejáveis como, para além de todas as questões associadas à saúde e à educação do ser humano no âmbito das atividades físicas, prejudicar os alunos que investem nesta área disciplinar e obtêm classificações elevadas (que são a maioria), promover atitudes de pouco investimento na mesma por parte dos alunos e legitimar o estado de coisas no que diz respeito à desigualdade das condições físicas e materiais dos diferentes estabelecimentos de ensino, comprometendo de forma irremediável a educação dos alunos e o desenvolvimento da disciplina.
 
A acrescer aos cortes em relação à disciplina de EF, o que levou agora o MEC a cortar no tempo que cada grupo-equipa, no âmbito do Desporto Escolar, dispunha semanalmente, já de si insuficiente (Despacho normativo 13-A/2012)? Do ano letivo 2010/11 para o ano letivo 2011/12, passou-se de uma atribuição de 4 horas semanais por grupo-equipa para 3 horas (aliás, 135 minutos), e a perspetiva de aumento e garantia de oportunidade de prática desportiva na população jovem é agora reduzi-lo as umas insignificantes 2 horas (aliás, 100 minutos)?
Considerando as graves consequências para as finalidades do sistema educativo nacional e a forte indignação da classe dos profissionais da EF face a estas orientações, solicitámos ao MEC a suspensão destas matrizes e a realização de uma audiência urgente. Entretanto, apelámos através de carta endereçada às escolas, que os colegas, nas suas escolas e junto da tutela, façam urgentemente eco desta preocupação, tomando as providências julgadas necessárias para que o atual estatuto curricular da disciplina de EF não seja prejudicado. Solicitamos-vos igualmente que nos deem conhecimento das posições que tomarem para os endereços eletrónicos institucionais do CNAPEF e da SPEF.

Com os nossos melhores cumprimentos,

Os presidentes das Direções do CNAPEF e da SPEF,

João Lourenço

 Marcos Onofre"

- - -

O Governo Português está a trabalhar arduamente para acabar com a Educação Física e o Desporto Escolar?

O Governo Português prefere ter cidadãos sedentários, gordos, deprimidos, com imensos problemas de saúde?

Sai mais barato ao país gastar dinheiro para tratar doenças como origem no sedentarismo, em comparação com o investimento em mais e melhor atividade física?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Triatlo de Oeiras | 10/06/2012 | Balanço

Há muitos anos que não fazia o Triatlo do Ambiente em Oeiras e confesso que foi com muito agrado que voltei a competir numa prova que é um clássico do calendário de Triatlo.

Os recordes de participantes, divididos em prova e aberta e Campeonato Nacional de Clubes, foram batidos, reflexo do interesse que a modalidade suscita em praticantes de várias faixas etárias, níveis de condição física, géneros, estratos sociais e raças. É neste ponto que a próxima direção da Federação de Triatlo de Portugal também deverá apostar se quiser aumentar substancialmente o número de praticantes não filiados e sobretudo, os filiados, ou seja, o Triatlo é uma modalidade olímpica, portanto, relacionada com o alto rendimento, mas qualquer cidadão pode e deve praticar a modalidade ou uma das suas variantes, nas mais diversas distâncias propostas, porque é um desporto onde há espaço e tempo para todos participarem, desafiarem e evoluírem. É preciso desmistificar que o Triatlo é sempre uma modalidade extremamente exigente a nível financeiro, físico e psicológico. Essa realidade aplica-se à alta competição ou aos triatletas que definem objectivos mais exigentes e ambiciosos, seja em termos de classificações, tempos finais ou distâncias mais longas, como é o caso da mítica distância ironman

Quanto ao meu desempenho em prova, após uma semana praticamente sem treinar, por opção, fiquem surpreendido com o resultado no segmento de natação, durante o qual consegui entrar na água sem problemas, nem atropelos de maior, tendo apenas sido claramente abafado na viragem da primeira bóia, onde a confusão se instalou devido à corrente. Parece óbvio que se investir um pouco mais neste segmento, num dia normal, poderei baixar dos 12 minutos em 750 metros e dos 25 minutos em 1500metros, com fato isotérmico. O tempo dirá se consigo motivar-me e empenhar-me para operar essa mudança.

Após uma transição bem conseguida, entrei num percurso de ciclismo demasiado rápido e fácil para quem se limita a seguir em grupo sem repartir esforços na cabeça do grupo. Muito sinceramente, já nem ligo muito ao assunto, limitando-me a pedalar o mais rápido que for possível e se alguém quiser ajudar, aproveito e agradeço, porque não há tempo a perder a pedir ajuda ou a organizar o grupo onde me insiro. É simples: quando não quiserem puxar, puxo eu!

Na corrida final, em consequência, do desgaste do ciclismo, da reduzida frequência de treinos semanais e da pouca vontade em correr mais rápido, evitei uma intensidade demasiado elevada, e limitei-me a cumprir a distância em modo de semi-conforto, completamente o oposto daquilo que sucedeu há uma semana no Triatlo de Peniche. 

O pior de tudo foi depois da prova, quando comecei a sentir várias contraturas e uma fadiga tal que me deixou lento de movimentos e com uma soneira descomunal. É a consequência natural de fazer provas sem treinar regulamente. 

Mas aproxima-se o Triatlo de Vila Viçosa, outro clássico do calendário nacional, e tendo em conta as características da prova, só de pensar, já me sinto motivado. Até já desenhei o esboço do plano de treinos específico para a prova. Só falta começar a treinar, que é o que farei a seguir a publicar esta mensagem, aproveitando bem a hora de almoço.

Um agradecimento especial a todas as pessoas com quem falei, que me incentivaram ao longo da prova e que fizeram registos fotográficos. A juntar a estes importantes aspectos, não posso deixar de referir o companheirismo e a amizade entre atletas e acompanhantes do do Ateneu Artístico Cartaxense. Obviamente, a base desta satisfação é a prática pura e simples do Triatlo, mas a isso se somar todos os outros aspectos que referi, os treinos e a participação em provas tornam-se muito mais agradáveis.

Resumo da prova:

1. Natação (750 m): 12:46;
2. Ciclismo (19.3 kms), 31:38;
3. Corrida (5 kms): 18:17, 28º parcial;
4. Tempo final: 1:02:42 ;
5. Classificação final absoluta: 58º lugar absoluto (382 triatletas na linha de partida e 372 triatletas na linha de meta);
6. Classificação final no escalão sénior: 13º classificado, em 128 participantes.
 
7. 15ª Equipa » Ateneu Artístico Cartaxense,

Mais informações em:

Federação de Triatlo de Portugal

Próxima competição:

Triatlo de Espinho, 16 de junho de 2012, 750m a nadar, 20 kms a pedalar e 5 kms a correr.

sábado, 9 de junho de 2012

Triatlo de Oeiras | 10/06/2012 | Divulgação

No domingo, 10 de junho de 2012, em representação do Ateneu Artístico Cartaxense, estarei em Oeiras para disputar um dos mais antigos triatlos disputados em Portugal: o Triatlo do Ambiente.


Após uma fase da época em que consegui alcançar os dois principais objectivos desportivos individuais da época - 10º português no Campeonato Nacional de Triatlo Longo em S.Jacinto e 3º lugar no Campeonato Nacional de Grupos e Idade (35-39 anos), em Peniche -, entro numa nova fase fase da época desportiva, com a forma física num nível inferior ao atingido durante o pico de forma entre 27 de maio e 2 de junho.
A nível coletivo, com a minha presença na prova a realizar no concelho de Oeiras e cuja partida será na Praia da Barra, também pretendo contribuir para que o Ateneu Artístico Cartaxense alcance os 10 primeiros lugares do Campeonato Nacional de Clubes.
 
Boa sorte a todos e que a prova seja uma animada e divertida agitação partilhada por um total superior a 600 participantes! 

Mais informações em:
 

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Para quê ler?

Tenho estado atento à notícias na rádio e nos jornais, não tanto às que se referem aos milionários pontapeadores de bola a gastar 33000€/dia em hóteis em representação de uma país em crise, a pagar impostos como nunca e a bater recordes do desemprego. Ups! Afinal também estou atento a estas notícias. Pudera! Cada vez que pago impostos, meto combustível no depósito do carro, vou ao supermercado, faço um telefomena, bebo uma bejeca, estou a contribuir de forma direta e indireta para esses ricaços. Estamos cercados pela máfia do futebol! E os meios de comunicação social estão todos absolutamente controlados por estes poderes. E ainda pedem para fazer corridas, cantar cantigas pimba de apoio e acenar bandeiras? O CQFT!!!

Baseado em experiências anteriores, faça-se uma comparação com o apoio aos Atletas que irão representar Portugal nos Jogos Olímpicos em Londres. Qual comparação? Não é possível comparar nada, porque não há bom senso, nem justiça na atribuição de apoios. E esse desporto de fanáticos e carregado de corrupção, tem representação nacional nos JO 2012? Não tem! Mas se tivesse, seria ainda bem pior para os restantes atletas. Percebe-se perfeitamente porquê.

Caramba, já me perdi nas notícias! Ah, já me lembro! 

Ao que parece, há mais uma revisão curricular em marcha e, uma vez mais a estratégia é retirar tempos letivos às expressões, em particular, à Educação Física e ao Desporto Escolar, mas também à Música, Educação Visual e Educação Tecnológica. Os alunos já vomitam Matemática e Língua Portuguesa, mas continuam a insistir em atribuir mais tempos letivos, mais apoios e exames, sem que os resultados sejam claramente visíveis. Continuam a insistir que "mais é melhor", sem perceberem que mais, é mais aversão a estas disciplinas. Ontem, em conversa com duas colegas de Educação Tecnológica, chegámos à conclusão que estes governantes não querem sabem do mal que estão a fazer ao país, e talvez só se irão aperceber verdadeiramente do impacto de certas medidas quando sucessivas gerações, supostamente bem educadas no sistema de ensino público, se transformarem em cidadãos gordos, deprimidos, agressivos, dependentes de medicamentos e várias outras substância psicoativas e sem capacidade crítica e criativa, ou seja, pessoas facilmente manipuláveis. Obviamente, quem pode e quer pagar, colocará os seus filhos a salvo em instituições de ensino privadas e cooperativas, que primam pelo rigor, pela disciplina, pela qualidade do ensino ministrado. Os outros? Desenrasquem-se se quiserem sobreviver!

Outra notícia para complementar as duas anteriores, refere-se às conclusões sobre o abandono escolar precoce em Portugal, bem como o nível de formação académica dos portugueses. Ou seja, a nível europeu continuamos no pódio do abandono escolar e longe de alcançar a taxa de 40% de licenciados. Afinal, um dos maiores desígnios do (des)governo do falso engenheiro não foi conseguido. O homem e os seus cegos súbditos, apesar dos enormes recursos envolvidos, não conseguiram entrar na média da União Europeia. Entre muito outros "esforços" por parte do atual estudante de filosofia em Paris, concluímos que os alunos dos vários níveis de ensino: a) não reprovam do 1º para o 2º ano do 1º ciclo do ensino básico, b) faltam às aulas de forma injustificada e ainda têm provas de recuperação absurdas para evitar reprovar, c) recebem apoio social escolar, mesmo que faltem às aulas, d) podem transitar de ano com 3 ou 4 níveis negativos e por vezes mais, e) não podem ser expulsos da escola por maus comportamento, incluindo agressões físicas e verbais a colegas, professores e funcionários, f) recebem material escolar, senhas de refeição e outros subsídios para se manterem nas escolas, g) não reprovam em alguns casos e cursos, a menos que apresentem absentismo escolar elevado ou total, h) apresentem as mais ridículas justificações e atestados médicos que têm que ser aceites para evitar mais complicações burocráticas, i) mudam para cursos do secundário menos exigentes para conseguir médias mais altas de acesso ao ensino superior,  j) entram no ensino superior com médias negativas, l) frequentam cursos do ensino superior sem qualidade, nem saídas profissionais, m) têm acesso ao ensino superior apenas com o 9º ano e uma prova de ingresso, quando têm mais de 23 anos, n) concluem licenciaturas em 3 anos e um mestrado em 2 anos, quando anteriormente necessitavam de 5 anos para uma licenciatura, o) são aliciados para fazer mestrados com equivalência imediata a boa parte das disciplinas do 1º ano, quando portadores de licenciatura pré-Tratado de Bolonha, p) frequentam doutoramentos em que não existe nenhum professor doutor a ministrar aulas, q) recebem sucessivamente certificados de 2º ciclo, 3º ciclo e secundário em menos de um semestre de "aulas", muitas das vezes apresentando um dossiê-portefólio comprado ou copiado, r) plagiam integralmente teses de mestrado e doutoramento, e nem é preciso chegar à letra z. 

Depois de todos estes "esforços" para atingir as metas europeias, o que falta fazer?

Com todos estes exemplos  e mais alguns que se podiam enumerar, com a má ou inexistente educação e transmissão de valores por parte de pais e outros encarregados de educação, o que é que a escola pública pode ensinar aos alunos? Colocada a questão de outra forma, o que é que os alunos procuram aprender na escola pública?

Mas lembrei-me agora mesmo duas medidas absolutamente eficazes e infalíveis para resolver alguns destes problemas: 

1) o governo paga aos casais portugueses um subsídio vitalício por cada filho que nasça vivo. Aqui resolvem-se dois problemas de uma vez só: diminui-se a taxa de interrupção voluntária da gravidez e aumenta-se a natalidade.

2) assim que a criança nasce, recebe automaticamente o diploma de professor doutor, e depois vai recebendo carimbos nos vários estabelecimentos de ensino que frequenta, onde só vai lá para comer, beber, conviver com os amigos, consultar a internet e ser servido pelos professores e auxiliares que, com um pouco de sorte, ainda se oferecem generosamente para lhes limpar o rabo e assim justificar o vencimento mensal.

Com tudo isto, não admira que o povo fique cada vez mais burro, mais pobre, mais gordo e mais bruto. Aliás, o ditador Salazar fez o mesmo, mas com estratégias mais diretas, mais óbvias e recorrendo à repressão. Os métodos atuais são mais refinados e levados à prática por gente sofisticada, muito avançada intelectualmente e que sabe o que é melhor para o seu próprio benefício e para os membros do gangue de saqueadores dos país.

No meio de tudo isto, o que penso eu fazer para contrariar esta situação?

Simples: apesar de cada vez receber menos pelo meu trabalho, apesar de cada vez o meu trabalho ser menos valorizado por muita gente que me rodeia, diariamente, continuo empenhado em ensinar e ajudar quem se mostrar interessado em saber mais, em fazer melhor, em afastar-se da mediocridade, em recusar o conformismo e o comodismo. Resumindo, colaborar com quem quer evoluir!

Chegou ao fim deste texto? Parabéns! Porque não interessa nada o que aqui escrevi. O mais importante é o jogo de sábado com a equipa de uma dos países que nos irá escravizar económica e financeiramente durante várias décadas. Certo?

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Triatlo de Peniche | 02/06/2012 | Balanço


No sábado, 2 de junho de 2012, em representação do Ateneu Artístico Cartaxense, participei no XXIX Triatlo de Peniche, disputando o Campeonato Nacional por Grupos de Idade, em especial, o grupo dos 35-39 anos.

Foi um "3 x 3 x 3 x 3 x 3", ou seja, 3 épocas seguidas a disputar 3 campeonatos de Triatlo por grupos de idade por 3 clubes diferentes, subindo pela 3ª ocasião ao terceiro lugar do pódio. Mas há que dar os parabéns ao David Caldeirão, por ser um justo vencedor do referido escalão, fugindo e resistindo como pode ao ataque do segundo classificado, Sérgio Dias, chegando separados por apenas 7 segundos.
Quanto à prova, na globalidade, felizmente, cada  vez mais concorrida, a chuva ainda ameaçou estragar a grande festa do Triatlo de Peniche. Esta cidade é o berço desta modalidade olímpica, acolhendo a primeira prova de Triatlo no longínquo ano de 1984. Mas à hora marcada, já sem chuva, mais de 300 triatletas iniciaram com o habitual entusiasmo o segmento de natação.

Da minha parte, ainda quero compreender melhor como é que a coisa me correu tão bem, ao ponto de ter realizado o melhor desempenho aquático até hoje na distância de 750 metros. Boa partida, boa navegação braçada potente e consegui sair à frente de muitos atletas que me servem de referência.
Depois foi a cavalgada habitual, e desta vez com a colaboração regular do José Mário Ribeiro, consegui apanhar e ultrapassar vários grupos e atletas que normalmente só os consigo ver quando já estão a comer fruta na zona de recuperação, após a prova. O circuito era um pouco técnico em algumas secções e o vento lateral junto ao mar também dificultava a tarefa, mas ontem era um dia para não se hesitar por um segundo em momento algum, porque o pódio só tem 3 lugares e o 4º lugar a mim era coisa que não me assistia nem um pouco.

Olhando para os adversários que seguiam no meu grupo, quando aterrámos no parque de transição, apercebi-me que depois de todo o esforço despendido na bicicleta, seria muito difícil ganhar ao Sérgio Dias, bem como ao David Caldeirão que seguia na frente do escalão 35-39 anos com um avanço considerável. Contudo, só depois de cruzada a linha de meta é que se podem retirar conclusões e como tal, durante as 3 voltas ao percurso de corrida a pé o pensamento era só um "ultrapassar tudo o que mexe". 

A chegada à linha de meta não trouxe novidades e com grande satisfação confirmaram-se as minhas expetativas, obtendo o resultado que desejava e para o qual me preparei desde novembro de 2011.

Ainda a respiração estava acelerada e o pensamento um pouco turvo e surge mais uma prova de que o desporto aproxima as pessoas e ajuda a colocar uma pedra sobre certos acontecimentos, permitindo abrir um novo capítulo do relacionamento humano.

E depois foi a festa do pódio, próximo da meta, desta vez sem o habitual lanche, mas este formato permite que todos os atletas das provas aberta (Aquatlo) e principal (Triatlo) sejam vistos e aplaudidos por um maior número de público.

Resumo da prova:
1. Natação (750 m): 12:16, 112º parcial;
2. Ciclismo (21.8 kms), 35:16, 2º parcial;
3. Corrida (4,8 kms): 16:25, 28º parcial;
4. Tempo final: 1:03:58 ;
5. Classificação final absoluta: 30º lugar absoluto (314 triatletas na linha de partida e 298 triatletas na linha de meta);
6. Classificação final no grupo de idade 35-39 anos masculino: 3º classificado, em 41 participantes.
 


Fotos da prova AQUI

Mais informações em:

Federação de Triatlo de Portugal

Próxima competição:

Aquatlo de Coruche, 7 de junho de 2012, 750m a nadar e 5 kms a correr.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Triatlo de Peniche | 02/06/2012 | Divulgação

No sábado, 2 de junho de 2012, em representação do Ateneu Artístico Cartaxense , estarei em Peniche para disputar o Campeonato Nacional de Grupos de Idade, particularmente, no escalão dos 35-39 anos.

Nas duas edições anteriores, a "medalha de bronze", correspondente ao lugar mais baixo do pódio, veio para o concelho de Rio Maior. Para não variar, este anos, a competição vai estar feroz e no seguimento da prova de S.Jacinto, tendo em conta a curtas distâncias da prova de sábado, os dois primeiros lugares do pódio parecem estar destinados ao Sérdio Dias e ao David Caldeirão. Mas tanto eu como os restantes participantes não vamos deixar de tentar inverter as probabilidades, pois não? 
 
Boa sorte a todos e que a prova seja uma animada e divertida agitação! 

Mais informações em: