sexta-feira, 30 de julho de 2010

Desafio para 2011 - O sonho

Há um ano atrás, fui desafiado - o Hélder Milheiras é o culpado -, para realizar o Challenge Roth 2010. Sem saber exactamente as implicações no meu dia-a-dia, até ao dia da prova, aceitei o desafio, preparei-me minimamente e atingir o objectivo principal: cruzar a linha de meta.

Logo ali fiquei com sensação de dever cumprido mas, simultâneamente, com certo "amargo de boca" ao olhar para o tempo final de 10:17:57, o qual, perante tudo o que estava para trás, quer em termos de preparação, quer em termos de prova, será sempre um tempo final justo e adequado. Contudo, e tendo em conta os excelentes resultados em estreia do Carlos Fernandes, Hugo Ferreira e Sérgio Costa, disse para mim mesmo: "Ou desisto de imediato de fazer provas nesta distância, ou na próxima oportunidade, terei que fazer muito melhor do que aquilo que fiz hoje; se eles fizeram, eu também consigo fazer!!!".

Realizando uma retroespectiva em relação ao meu passado desportivo, tudo começou em 1986, ainda atordoado e sobre a influência da medalha de ouro do Carlos Lopes, na maratona dos JO de Los Angeles, sonhei - mas não concretizei -, o sonho de ser um campeão no Atletismo, dedicando-me, principalmente, sobre a orientação do Jorge Miguel, a várias especialidades, conseguindo alguns resultados interessantes a nível local e regional. Em 1994, uma lesão no pé direito - o pé de apoio do barreirista, que afinal, nunca fui -, obrigou-me a reorientar a prática competitiva para o Duatlo e Triatlo, dando sequência lógica a uma experiência perturbadoramente positiva em 1992, no Triatlo de Peniche por estafetas, ao dividir esforço, na corrida a pé, com o Dr. Rui Miguel, o qual nadou e pedalou. No Duatlo e Triatlo, voltei a sonhar ser um campeão internacional - que uma vez mais, não fui -, e mesmo sem nunca ter sido um atleta dominador em nenhum dos 3 segmentos, fiz do treino regular, da combatividade e da perseverança as minhas armas e, afinal, o esforço recompensou, alcançando alguns títulos e resultados com destaque a nível nacional.

Entretanto, desde 2001, a minha vida pessoal, profissional e familiar mudou muito, e após 5 anos de ausência forçada, em 2005, o prazer que sinto pelo treino e pela competição, especialmente associados à prática do Triatlo/Duatlo, impulsionaram-me para o regresso à modalidade que não é apenas uma prática em si mesmo, tratando-se de um vício e uma paixão, muito difíceis de dominar, e que precisam de ser alimentados diariamente.

Este meu regresso ao Triatlo, está no extremo oposto ao daqueles indivíduos que vivem permantemente insatisfeitos e frustrados por nunca terem sido aquilo que desejavam ser no desporto, e tudo fazem para provar aos outros que ainda são uns "campeões"; tenho pena destas pessoas, que nunca vão descobrir a verdadeira essência do desporto, ou seja, a superação pessoal, em respeito pelas regras, por si mesmo e pelos adversários. Assim, ao contrário do que sucedeu no passado, não pretendo ser um Campeão, não só porque a idade, o contexto familiar e profissional, bem como a qualidade dos adversários não o permite, mas acima de tudo porque a minha prática desportiva de competição está puramente orientada no sentido de divertir-me, ter prazer, traçar e alcançar novos objectivos. Tudo o resto é acessório!

"Sempre que um homem sonha, a obra nasce" é um chavão frequentemente utilizado, e ao longo da minha vida, sem invocar esta frase, tenho-a aplicado com frequência. Mesmo que o sonho não se concretize, NINGUÉM nos pode roubar o sonho, ou impedir de voltar a sonhar. Não concretizei até agora, nem irei concretizar o sonho de ser um Campeão, mas os sonhos também se podem redimensionar à realidade actual. E após terminar o Challenge Roth 2010, e no meio de um turbilhão de emoções e desgaste físico, emergiu um sonho do ano de 1992, quando assisti na Eurosport, ao mítico IRONMAN na Ilha de Kona, no Hawai, ganho por Mark Allen, uma das maiores referências de sempre da modalidade. Nesse dia, em frente ao televisor - ainda não tinha iniciado a prática do Triatlo -, instintivamente, o meu pensamento foi: "Um dia, eu quero estar ali!"

Após seis parágrafos, muitas frases, imensas palavras e letras para muitas sopas, revelo que em 2011 irei tentar alcançar mais um objectivo, mais um sonho desportivo: a presença na final mundial do circuito IRONMAN, isto é, o IRONMAN World Championship. Para lá chegar, vai ser tudo menos acessível, visto que, terei que lutar pelos lugares de acesso à final no IRONMAN Zurich, Switzerland, no dia 12 de Julho de 2011.

Portanto, tenho duas etapas por cumprir. Caso ultrapasse com sucesso a primeira - o apuramento -, espero reunir condições para alinhar e concluir a segunda e última etapa. Vários portugueses já o conseguiram, por que motivo eu não irei conseguir? Se a primeira etapa não for concluída com sucesso, se bem me conheço - e tão bem como ninguém -, o mais certo é voltar a tentar.

Apesar dos apoios materiais serem escassos e, fundamentalmente, basearem-se em descontos na aquisição de produtos, e da inexistência de patrocínios, ou melhor, existe um e tem a designação de eutrocínio, a tarefa será levada por diante; o Triatlo é um vício saudável, não só pela prática, mas também pelas despesas associadas à participação em competições com estas características. Sem dúvida, seria bem pior ter vícios associados a álcool e drogas, ou jogos de azar, o que me deixa de consciência tranquila ao alimentar este "vício".

Vamos lá então!

Vídeo oficial de promoção do evento


Website oficial do evento em: IRONMAN Zurique, Suiça

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Parabéns João Vieira!!!

O marchador riomaiorense, João Vieira, conquistou a medalha de bronze, nos 20kms marcha, nos Campeonatos da Europa de Atletismo, a decorrer em Barcelona.

Embora com menor destaque da minha parte, porque não são de Rio Maior, felicito a Naide Gomes, pela medalha de prata no salto em comprimento, e a Jéssica Augusto, pela medalha de bronze nos 10000m.

Estão a correr bem, em termos de conquista de medalhas, os Campeonatos da Europa de Atletismo 2010.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Challenge Roth 2010 | Reportagem pessoal

1. Introdução

A reportagem que se segue, não pretende ser um acto de auto elogio; o meu ego não vai ficar maior, nem vou retirar dividendos materiais. Pretendo tão só proporcionar a minha visão sobre diversos aspectos relacionados com um evento extraordinário e, desta forma, motivar mais pessoas, para se desafiarem a si próprias, para ultrapassarem barreiras, para traçarem objectivos ambiciosos, no fundo, para não se deixarem acomodar e puxarem por todas as suas capacidades, tendo em vista o nível de exigência seguinte.

2. A preparação

Disse para mim mesmo, e escrevi por diversas vezes o seguinte: treinei muito pouco, tendo em vista o objectivo inicial das 9:30. Desta forma, o sofrimento estava marcado, após a marca dos 20 quilómetros da corrida a pé. Após 5 anos de paragem da prática regular de Triatlo e Duatlo, não consegui obrigar-me a cumprir as rotinas de treino planificadas. Sabendo não ser possível melhor a minha marca pessoal de 9:51, reformulei os objectivos, segmento a segmento, bem como o tempo final. Foi melhor assim.

3. A logística

Neste ponto, apenas posso e devo escrever o seguinte: obrigado Hélder Milheiras!

O homem, contactou, formalizou e pagou adiantado as inscrições, passagens aéreas e aluguer de viaturas, e tratou do alojamento, da esmagadora maioria do grupo de portugueses que se deslocou a Roth, foi intérprete/tradutor, é treinador de alguns dos triatletas presentes e ainda deu bons conselhos a quem o quis ouvir. Tendo em conta o número elevado de pessoas - e outras tantas personalidades -, da delegação, e o facto de estarmos num outro país, em ambiente de stresse competitivo, é perfeitamente natural que um outro aspecto não seja perfeito, e por isso mesmo, deverá sempre existir tolerância, respeito e comunicação entre todos, sem se exigir nada a ninguém, porque nenhum de nós, em particular, o Hélder, foi pago para ser manager da delegação. Por tudo isto, no geral, a avaliação é: excelente.

4. A família

Convidei a minha mulher e o meu filho para me acompanharem nesta aventura, e expliquei-lhes tudo o que isso representava. Aceitaram, com entusiasmo, o convite. Apesar das rotinas pouco habituais, dos horários menos próprios e do stresse e fadiga acumulados, gostaram muito da experiência. E eu também. Foram mais horas que passámos juntos, a reforçar os laços familiares e a vivenciar novas aprendizagens, num contexto completamente diferente do habitual. Em termos emocionais, confesso, nas muitas horas que estive em prova, com todo o esforço despendido e a necessidade imperiosa de manter a concentração em todos os aspectos relacionados com a prova, em particular, na longa, lenta e dolorosa corrida final a pé, necessitei de um esforço adicional para conter a emoção, de cada vez que pensava na minha esposa e no meu filho, e no momento em que iria cruzar a linha de meta, findo o qual, poderia abraça-los e beijá-los. Ironia do destino, a 1.5 km da meta, lá estavam os dois no centro de Roth a gritar o meu nome; não resisti, voltei para trás, e antecipei ali mesmo o que tinha idealizado para o momento seguinte à passagem da linha de meta. Posteriormente, repeti a dose - já com a medalha ao peito e a t-shirt de finisher vestida -, na zona próxima da tenda de recuperação, após bem comer e bem beber.

5. A comitiva portuguesa ou tuga crew



A maturidade e o espírito dos triatletas de longa distância, é muito diferente da esmagadora maioria dos outros triatletas, ou seja, regra geral, somos pessoas com mais experiência de vida - pessoal, profissional e desportiva -, e habituados a traçar objectivos a médio e longo prazo, a realizar tarefas longas e exigentes com sucesso, e em termos de relacionamento com quem nos rodeia, em contexto desportivos, nota-se maior entreajuda, colaboração, tolerância e amizade, nos mais diversos momentos. Penso que estes argumentos, explicam o motivo pelo qual foi possível juntar um grupo de 15-20 pessoas, durante 5 dias, em ambiente, por vezes, stressante, sem se verificarem acidentes e incidentes. Parabéns a todos e que possamos partilhar mais experiências destas no futuro.

Nenhum dos triatletas portugueses em prova é profissional, cada um de nós pagou tudo da sua conta bancária, e por estes motivos, é de aplaudir todo o investimento e esforço despendidos ao longo de muitos meses, culminando com a participação na prova. Pela ambição, coragem, determinação e persistência, cada um destes atletas, merecia muito mais admiração e respeito do que, por exemplo, aqueles pontapeadores de bola que estiveram no país da ensurdecedoras vuvuzelas.
Quanto aos resultados, de lamentar as desistências do Pedro Basílio e Carlos Suzana, por motivo de lesão. Ninguém mais dos que os próprios, depois de tanto investimento e esforço, se sentirão frustrados por não cruzarem a linha de meta, tal como a maioria dos colegas. Entre essa maioria, destaco as 3 senhoras; é verdade, as estreantes Cristina Perestrelo, a Ana Pereira e a repetente Cecília Franco, sem sombra de dúvidas, são mulheres de ferro. Muito bem meninas!
No sector masculino, os estreantes Sérgio Costa, Carlos Fernandes, Hugo Ferreira e os repetentes, Hélder Milheiras e Roberto Lúcio fizeram resultados muito bons, enquanto que os estudantes de Coimbra, Paulo e Ricardo Vieira - que não são familiares -, cumpriram bem a sua missão. O José Gama, também consegui alcançar o seu objectivo e concluiu o seu desafio. Apesar de não ter melhorado o seu tempo final, o Rui Rodrigues, merece destaque pelo seu 65º lugar absoluto e 8º do seu escalão; isto não está ao alcance de quem quer, sobretudo, quando a prova não corre de feição. Mas o grande destaque do longo dia, foi para o melhor mecânico do mundo e segundo de Linda-a-Velha, o tal indivíduo que teria enriquecido muita gente, se as casas de apostas permitissem apostar sobre se o homem terminava, ou não, a loucura em que se meteu, após treinar um mês para a dita; José Júlio terminou em menos de 12 horas, a correr e já a pensar em fazer a recuperação na LUSOBIKE, sentado no sofá, com t-shirt de finisher vestida, medalha ao peito e bandeja na mão, para receber o dinheiro das apostas daqueles que não acreditavam que ele ia chegar vivo à linha de meta e sem necessidade de recorrer ao soro da Cruz Vermelha. Parabéns Patinho Feio!

6. A organização

A prova foi organizada e realizada na Alemanhae por alemães, portanto, está tudo dito: impecável! Esta prova é altamente recomendável.




7. O público

Os nossos governantes nunca investiu verdadeiramente na educação e cultura, antes pelo contrário, e assim, não podemos sequer fazer comparações com os alemães. Não podemos, porque não vale a pena. Pratico desporto de competição desde 1986, e desde então, realizei milhares de treinos e provas, em diferentes locais de Portugal e no estrangeiro, mas foi preciso esperar pelo dia 18 de Julho de 2010, para conter as lágrimas de emoção ao passar por milhares de espectadores, os quais acompanharam a prova desde as 6:00 da manhã até à festa de encerramento nocturna, desse mesmo dia. Se dizem que os alemães são frios e pouco sorridentes no relacionamento pessoal, quem esteve em prova pode contradizer essa teoria, e em termos de educação, cultura e prática desportiva, quem me dera que na "cidade do desporto", esses índices atingissem 5% dos alemães.

8. A minha prestação desportiva

Ao contrário do que é habitual, inverto a ordem da informação e disponiblizo primeiro os resultados.
Resultados finais:

8.1. Natação (3800 metros): 1:09:10, à média de 1:49/100 metros. Partida às 6:40 da manhã, ou seja, 5:40 em Portugal;

8.2. Ciclismo (180 quilómetros): 5:11:26, à média de 34 km/h, sem drafting, ou seja, em contra-relógio;

8.3. Atletismo (42,2 quilómetros): 3:51, à média de 5:29/km;

8.4. Tempo final: 10:17:57 (contando com as duas transições). Chegada às 4:58 da tarde;

8.5. Classificação final absoluta: 484º lugar absoluto (3237 triatletas inscritos e 2370 triatletas na linha de meta);

8.6. Classificação final no grupo 35-39 anos: 128º classificado.
Resultados completos em: Challenge Roth 2010 - Results.

Analisando a prova, segmento a segmento, na natação, em termos de ritmo, foi o esperado, mas a navegação foi pobre. É estranho e belo, partir às 6:40 da manhã, no meio de 300 atletas, com milhares de pessoas a assistir e incentivar nas margens, mas sem ver as bóias de retorno no longo percurso de ida e volta, num canal. Ainda eu não tinha chegado ao primeiro retorno, já estava a ser ultrapassado pelos triatletas que partiram 10 minutos depois; o arrastão deixou a sua marca na Alemanha.

A primeira transição foi demasiado demorada, e não foi por ter dificuldade em encontrar a CEEPO Venom no meio de 3700 bicicletas, mas sim, por realizar uma muda de roupa completa.
No ciclismo, o essencial foi cumprido, ou seja, pedalar sem forçar o ritmo, comer e beber com muita regularidade, dentro dos intervalos de tempo correctos. A temperatura estava óptima e o vento foi soprando ligeiro, o percurso é bonito, muito acessível a nível técnico, e apesar de apresentar 3 subidas um pouco mais exigentes, era possível rolar bem e conseguir bons tempos finais. Possivelmente, estas características do percurso, possibilitaram-me realizar um tempo final mais rápido que o desejável. Impossível esquecer a pequena subida em Solarer Berg.

Na corrida a pé, o percurso era bonito, bastante protegido do Sol, mas com dois retornos. Ora, numa maratona, dois retornos significou que já os primeiros iam na segunda parte do percurso, ainda estava eu a começar a primeira parte, e ao cruzar-me sucessivamente com outros triatletas no seu trajecto de regresso, as "dores psicológicas" aumentavam. Certo é que, comecei a correr a 5:00/km e entre os 20-25 quilómetros de prova, o motor não caiu ao chão, mas também já não dava para aumentar muito as rotações. Apesar de muito enjoado de tanto ingerir gel, água, melancia e coca-cola, foi precisamente por descurar um desses abastecimentos que tive uma pequena quebra, a qual me levou a andar, parar, alongar e voltar a correr. Com abastecimentos de 2 em 2 quilómetros, triatletas a cruzarem-se nos dois sentidos e público entusiasta, praticamente em cada metro do percurso, só algo muito grave me poderia impedir de correr (muito devagar) em direcção à linha de meta, instalada num recinto que recreava o ambiente de um pequeno estádio, com bandeiras, câmaras de filmar e fotografar, speaker a gritar o nosso nome, pessoal da organização a recebermos com um sorriso, a dar-nos os parabéns e a colocar a medalha de finisher ao peito e, pois claro, milhares de pessoas, que não nos conhecem de lado algum, nas bancadas, a aplaudir-nos. No preciso momento, em que cada um de nós passou por baixo do pórtico de meta, não será egoísmo afirmar que nos sentimos únicos e os melhores do mundo.
Avaliando o meu desempenho global, este correspondeu totalmente às minhas expectativas, criadas a partir do momento em que a preparação, ao longo de muitos meses, não foi cumprida, tal como a deliniei inicialmente. Por um lado, ainda bem, porque assim tenho uma margem de progressão enorme, se estiver motivado e conseguir ter condições para treinar de forma adequada a uma prova desportiva com as características de um ironman.

9. Agradecimentos

Apesar do investimento principal ser da minha responsabilidade, as pessoas, instituições e empresas que se seguem, de alguma forma, ajudaram-me a concluir com sucesso esta aventura.

O meu sincero obrigado para:

- COMPEED/CLUBE DE TRIATLO DO OESTE, o clube pelo qual estou filiado na FTP: http://www.tri-oeste.pt/;

- Dr. Rui Miguel, responsável desde 1992, pelo meu ingresso no Triatlo, e que muito me ajudou desde 2001, quando sofri a tromboflebite;

- Hélder Milheiras (ver ponto sobre logística);

- HUGO SANTOS, o melhor mecânico amador que conheci até ao momento.

- LUSOBIKE, a melhor e mais completa loja para triatlo, em Portugal: http://www.lusobike.com/;

- POISON-BIKES, loja on-line, de bicicletas e acessórios para ciclismo e triatlo: http://www.poison-bikes.net/;

- SCIENCE IN SPORT, a melhor e mais eficaz nutrição desportiva no mercado: http://www.scienceinsport.com/;

- TOMAZZINI, loja de bicicletas, em Marinha Grande: http://www.tomazzini.com/ ;

- Abel Condesso e Miguel, da Associação Académica de Coimbra, por se terem disponiblizado para colaborar e ajudar enquanto estava em prova;

- Aos meus Pais; sem eles nada disto seria possível.

10. Informações (clique sobre os títulos)

- Website oficial do Challenge Roth 2010

- Página do evento no Facebook;

- Notícia no sítio da Federação de Triatlo e Portugal;

- O meus vídeos do evento no Youtube.








-
Galeria fotográfica pessoal no Picasa



Qual será o meu próximo desafio?

quarta-feira, 14 de julho de 2010




Resultados da prova em directo. » O nº 668 é do autor do blogue ;-)

» Clique nos títulos para aceder aos respectivos websites «

terça-feira, 13 de julho de 2010

Não é ficção!

Como as mentalidades mudam...


Esta pergunta foi a vencedora num congresso sobre vida sustentável.

"Todos pensam em deixar um planeta melhor para os nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

É urgente mudar!

Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro da própria casa e recebe o exemplo dos seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...

Autor desconhecido

Exercício e alimentação certa para ter músculos saudáveis

Por Catarina Cristão

A partir dos 30 anos, o ser humano começa a perder massa muscular. Por isso, a preocupação em manter os músculos em forma não deve ser preocupação apenas para os desportistas. Os médicos aconselham a beber muita água e a fazer uma alimentação saudável, com muitas proteínas, presentes na carne, no peixe, nos ovos e nas leguminosas. Outra arma é fazer exercícios diários de levantamento de pesos

O dia de trabalho de João Fernandes começa às 8.00 da manhã e nunca termina antes das 21.00. Mas em vez de livros e cadernos, as aulas servem para apurar a técnica e aumentar a massa muscular. "Estamos sempre em actividade. Depois das aulas ainda vou para o ginásio mais uma hora fazer exercícios de musculação e cardiovasculares, para fortalecer os músculos e aumentar o tónus muscular." Só assim consegue fazer extensões e saltos perfeitos, piruetas completas e elevações correctas. Mas para manter os músculos saudáveis, o estudante a Escola Superior de Dança também não descura a alimentação. "Como sete vezes por dia. Fruta, legumes, carne e muita massa."
Os cuidados com os mais de 300 músculos que revestem o corpo humano não deve ser preocupação apenas para atletas, desportistas ou bailarinos. "Todos nós vamos perdendo massa muscular à medida que vamos envelhecendo, e logo a partir dos 30 anos", alerta o nutricionista clínico Custódio César.

"Cada pessoa perde, em média, dois a três quilogramas de músculo por década. Um dos grandes responsáveis é o stress, que activa a produção de cortisol no organismo. É inevitável. O que se pode fazer é tentar minimizar", indica o especialista.

Mas também existem razões hereditárias. "A genética é determinante. Há pessoas que facilmente ganham massa muscular, e outras que perdem", explica o nutricionista Vítor Hugo, da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação, da Universidade do Porto.

A grande arma contra a perda de tecido muscular é o exercício físico. A outra, a alimentação. "Temos de ingerir energia suficiente", defende o especialista.

"O nosso músculo é composto por 80% de água e praticamente 20% de proteína", explica Custódio César, sublinhando que é exactamente no consumo de água, como forma de hidratação, e nas fontes proteicas que se consegue uma protecção eficaz da massa muscular.

Para o nutricionista, não estamos a comer fontes de proteína suficientes: "Se não satisfazemos as necessidades do nosso organismo, entramos em canibalismo proteico", alerta, referindo que, segundo o Instituto Nacional de Estatística, a dieta dos portugueses é composta apenas por 15% de proteína.

Por isso, aconselha, por exemplo, ovos mexidos (três claras e uma gema) com espinafres ao pequeno-almoço, ou uma fatia de pão integral com queijo e um batido de proteína de soro de leite. Ao almoço, não se deve dispensar "um generoso bife de carne branca ou uma posta de peixe, a que se deve juntar uma pequena porção de massa integral e uma boa quantidade de legumes, como brócolos, beterraba ou rabanete".

Já Vítor Hugo defende que os portugueses comem proteína suficiente no dia-a-dia para suprir as necessidades. "Devem é escolher fontes mais saudáveis, como as leguminosas: feijão, ervilha, fava e grão são ricos em fibras, magnésio e têm pouca gordura". E o nutricionista Luís Maioral alerta: "O consumo exagerado de proteínas pode levar a um aumento de peso e provocar a carência de outros nutrientes."

Musculação e pesos

Para garantir músculos saudáveis, a prática de exercício físico é fundamental. "Os exercícios de força são extremamente importantes até para as camadas mais velhas da população. Não é só caminhar e mexer-se", alerta o especialista. "Isso é o garante para manter a autonomia, evitar quedas, subir escadas ou para carregar sacos de compras."

Mas há outros desportos igualmente importantes que ajudam a manter as fibras em forma e a aumentar o volume da massa muscular. "A natação é um desporto muito equilibrado porque exercita quase todos os músculos. Mas também se pode optar pelo jogging ou até por uma "futebolada" com os amigos", diz o fisioterapeuta César Gonçalves, lembrando que até no sofá se deve ter em atenção a massa muscular: "A má postura leva a um atrofio progressivo dos músculos, que, quando solicitados, não vão responder com a mesma activação."

Importante é também fazer um treino progressivo e dar atenção aos alongamentos. "As cãibras aparecem muito nos atletas de 'fim-de-semana', que estão parados há vários dias. São o primeiro sinal de fadiga muscular e podem levar a contracturas musculares, que aumentam o risco de lesão", alerta ainda Francisco Tavares, de Medicina Desportiva.

domingo, 11 de julho de 2010

Faltam 6 dias!

No próximo Domingo, 18 de Julho de 2010, em Roth, Alemanha, irei participar numa competição de Triatlo denominada de CHALLENGE-ROTH, disputada na distância ironman, isto é: 3,8 km a nadar, 180 km em bicicleta e 42,2 km a correr a pé. Esta tipo de competição desportiva, realizada num só dia e sem paragem de cronómetro, é reconhecida mundialmente como uma das provas mais exigentes, quer física, quer psicologicamente. No entanto, não irei estar sozinho nesta aventura, uma vez que, estão inscritos na referida competição, 20 triatletas portugueses, num universo de 2800 participantes individuais e 550 estafetas, oriundos de mais de 40 países.

Tentarei melhorar a marca anterior, obtida em Setembro de 2004, no Homem de Ferro de Idanha-a-Nova, quando me sagrei Vice-Campeão Nacional de Triatlo Longo, cortando a linha de meta com o tempo final de 9 horas 51 minutos e 38 segundos.

O objectivo mínimo é: chegar ao fim. Independentemente do tempo final realizado, nem que tenha de rastejar até à linha de meta.

É justo colocar aqui um agradecimento público a quem me apoiou até ao momento:

- COMPEED/CLUBE DE TRIATLO DO OESTE, o clube pelo qual estou filiado na FTP: http://www.tri-oeste.pt/;
- HUGO SANTOS, o melhor mecânico amador que conheci até ao momento.
- LUSOBIKE, a melhor e mais completa loja para triatlo, em Portugal: http://www.lusobike.com/;
- POISON-BIKES, loja on-line, de bicicletas e acessórios para ciclismo e triatlo: http://www.poison-bikes.net/ ;
- SCIENCE IN SPORT, a melhor e mais eficaz nutrição desportiva no mercado: http://www.scienceinsport.com/
- TOMAZZINI, loja de bicicletas, em Marinha Grande: http://www.tomazzini.com/ .
Muito obrigado!!!

Nem 8, nem 80!

Há mais mães obcecadas com o peso dos filhos

por CATARINA CRISTÃO
A excessiva preocupação com o aspecto dos filhos leva muitas mães a imporem regras alimentares rígidas e erradas. Médicos alertam para perigos dessas atitudes


Três vezes levou a filha de 14 anos à consulta, das três vezes com a mesma preocupação: "Achava que estava acima do peso, quando na verdade a adolescente estava perfeitamente bem e tinha o peso normal", lembra a nutricionista Alexandra Bento.

Eram os cuidados da mãe que se repercutiam na filha. "Era uma pessoa excessivamente elegante, com boa imagem, com muito cuidado com a saúde e o aspecto físico e estava demasiadamente preocupada com a imagem corporal da filha", explica a médica, referindo que, embora não obrigasse a filha a suprimir refeições, era controladora com tudo o que pudesse engordar. "A adolescente também absorvia muito do que a mãe dizia."

A obsessão das mães pelo aspecto físico e magreza das filhas não é apenas argumento de série de televisão, como acontecia na novela brasileira da Globo Páginas da Vida. É bem real, dizem os médicos, está a aumentar e pode trazer consequências graves para as crianças e adolescentes. "Tivemos uma criança de dez anos referenciada pela Equipa de Apoio Técnico ao Tribunal de Família e Menores de Lisboa, em que um dos factores dizia respeito ao facto de os pais serem completamente restritivos com alimentos doces", conta também a juíza Lídia Renata, salientando, no entanto, que estes casos não costumam chegar à barra do tribunal.

"Existem comportamentos obsessivos de alguns pais perante a alimentação e o peso dos filhos", confirma Armando Tavares, pedopsiquiatra do Centro Pediátrico de Telheiras.

Privam-nas de alimentos como pão, massas e todo o tipo de doces. "Tenho algumas crianças com crescimento adequado e índice de massa corporal normal, mas cujos pais, especialmente as mães, as acham gordas", diz.

O nutricionista Luís Maioral também assiste alguns casos no seu consultório: "Tento fazer ver às mães que estão erradas e que não faz sentido pressionar as crianças nessas idades. Elas devem poder comer um bocadinho de tudo. Os extras, como chocolates e gelados devem fazer parte da alimentação, desde que moderadamente." "O problema", diz, "não é da filha, é da mãe", garante, salientando que esta questão atinge sobretudo adolescentes e mais as raparigas.

"Estas restrições e estas atitudes servem para justificar o comportamento alimentar de alguns adultos. Não vou comer, não posso comer e a minha filha também não", indica, por sua vez, o pediatra Mário Cordeiro. São cuidados exagerados que, no entender do médico, podem trazer repercussões graves no futuro. "Os pais devem permitir comer chocolates e alguns fritos numa festa, por exemplo. São situações casuais. Se não o fizeram, mais tarde, quando o adolescente ganhar a sua autonomia, pode começar a comer desmesuradamente, por vingança."

Manuel Coutinho, da SOS Criança, lembra que o simples privar de alimento antes das refeições pode ser prejudicial. "Tenho muitos pais que, para a criança não engordar, não lhes dão nada nas horas antes do jantar, por exemplo. Mas depois admiram-se que ela esteja irritada. Uma banana ou uma sandes pode minimizar situações de alteração de humor", defende o psicólogo clínico, para quem a restrição de qualquer alimento só pode ser feito mediante aconselhamento médico.

Mas as consequências podem ser mais graves e implicar a própria saúde do filho. "Há pais que incentivam algumas dietas restritivas que podem comprometer a estatura final da criança e provocar erros nutricionais, como deficiência em ferro, zinco, selénio, ácidos gordos não saturados", alerta ainda Armando Tavares.

"A criança tende a aprender com os pais e a seguir certas práticas. Psicologicamente pode ficar abalada e partir para um caminho de comportamento excessivo de controlo de peso ou mesmo anorexia e bulimia", concorda Luís Maioral. "Dizer à criança que está gorda, quando não o está pode afectar a sua autoconfiança", conclui a endocrinologista do Hospital de Santa Maria, Isabel do Carmo.

Fonte:
Diário de Notícias.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Coração

Metade dos alunos já tem risco cardíaco

por PATRÍCIA JESUS

Estudo em oito escolas da região de Lisboa mostra situação "alarmante". Tensão alta, obesidade e fumo são responsáveis.

Quase metade dos alunos do secundário (49%)de Lisboa tem pelo menos um factor de risco para desenvolver problemas do coração. A conclusão é de um estudo-piloto que será apresentado hoje no Instituto Ricardo Jorge (Insa) e que envolveu 854 alunos de oito secundárias da região.

"Os resultados são alarmantes", reconhece a investigadora Mafalda Bourbon, responsável pelo estudo. Cerca de 35% dos jovens dos 15 aos 18 anos acompanhados tinham já dois factores de risco cardiovascular e outros 12% apresentavam três. Entre os factores de risco mais comuns estão a obesidade, hipertensão e o fumo.

"A grande surpresa foi a prevalência da hipertensão: 11% dos alunos tinham já tensão alta e 28% uma pressão arterial normal alta, ou seja, podem ser considerados pré-hipertensos. É uma barbaridade", diz a investigadora do Departamento de Promoção da Saúde e Doenças Crónicas do Insa.

"Sabemos que 42% dos adultos são hipertensos, mas não esperávamos encontrar uma prevalência tão grande em adolescentes. Estivemos numa escola em que havia um número elevado de crianças com 15/10 e não conseguimos encontrar explicação para esse facto", indica.

Conclusões que justificam que se avance para um estudo nacional, até porque "todas as regiões são diferentes e os resultados não por isso extrapoláveis". As oito escolas que participaram no estudo de prevenção cardiovascular "Coração Jovem" são todas da região de Lisboa - cinco públicas e três privadas.

O excesso de peso e a obesidade foram outros problemas detectados. Afectam 16% dos jovens que participaram no estudo. Além disso, 13% dos alunos fumavam e destes 8% todos os dias. Apesar de apenas 0,5% terem diabetes, um em cada dez tinha anomalias do metabolismo. A investigadora salienta ainda a existência de 22% de adolescentes com colesterol a rondar os limites. Por fim, 6% tinham pais com problemas cardíacos prematuros.

Com a idade, notou-se também a tendência para os adolescentes começarem fumar e perderem bons hábitos alimentares: cerca de 60% consomem verduras quase todos os dias, mas 23% tomam menos de cinco refeições diárias.

Quanto ao exercício físico, 55% praticam menos de uma hora por semana fora da escola e 55% e 61% passam, respectivamente, mais de uma hora por dia a ver televisão ou sentados frente ao computador ou consola de jogos.

Para os investigadores, os resultados mostram que "cedo se começam a criar condições de risco" para desenvolver problemas cardiovasculares, a primeira causa de morte em Portugal, e que é preciso começar a prevenção mais cedo.

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O meu comentário

Apenas os dados estatísticos do estudo, em concreto, representam para mim alguma novidade. Como profissional da actividade física, todos os dias observo atentamente e com olhar crítico, os comportamentos dos alunos da escola onde trabalho. Constato que comem muitas vezes e mal, em especial, bolos, bolachas, chocolates, leite chocolatado e refrigerantes, provenientes do bar da escola e, no refeitório, prescindem da sopa, da salada e da fruta e ingerem à pressa a comida do prato principal, quando lhes agrada e, quando a refeição não vai ao encontro das suas preferências e gostos, "almoçam" no bar da escola ou vão fazer a refeição nos bares e restaurantes próximos do estabelecimento de ensino. Do meu ponto de vista, existem responsáveis por estes graves erros: a) os Pais e Encarregados de Educação, ao darem o dinheiro aos educandos, sem controlarem, como gastam e onde gastam esse dinheiro, ou melhor, onde comem e bebem, e o que comem e bebem; b) Os órgãos de gestão da escola, ao colocarem à disposição e venderem no bar comida e bebida sem valor nutritivo significativo, preterindo alimentos saudáveis, e, ao não controlarem de forma eficaz, no refeitório escolar, a comida que os alunos transportam no tabuleiro, bem como a ingestão equilibrada dos alimentos ao dispor dos alunos. Escrevo com conhecimento de causa, uma vez que, frequento o bar e refeitório escolar diariamente, mas sinto-me sem argumentos, nem poderes, para intervir de forma mais eficaz, apesar de ter realizado várias sugestões por escrito neste sentido.

Sobre o tabaco, nem me vou alongar muito. Resumindo: é um vício estúpido, prolongado no tempo e altamente lucrativo para os abutres (tabaqueiras, estado, farmacêuticas).

Quanto à actividade física, na escola, o boicote à aula de Educação Física, começa quando os alunos combinam em chegar atrasados ao início da aula, ou demoram muito tempo a mudar de equipamento, para além dos que nem sequer apresentam material desportivo, e depois as outras estratégias para perturbar o normal funcionamento das aulas, tais como: interrupções desnecessárias, a lentidão ou recusa em realizar as tarefas propostas no plano de aula, a lentidão nas transições entre estações ou locais de prática. Entretanto, a aula termina, o plano de aula não foi cumprido e perde-se mais uma oportunidade de aprender conteúdos e de realizar actividade física com qualidade. Ora isto multiplicado por 90 a 100 lições anuais, é demasiado tempo desperdiçado, muitos conteúdos ficam por aprender e muitas calorias ficam por queimar. Pois, as tais calorias que deveriam ser despendidas em actividade física, 2-3 vezes por semana, durante pelo menos 30 minutos, seguidos ou fraccionados, num intensidade de esforço moderada a vigorosa. Realçar o facto de a Educação Física e Desporto Escolar, proporcionados nos estabelecimentos de ensino, ser gratuita, planeada e orientada por profissionais com formação superior para o exercício da função de Professor de Educação Física. Ou seja, nas escolas, os alunos têm tudo o que é necessário para serem educados e formados no sentido de adquirirem hábitos de vida saudável, nos quais se inclui a imprescindível actividade física, praticada de forma regular.

De que valem os Clubes da Saúde, os Projectos de Educação para a Saúde, a Educação Física, o Desporto Escolar, os diversos rastreios gratuitos, as diversas campanhas, no interior dos estabelecimentos de ensino, ao longo de todo o ano lectivo, ao longo de vários anos lectivos, se boa parte da população-alvo - os alunos -, não valorizam, nem aproveitam estas oportunidades para modificar comportamentos e adquirir hábitos de vida saudáveis para o presente e futuro, e se, a esmagadora maioria dos Pais e Encarregados de Educação, ignoram ou desvalorizam esta problemática?

O que será preferível: fazer um esforço para adquirir e manter hábitos de vida saudáveis? ou, devido aos excessos, adquirir graves problemas de saúde (diabetes, colesterol elevado, obesidade mórbida, doenças cardiovasculares, tendinites por sobrecarga na estrutura óssea, depressões, etc.) e recorrer a serviços médicos?

Também me incomoda bastante passar uma parte substancial do ano lectivo a chamar a atenção e aconselhar sobre este assunto e, ainda assim, o dinheiro dos meus impostos ser canalizado para suportar despesas de saúde com pessoas que teimaram em cometer erros sucessivos ao longo da sua vida, mantendo hábitos de vida pouco ou nada saudáveis, ou melhor, hábitos de vida prejudiciais para a sua saúde. Fico chateado, claro que fico chateado!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Saldos Desportivos

No meu outro blogue, destinado à promoção de "tralha" de alta qualidade, mas que ocupa espaço para caraças e já não tem utilidade, coloquei mais um artigo. Ainda assim, não deixem de ver os outros artigos; nunca se sabe se não vão por ali encontrar algo super-mega-ultra necessário à vossa sobrevivência.

(É só clicar...)

domingo, 4 de julho de 2010

VII Triatlo do Zêzere - Pedrogão Grande | 3 de Julho de 2010 | Rescaldo

Realizado no dia 3 de Julho, a 7ª edição o Triatlo do Zêzere (Pedrogão Grande), contou com a presença de mais de 170 triatletas na linha de partida, situada em plena Barragem do Cabril.
Após o segmento de natação, os triatletas depararam-se com um dos percursos de ciclismo mais selectivos do calendário nacional, colocando à prova a capacidade de todos os participantes. Para concluir a prova, e sob um calor intenso, realizámos 3 voltas ao percurso e corrida a pé. Desde o início e até ao último metro, a competição foi muito disputada, com sucessivas mudanças de líderes, em ambos os sectores, e no final, foram Diogo Custódio (Sporting Clube de Portugal) e Bárbara Clemente (Clube Olímpico de Oeiras) os vencedores individuais.

Apesar de ser uma prova curta e com voltas e voltinhas, ultrapassagens e dobragens, no ciclismo e na corrida, gostei do evento. Não há muito a dizer sobre a minha prestação nesta prova, porque não esperava muito mais do que aquilo que de facto se passou; e ainda bem, porque poderia ter sido pior. A natação, sem fato isotérmico, é sempre aquela sensação de esbracejar e não sair do lugar, e finalmente, quando chego ao parque de transição, mais parece que foram todos embora sem esperarem por mim. O ciclismo, é sempre realizado na tentativa desesperada de recuperar o máximo de lugares possível e, a corrida final, pouco mais serve do que para manter a classificação com que saio do segundo parque de transição. Este é o "triste fado" da minha época de regresso aos triatlos. E não sei se alguma vez será muito diferente...

Resultados finais:
1. Natação (750 metros): 15m20s, 101º parcial. Sem fato isotérmico, e que falta me fez;
2. Ciclismo (21,8 quilómetros): 41m23s, 10º parcial;
3. Atletismo (5 quilómetros): 19m55s, 28º parcial;
4. Tempo final: 1h16m38s;
5. Classificação final absoluta: 30º lugar absoluto (173 triatletas à partida e 163 triatletas na linha de meta);
6. Classificação final no escalão Sénior: 11º lugar (71 triatletas).
7. Classificação final por equipas: 4º Lugar para o COMPEED/TRI-OESTE, em vinte equipas classificadas.

Informação detalhada em:

- Federação de Triatlo de Portugal.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O rio Maior

O rio que dá nome à cidade de Rio Maior, fica aqui retratado em fotografias e num pequeno (e de fraca qualidade) vídeo. Há muito tempo que tinha prometido a mim mesmo fazer este registo, e no dia 13 de Março de 2010, com algum tempo disponível, concretizei a dita promessa, fazendo o trabalho amador que seguidamente se pode visualizar.









A quantidade de água varia imenso ao longo do ano, neste pequeno afluente do Rio Tejo. Aliás, pessoas de gerações mais antigas, fazem constantemente referência ao "rebentar das bocas", ou seja, quando chove abundantemente e a água no rio Maior tem um maior caudal, particularmente visível naquele local. Esse acontecimento era aproveitado para o povo se juntar e celebrar o "Dia do Bom Verão". Esta tradição, foi recuperada este ano, pela Bombeiros Voluntários de Rio Maior e pela Junta de Freguesia de Rio Maior, após realização de obras de beneficiação da ponte pedonal e limpeza da zona envolvente, permitindo a várias centenas de pessoas, reviver uma tradição há muito perdida no tempo, juntando-se para comer, beber e conviver junto ao rio Maior.