quinta-feira, 29 de abril de 2010

Um pouco de humor...fumegante!

E quando o maço de cigarros custar 10€?

Será esta a solução?

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Porquê? Porque gosto e me apeteceu!

Marcha Dos Desalinhados
Delfins

Eu não quero estar parado
Ffico velho
Vou marchar até ao fim
Isolado

Nesta marcha solitária
Dou o corpo, ao avançar
Neste campo aberto ao céu

Ninguém sabe
Para onde eu vou
Ninguém manda
Em quem eu sou
Sem cor nem deus nem fado
Eu estou desalinhado

Por tudo o que eu lutei
Ser sincero?
Por tanto que arrisquei
Ainda espero ...

Esta marcha imaginária
Quantas baixas vai deixar
Neste sonho desperto?


domingo, 25 de abril de 2010

Triatlo Longo de Lisboa 2010: Rescaldo

Um dia excelente para a prática da modalidade, para a organização, para o público, e, claro está, para os triatletas que alinharam à partida do Triatlo Longo de Lisboa, realizado no Sábado, 24 de Abril de 2010, no Parque das Nações. Efectivamente, a modalidade merece muito maior divulgação e muito mais público; no dia anterior, vi filas de gente a pagar bilhete para ir ver os pontapeadores de bola no Pavilhão Atlântico. Enfim, uma questão cultural a ultrapassar.

Nestes assunto, tal como em outros, não gosto de mandar recados e tive a oportunidade de dar os parabéns pelo evento a um super-cansado Paulo Leite. No contexto do Parque das Nações, a existência da prova só por si, já é uma vitória. Por isso, pedir melhor água na natação e melhor piso na corrida, neste caso, não tem cabimento. Mas lá pedi mais uns WC`s - com papel higiénico -, e estacionamento gratuito/com desconto para quem vem de carro para o local da prova; é que os funcionários da EMEL não perdoaram nem um bocadinho.
Para mim foi muito agradável fazer uma prova com tantos triatletas, cada um com o seu objectivo pessoal, com o seu estilo, mas sempre com aquele empenho e prazer em fazer a coisa bem feita para chegar à linha de meta.

Se tudo correr bem, lá estarei para o ano que vem.

No que diz respeito à minha prestação e sensações pessoais, a coisa foi mais ou menos assim:

- Natação: despachei-me cedo e tive tempo para fazer aquecimento, numa água que se suportava muito bem em termos de temperatura e de...sabor. Por não gostar de boxe dentro de água, e festinhas só quero receber de quem eu deixo e gosto, lá evitei o contacto físico da primeira volta, encostando-me mais para a esquerda, para na segunda volta, traçar uma rota mais directa às bóias e aumentar o ritmo de braçada. A estratégia resultou bem e consegui fazer um parcial interessante neste segmento, tendo em conta a preparação efectuada até ao momento.

- Ciclismo: sendo o meu segmento mais forte do momento, a experiência aconselhava-me muita prudência para não abusar do ritmo. Ainda assim, na primeira das 4 voltas, com o entusiasmo de estar a ultrapassar outros atletas, abusei um pouco, e tive que corrigir esse deslize nas 3 voltas seguintes. De resto, foi um passeio muito interessante e agradável à beira do Tejo, durante o qual percebi que estou muito bem encaixado na minha fantástica CEEPO Venom. Ao longo do percurso de ciclismo, cumpri o que tinha planeado, ou seja, pedalei sem forçar o ritmo, bebi e comi regularmente, poupando reservas para o terceiro e último segmento da prova.

- Corrida: após 90 quilómetros de bicicleta, fazer 4 voltas de corrida a pé, num percurso que não conhecia e que se revelou muito desgastante, pela irregularidade dos diferentes tipos de piso, e pelas muitas curvas e retornos, que dificultavam a manutenção de um ritmo constante, foi uma tarefa muito difícil, em especial, a partir da 3 volta, inclusive. Quanto acabei o ciclismo, não sabia minimamente como iria reagir o meu organismo a tantos quilómetros e tempo de corrida a pé. Com muita prudência, uma vez mais, refreei o ritmo na primeira das 4 voltas, e à medida que me fui apercebendo que aquele era o ritmo adequado para chegar ao final, todo o esforço foi dirigido para manter as passagens a cada volta na casa dos 20-21 minutos, isto é, ligeiramente acima dos 4 minutos por cada quilómetro. Ainda consegui recuperar mais algumas posições neste segmento, e num derradeiro esforço, cheguei à linha de meta a sprintar com outro triatleta.

Como seria de esperar, e à medida que a temperatura corporal foi baixando, as dores no corpo foram aparecendo, em particular, nos gémeos e Tendões de Aquiles. Também tenho que ir ao Ebay ou ao Miau ver se por lá se vende uma caixinha com pele e unhas para os pés, visto que as anteriores, já eram.

Resultados finais:
1. Natação (1900metros): 33'54";
2. Ciclismo (90 quilómetros): 2h26'25";
3. Atletismo (20 quilómetros): 1h22'54";
4. Tempo final: 4h27'01";
5. Classificação final absoluta: 48º lugar (372 triatletas à partida e 359 triatletas na linha de meta);
6. Classificação final no escalão 35-39 anos: 9º lugar (95 triatletas);
7. Classificação final absoluta, entre portugueses: 18º lugar (135 triatletas);
8. Classificação final absoluta, entre portugueses, escalão 35-39 anos: 5º lugar (38 triatletas).

Mais informações sobre a prova em:
- Federação de Triatlo de Portugal;
- Triatlo Longo de Lisboa.
Em termos de provas de Triatlo de Média/Longa Distância, Aveiro espera-me, prometendo a mim mesmo que vou treinar um pouco mais o ciclismo e a corrida, agora que o Sol veio para ficar, e no Triatlo Longo de Aveiro farei mais um test-drive.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

CEEPO Venom 2010

Desta vez, e sem mais comentários, ficam apenas as imagens.






Estreia em competição, no Sábado, 24 deAbril de 2010, no

Triatlo Longo de Lisboa.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Seja Dador de Medula Óssea

Recebi um daqueles emails que toda a gente recebe e reencaminha para todos os seus contactos, cujo o assunto está relacionado com a doação de medula óssea. Para variar, decidi abrir e ler até final.

A informação mais relevante encontra-se nas ligações que se seguem:

1. Ajude a Catarina e outras pessoas doando medula óssea
(clique para visualizar e/ou descarregar o documento)

2. Visite o website "Ajude a Catarina" no seguinte endereço:
www.ajudeacatarina.com

3. Associação Portuguesa Contra a Leucemia.

sábado, 17 de abril de 2010

João Garcia atingiu o cume do Annapurna

O alpinista português João Garcia atingiu hoje, às 09.45h (hora de Lisboa) o cume do Annapurna, de 8091 metros, no Nepal, tornando-se o primeiro português a conseguir chegar ao topo das 14 montanhas do mundo acima dos oito mil metros.

João Garcia, de 43 anos, atingiu hoje às 13.30 (hora local no Nepal, 09.45h em Lisboa) o cume do monte nepalês Annapurna, a última das 14 montanhas do mundo acima dos oito mil metros que se propôs escalar.

Ao conseguir hoje este feito, João Garcia é o primeiro alpinista português e o décimo do mundo a completar os catorze picos do planeta acima dos oito mil metros, sem ajuda de oxigénio artificial.

O alpinista português iniciou de imediato a descida que terá de completar antes do anoitecer na região.

Projecto começou em 1993

João Garcia iniciou em 1993 o desafio de atingir os 14 cumes mais altos do mundo que foi conquistando a partir do monte Cho Oyu, na fronteira entre o Tibete e o Nepal, onde subiu aos 8201 metros a 24 de Setembro daquele ano.

No ano seguinte, a 24 de Setembro, João Garcia subiu ao monte Dhaulagiri, na região do Nepal, a 8167 metros.

Depois de um interregno de cinco anos, João Garcia volta em 1999 às grandes montanhas para escalar o Evereste a 18 de maio, escalada que acabaria por lhe deixar várias marcas e o obrigaria a vários meses de recuperação e onde perdeu o seu companheiro de escalada, o belga Pascal Debrower.

Em 2001 João Garcia escalou, entre a China e o Paquistão, o monte Gasherbrum, fazendo o percurso II a 8035 metros ao qual voltaria em 2004 para escalar o monte um a 8068 metros.

Em Maio 2005, entre o Nepal e o Tibete, o alpinista português subiu aos 8516 metros no monte Lhotse para em maio de 2006 subir a 8586 metros entre a Índia e o Nepal no monte Kangchenjunga.

No mesmo ano, em Outubro, João Garcia regressa às alturas para escalar no Tibete o monte Sisha Pangma a 8013 metros, aventura onde perdeu mais um amigo, o português Bruno Carvalho que não sobreviveu a uma queda.

O famoso K2 entre a China e o Paquistão e a 8611 metros de altura foi escalado em Julho de 2007 e o Makalu, entre o Nepal e o Tibete e 8463 metros, é conquistado em Maio de 2008, dois meses antes de subir ao Broad Peak, a 8047 metros, entre o Paquistão e a China que fez em Julho.

Em 2009, o alpinista português conquistou mais duas etapas do seu objectivo: em Abril subiu aos 8163 metros no monte nepalês de Maslu e em Julho, no Paquistão, ao monte Nanga Parbat.

Hoje concluiu o projecto de subir as 14 montanhas mais altas do mundo.

Fonte: Diário de Notícias
---------------------------------------------------------------------------------
Esta notícia tem para mim duplo valor; primeiro, porque está relacionada com a conquista de um objectivo global notável a nível planetário, e directamente relacionado com a actividade física, e; segundo, porque, é mais uma prova de que, nós Portugueses, somo iguais ou melhores que os outros povos dos pomposamente designados "países desenvolvidos". O João Garcia, tal como muitos outros portugueses noutras áreas, ousou lançar-se numa grande epopeia, para vencer o seu desafio; planeou a longo prazo, procurou apoios (nunca suficientes), cumpriu etapa a etapa, sofreu várias e terríveis contrariedades e nunca desistiu, lutou muito, e a recompensa final foi a concretização do seu sonho, da sua ambição, cumprindo o objectivo definido há muitos anos atrás. No actual contexto da sociedade portuguesa, o exemplo deste homem, deveria servir de inspiração a todos nós.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mais Gasolina

Sobre o Mais Gasolina

O Mais Gasolina é um directório interactivo de postos de abastecimento de Portugal, com a localização de vários postos, o preço actualizado dos combustíveis e outras informações úteis para quem anda na estrada.

Pode assim de uma forma simples através da navegação num mapa ou num directório de dístritos, concelhos e localidades encontrar um posto de abastecimento ou comparar preços para encontrar o posto mais barato da sua região.

O Mais Gasolina depende da cooperação e boa vontade de todos os seus utilizadores e respectiva administração. Os utilizadores registados podem contribuir para o Mais Gasolina sugerindo novos postos, actualizando postos já no directório e actualizando os preços dos combustíveis. Para garantir a veracidade destes dados a equipa do Mais Gasolina monitoriza em background as alterações que são efectuadas pelos nossos membros tentado garantir a qualidade e veracidade dos dados aqui apresentados.

Registo de utilizador no Mais Gasolina

O acesso ao Mais Gasolina é e vai continuar a ser totalmente gratuíto, as despesas de manutenção são suportadas por publicidade e/ou doações. O registo é facultativo, e este também é e vai continuar a ser totalmente gratuíto.

Com o registo no Mais Gasolina poderá ter acesso a um painel de controlo onde poderá escolher os seus postos favoritos para rápida consulta na página inicial, definir o local de visualização inicial do mapa na página principal e ainda pode, se desejar, contribuir para o Mais Gasolina, partilhando informações sobre novos postos ou actualizar preços, garantido assim um serviço de qualidade para todos.

Privacidade

Os seus dados não serão divulgados a terceiros, servem apenas para identificação no website. O Mais Gasolina não divulga nomes de utilizador ou emails a outros utilizadores uma vez que essa informação não é necessária. A sua password também não será visivel por nenhum utilizador ou administrador do Mais Gasolina, uma vez que esta fica encriptada em base de dados.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Provas de Recuperação(?)

Para os que já sabem e para os que ainda não sabiam, as Provas de Recuperação, aplicadas aos alunos que registem um determinado número de faltas (justificadas ou injustificadas), foi uma daquelas invenções dos nossos (des)governantes, em dia de ressaca, após um pagode partidário, não servindo para mais nada - e uma vez mais -, a não ser para os alunos não aprenderem e para os professores terem trabalho inútil extra e, para ambos, perderem tempo, fingindo que estão a cumprir a sua missão com elevado sentido de dever e máximo empenho no assunto.

Já se diz por aí que a lei era clara e que as Provas de Recuperação estão a ser mal aplicadas pelos professores. Pois claro, os (des)governantes - seres dotados de inteligência superior -, não conhecem a realidade das escolas, mas inventam leis fantásticas para que, de modo algum, qualquer aluno reprove o ano, e os professores, com óbvias dificuldades em ler e interpretar a legislação em causa, para se auto-fustigarem, vão realizar provas individualizadas de recuperação para os meninos e meninas que, por exemplo, se baldam às aulas por não gostarem e não querem estar na escola.

Uma entre tantas questões: se o resultado final das Provas de Recuperação era "Aprovado" e "Não Aprovado" e este resultado não conta para a avaliação final de período ou ano lectivo, para que servem as ditas provas?

Seja de que forma for, na realidade, e tendo em conta a importância e seriedade que o assunto exige, as Provas de Recuperação têm mais ou menos o elevado grau de exigência, visível nos seguintes exemplos.








Apesar de ter algumas dúvidas, sobre se não será necessário alguns alunos terem aulas de explicações intensivas, para superarem este tipo de provas, a mim parecem-me muito bem. Inclusivamente, estes exemplos deveriam servir de modelo-base para todos e qualquer Exame Nacional. Desta forma, o Sistema de Ensino(?) Português, ficaria mais harmonioso e coerente, marcando o bom estilo das sucessivas políticas educativas, das quais têm resultado os excelentes, motivantes e inspiradores exemplos de como atingir progressivamente os vários níveis académicos com o menor investimento possível, destacando-se, como exemplo maior da avaliação com recurso às Tecnologias de Informação e Comunicação o célebre Exame de Inglês Técnico enviado por fax.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Fato isotérmico usado

Vendo fato isotérmico usado.

Mais informações em: Saldos Desportivos.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

X-Terra Portugal | Figueira da Foz | 3 de Abril de 2010

Tenho de admitir que o X-Terra Portugal, realizado no dia 3 de Abril, na Figueira da Foz, foi uma exigente, desafiante e, simultâneamente, agradável surpresa a todos os níveis. Estão de parabéns a GEAPRO e a Federação de Triatlo de Portugal.
Lá bem atrás, algures na molhada, estava eu à espera que a água aquecesse um pouco. Em vão! tivemos que nadar os 1500 metros numa água levemente estimulante, quer dizer, com 14 graus centígrados, segundo os entendidos no assunto.

Partindo na cauda do pelotão, sem aquecimento e a bater o dente com frio, lá cumpri a minha obrigação, ou seja, durante 30 minutos, mais parecia um arrastão e a saturação, mas também o alívio à saída da água ficam bem registados na foto seguinte.


Feita a muda da roupa e concluída a primeira transição, fiz o segmento de BTT a recuperar imensas posições, aproveitando para me divertir no exigente percurso da prova, mas evitando ao máximo as quedas por excesso de confiança e de velocidade.
Parti para o último segmento - a corrida a pé -, com alguma reserva de energia, mas sem saber minimamente o que me esperava e, tão pouco, a que ritmo poderia correr. Foi simples: entre alcatrão, mato, relva, empedrado, lama, escadas e (muita) areia, corri como pude até chegar à meta, satisfeitinho da vida, por concluir uma prova que merece muitos mais participantes e público.

Balanço final:
1. Classificação absoluta: 49º lugar, em 2:54:13. Alinharam à partida 146 triatletas;
2. Classificação final não contabilizando os atletas do escalão "Pro": 21º lugar;
3. Classificação no escalão 35-39 anos: 7º lugar, em 27 triatletas;
4. Classificação colectiva: 2º lugar, em 10 equipas. Por incrível e estranho que pareça, fui o 3º elemento da equipa.
Mais informações sobre a prova em:

1.
Federação de Triatlo de Portugal;