quarta-feira, 30 de junho de 2010

Relatório Mensal de Treinos - Junho de 2010

Terminado o mês de Junho, em termos de treino, contabilizei:

1. Natação: 15 sessões, percorrendo 32,4 quilómetros, em 12h20min;

2. Ciclismo: 11 sessões, percorrendo 956,1 quilómetros, em 32h02min;

3. Atletismo: 15 sessões, percorrendo 153,3 quilómetros, em 13h47min;

4. Total: 41 sessões, percorrendo 1142 quilómetros, em 58h10min.


Conclusões:

1ª - Vou mesmo sofrer imenso na corrida a pé em Roth...se tudo correr bem!!!

2ª - Só há um responsável por esta trapalhada, e vai sofrer as consequências no corpinho.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Campeonato Europeu de Triatlo Longo | Vitória (Espanha) | 26 de Junho de 2010


A cidade espanhola de Vitória, recebeu o Campeonato da Europa de Triatlo de Distância Longa, com a prova a ser disputada nas seguintes distâncias: quatro quilómetros de natação, 120 quilómetros de ciclismo e 30 quilómetros de corrida. Portugal esteve representado nas Elites por dois atletas, os especialistas nacionais desta distância: Pedro Gomes e Sérgio Marques.

Pedro Gomes chegou a andar no grupo da frente no segmento inicial (natação). Quando iniciou o ciclismo ocupava o 11.º lugar. No final dos 120 quilómetros de bicicleta, tinha perdido uma posição e saiu para a corrida em 12.º. Chegou a sofrer uma penalização de cinco minutos, mas a corrida forte permitiu-lhe subir na classificação, tendo sido o sétimo atleta a cortar a meta, com o registo de 05h56m50s, a 21m16s do vencedor o espanhol Eneko Llanos. Sérgio Marques, o outro português presente na prova de Elite, desistiu no segmento de ciclismo, após uma natação pouco feliz.

Cinco horas, 35 minutos e 34 segundos foi o tempo do vencedor. Eneko Llanos, segundo classificado no Ironman do Hawaii em 2008, concluiu a prova com 01m27s de vantagem sobre o dinamarquês Martin Jensen. No último lugar do pódio, ficou outro atleta da Dinamarca, Jimmy Johnsen, que beneficiou da desclassificação de um espanhol. Quarto lugar para Mikel Elgezabal Fernandez.

Na competição feminina, a espanhola Virginia Berasategui, terceira no Ironman do Hawaii 2009, confirmou o favoritismo e conquistou o título de campeã europeia de triatlo de longa distância. Venceu com o tempo de 06h14m46s. A Campeão do Mundo de Triatlo Longo, a britânica Jodie Swallow, foi segunda classificada, a 04m16s de Berasategui A italiana Edith Niederfriniger completou o pódio.

Para além de Pedro Gomes e Sérgio Marques nas Elites, Portugal teve nove atletas amadores a participar na prova de Age-Groups:

- Rodrigo Baltazar ganhou no escalão dos 30-34 anos;
- David Caldeirão conquistou o bronze nos 35-39 anos;
- Susana Simões conquistou o bronze nos 35-39 anos;
- Telmo Veloso foi sexto classificado nos 35-39 anos;
- Paulo Sequeira foi 19º classificado nos 35-39 anos;
- Pedro Lopes foi 23º classificado nos 35-39 anos;
- Sérgio Oliveira foi 26º nos 40-44 anos;
- Miguel Fragoso foi desqualificado no escalão 45-49 anos.
Fonte:

- Federação de Triatlo de Portugal.
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Muito boa prestação geral dos triatletas portugueses, com especial destaque para o 5º lugar do Pedro Gomes na Elite e para os 3 medalhados nos grupos de idade. Parabéns e boa recuperação para todos.

Para os dois desafortunados, em particular, o Sérgio Marques, nós sabemos que vão ultrapassar este momento menos bom. Força!!!

domingo, 27 de junho de 2010

E o futuro?


9Horas 51minutos 38segundos é o tempo de referência para enfrentar a minha segunda experiência na mítica distância Ironman, no Challenge Roth, no dia 18 de Julho de 2010. Em condições normais, penso que irá ser possível melhorar o anterior registo e aproximar-me das 9horas e 30minutos ao cruzar a linha de meta. Mas seja qual for o resultado final, já tenho uma certeza: ficarei muito distante daquilo que sei estar ao meu alcance. Escrevo e publico esta conclusão, por conhecer bem o meu organismo, e pelo simples facto de ter feito uma má preparação para a prova, e não é agora, a 3 semanas da prova, que vou começar a treinar muito mais.

Depois da primeira experiência nesta distância em 2004, fazer um Triatlo Ironman "só por fazer", não estava nos meus planos, mas não resisti a um impulso. Para se treinar regularmente com o objectivo de concluir Triatlo de Longa Distância, é preciso reunir um conjunto de condições bastante alargado e complexo, e no meu caso, com a vida profissional e familiar bastante preenchida, o treino, muitas das vezes, fica em segundo plano, e quando treino, a esmagadora maioria (95% dos treinos) das vezes, faço-o a solo. Esta realidade nunca se irá alterar, e por esse motivo, tão cedo não me lance numa aventura destas, sem ter um objectivo mais ambicioso, uma motivação extra e uma preparação física e psíquica adequadas, para, por exemplo, fazer menos de 9 horas num Ironman ou, melhor ainda, tentar alcançar o sonho de qualquer triatleta amador dedicado às longas distâncias: a qualificação e conclusão do IRONMAN HAWAI.

Alguém me acompanha em 2011?

sexta-feira, 25 de junho de 2010

E a vítima, sou eu!?

Isto é o que acontece quando os meninos são muitos mimados e protegidos desde pequeninos pelos papás e "padrinhos" - tenho dezenas deles à minha frente todos os anos lectivos, e o número não pára de aumentar -, fazendo asneira atrás de asneira, dizendo mentira atrás de mentira e quando já ninguém acredita neles, amuam e sentem-se sozinhos no mundo, como se fossem alvo de uma grande injustiça e completamente incompreendidos. Sim, essas pessoas são vítimas, mas não por culpa dos outros e, sim, por culpa própria. Ora veja-se o expoente máximo da actualidade na arte da vitimização:

"Sinto-me sozinho a puxar pelo País"

domingo, 20 de junho de 2010

XII Triatlo de Vila Viçosa | 20 de Junho de 2010 | Rescaldo


A Federação de Triatlo de Portugal e a
Câmara Municipal de Vila Viçosa, merecem ser reconhecidas e felicitadas por organizarem uma prova que nunca deveria ter deixado de pertencer ao calendário de provas nacional: o mítico Triatlo de Vila Viçosa.

Sempre foi e sempre será uma competição de referência para todos os triatletas, sobretudo para os que pretendem colocar à prova a sua condição física do momento, na distância olímpica do Triatlo, tanto mais que, este ano, a natação - na Barragem de Lucefecit -, foi realizada sem fato isotérmico e o percurso de ciclismo, como sempre, foi realizado no sentido sul para norte, mas desta vez sem ser permitido circular em pelotão ou "na roda" dos adversários, dificultando ainda mais a passagem pelas várias subidas, com a agravante de, boa parte do percurso, ter que se pedalar com o vento contra. A corrida final, já dentro de Vila Viçosa, é o habitual carrossel pelas ruas forradas com paralelos, num constante sobe-desce, onde se inclui as quatros passagens pelo belíssimo castelo. Resumindo: é uma prova para "duros"!

O mais duro e rápido de todos foi o triatleta José Veiga - ainda júnior -, do Clube Olímpico de Oeiras, necessitando "apenas" de 1:58:04 para concluir a prova. No sector feminino, também da mesma equipa, venceu a triatleta Bárbara Clemente, em 2:17:30.

Algumas sugestões para a organização:

1. A primeira volta da natação deveria ter sido a mais curta e depois a mais longa. Tal como acontece no atletismo. Assumo que desconheço esta parte do regulamento de competições, mas acho que ter-se-ia evitado a dobragem de atletas mais lentos por parte dos mais rápidos, bem como, as eventuais dúvidas acerca de parciais obtidos por algum atleta, caso este só tenha efectuado a volta maior;

2 Abastecimento líquido no ciclismo. Algures no final de uma subida, teria sido agradável receber uma garrafa com água. Pois, a temperatura bem que se fez sentir;

3. O trânsito deveria ter sido totalmente cortado no sentido da corrida. Vi vários carros, inclusivamente de equipas e familiares de triatletas, a circularem no percurso;

4. Além da sempre desejável água no final da prova, a oferta de fruta (maçã, banana, pêra, laranja), são sempre do agrado dos triatletas.

Quanto à minha participação, começo por referir o ambiente muito agradável e familiar do grupo de triatletas e familiares dos mesmos, da equipa à qual pertenço: o
COMPEED/Clube de Triatlo do Oeste.

No que diz respeito à prova propriamente dita, tive uma natação sofrível, agravada pelo facto de não ser permitida a utilização do fato isotérmico, visto que a água estava a 24º e, assim sendo, o tempo que estive de molho foi muito mais que o desejável, o que me obrigou a recuperar mais de 40 posições em outros tantos quilómetros do percurso de ciclismo, terminando com uma corrida a pé bastante consistente, conseguindo, inclusive, volta após volta, aumentar o ritmo. Resumindo: foi um desempenho bastante satisfatório.


Resultados finais:
1. Natação (1500 metros): 31m37s;
2. Ciclismo (39 quilómetros): 1h09m45s;
3. Atletismo (9,2 quilómetros): 35m53s;
4. Tempo final: 2h17m16s;
5. Classificação final absoluta: 20º lugar absoluto (105 triatletas à partida e 104 triatletas na linha de meta);
6. Classificação final no escalão Sénior: 11º lugar (50 triatletas).
7. Classificação final por equipas: 2º Lugar para o
COMPEED/TRI-OESTE, com 7 triatletas nos 20 primeiros lugares.

Informação detalhada em:

- Federação de Triatlo de Portugal.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

domingo, 13 de junho de 2010

Relatório Mensal de Treinos - Maio de 2010

Terminado o mês de Maio, em termos de treino, contabilizei:

1. Natação: 15 sessões, percorrendo 27,450 quilómetros, em 10h34min;

2. Ciclismo: 12 sessões, percorrendo 769,6 quilómetros, em 25h50min;

3. Atletismo: 17 sessões, percorrendo 202,1 quilómetros, em 15h53min;

4. Total: 44 sessões, percorrendo 1099,15 quilómetros, em 52h17min.


Conclusões:

1ª - Após 5 anos sem nadar e correr regularmente, é excelente!

2ª - Para fazer Triatlos Sprint e Olímpico, é muito bom!

3ª - Para fazer Triatlo Longo (até 1/2 Ironman), é bom!

4ª - Para concluir o Challenge Roth na distância Ironman (3,8 km a nadar, 180 km a pedalar e 42,2 km a correr a pé) a 18 de Julho de 2010 (acho que) é suficiente.

5ª - Durante o mês de Junho, terei forçosamente que aumentar o volume de treino, caso contrário, os quilómetros finais da maratona serão um sofrimento ainda maior, algo que já experimentei em 2004, pretendendo por esse motivo evitar passar, novamente, por essa vivência.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Em 1988, quando frequentava o 8º ano de escolaridade, ouvi esta música pela primeira vez. A cidade transmontana de Bragança, era e continua distante, embora as viagens sejam actualmente mais curtas em distância-tempo. Mas também estava longe das minhas previsões "raptar" uma transmontana. Por vários motivos e mais um - sou um grande de XUTOS & PONTAPÉS -, aqui fica o registo.

Para obter o efeito pretendido, o autor do blogue recomenda: volume no máximo!


Gostou? Então, veja e ouça de novo. Mas não fique sentado: pule, bata palmas e cante!

Bom fim-de-semana!!!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Triatlo: o que é?

Isto não é uma obsessão!

Isto é uma PAIXÃO!!!

Desafie-se, experimente: just TRI it!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Pensamento do dia

Atribuir, sistematicamente, ao factor sorte, o sucesso obtido por terceiros, é um claro e inegável indicador de: INVEJA.

Curso na ESDRM

Para consultar folheto de divulgação, clique AQUI.

Mais informações em:

domingo, 6 de junho de 2010

XXVII Triatlo de Peniche | C.N. Grupos de Idade | 5 de Junho de 2010 | Rescaldo

No Sábado, 5 de Junho de 2010, decorreu em Peniche, a XXVII edição do Triatlo mais antigo de Portugal. Foi uma grande festa da modalidade, que juntou o Campeonato Nacional de Aquatlo, o Triatlo de Lazer, e o Campeonato Nacional de Grupos e Idade, num único dia, numa tarde única, onde mais de 350 atletas de muitas e diferentes idades, perante imenso público, coloriram a Cidade de Peniche, durante o desenrolar das 3 provas, muito bem organizadas pela Câmara Municipal de Peniche e pela Federação de Triatlo de Portugal.

Há muitos anos que não competia nesta prova, a qual, habitualmente, era realizada a 15 de Agosto. Sendo C.N. de Grupos de Idade, as minhas melhores expectativas apontavam para um lugar entre o 5º e o 10º, tendo por base os resultados do C.N. de Duatlo por Grupos de Idade e as provas de Triatlo até agora realizadas.
A confiança no segmento de natação estava em alta, devido aos bons treinos efectuados e à evolução ao longo das várias provas já realizadas, de tal modo que tinha decidido nadar "ao ataque" e bem posicionado desde cedo. Consegui concretizar as minhas pretensões e saí da água à frente de alguns atletas que me têm servido de referência.

O ciclismo é o fado que se conhece; puxar que nem uma mula, para recuperar o máximo de posições possível e sem me preocupar sobre quem vem a mamar na roda, porque no fundo, nem me dão uma ajudinha para poder beber água ou engolir uma saqueta de gel.

Confesso, sem receio de retaliações, o seguinte: antes da prova, fui subornado por um outro triatleta e Amigo, com um café e um queque. Parece que resultou...

Na corrida, sempre pensei que fosse quebrar bastante devido ao esforço despendido no ciclismo, mas fiquei surpreendido com o ritmo imposto e pelo número de atletas que ainda consegui passar neste segmento.

No meio de tantas voltas - 3 no ciclismo e mais 3 na corrida -, e de tantas dobragens, não fazia a mínima ideia do lugar em que estava; quer dizer, em primeiro não estava, de certeza.

Cortei a linha de meta, sem saber exactamente a classificação final absoluta e a classificação no meu grupo de idade, dos 35 aos 39 anos. No entanto, tinha logo ali algumas certezas: a) estava recuperado do Triatlo Longo de Aveiro; b) tinha ficado nos 5 primeiros do meu grupo de idade; c) tinha dificuldade em falar logo após o final da prova, tal o ritmo intenso a que se correm estas provas sprint.

Bastante tempo após o final da prova, quando estava a dirigir-me ao parque de transição para retirar o material e pisgar-me para casa, ouço a voz do speaker da prova a informar que tinha havido um engano na classificação do meu grupo de idade e, assim, passei de 4º para 3º classificado. Apesar de muito surpreendido, foi agradável ouvir aquela informação, sobretudo, depois de tudo o que passei e por em tão pouco tempo - mais precisamente, 8 meses de treino -, obter um lugar tão honroso, como o 3º lugar no Campeonato Nacional de Grupos de Idade (35-39 anos) em Triatlo.

Quem diria: o arrastão foi ao pódio!

No futuro, ainda no decorrer desta época, não faço ideia dos resultados que vou obter, mas o pela evolução registada até ao momento e se nada me impedir de progredir até final da época, parece-me que ainda irei fazer mais alguns resultados interessantes para o meu nível competitivo.

Nem de muito perto e muito longe, este troféu estava nas minhas melhores expectativas.

Resultados finais:
1. Natação (750 metros): 13m26s;
2. Ciclismo (21 quilómetros): 35m52s;
3. Atletismo (4,8 quilómetros): 17m07s;
4. Tempo final: 1h08m06s;
5. Classificação final absoluta: 36º lugar absoluto (280 triatletas à partida e 260 triatletas na linha de meta);
6. Classificação final no grupo de idade 35-39 anos: 3º lugar (47 triatletas).

Parabéns a todas as Campeãs e Campeões Nacionais!!!

Mais informações em: Federação de Triatlo de Portugal.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Temos saltadores!?

É notícia em vários órgãos de comunicação social, o diploma aprovado pelo governo PS, que permitirá aos alunos com 15 anos e a frequentarem o 8º ano de escolaridade, passarem directamente para o 10º ano de escolaridade, desde que obtenham aprovação nos Exames de Equivalência à Frequência e Exames Nacionais de 9º Ano. Resta saber se podem fazer os ditos exames, simplesmente, enviando as respostas por fax.

Não me parece que esta tarefa seja fácil, para qualquer aluno, com 15 anos, e, por certo, com uma ou duas retenções, e ainda a frequentar o 8º ano, dar o salto para o 10º ano, sem se matricular e frequentar o 9º ano de escolaridade. Mas desde já faço daqui um apelo ao Comité Olímpico de Portugal e à Federação Portuguesa de Atletismo para estar atento ao possível aparecimento destes fenómenos, e de imediato aprove a sua participação nos Jogos Olímpicos de 2012.

Sem dúvida alguma, qualquer aluno que consiga uma proeza com esta grandeza e pelos seus próprios meios, vai de certeza ganhar muitos concursos de saltos de qualquer tipo, seja em comprimento, em altura, com vara, triplo-salto, ou até para a água, e dar muitas alegrias a Portugal com as medalhas conquistadas. É limpinho e nem sequer temos que soprar em estúpidas vuvuzelas para os incentivar; a sua suprema capacidade para ultrapassar obstáculos com saltos grandiosos e elegantes é dom natural, que só necessita de um pequeno estágio de preparação no mais bem equipado e completo centro de estágios do mundo: o Sistema de Ensino(?) Português.

Adeus Nelson Évora e Naíde Gomes! Os vossos sucessores estão prestes a chegar!!!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Triatlo Longo de Aveiro | 30 de Maio de 2010 | Rescaldo

Finalmente, consegui sentar-me para reflectir sobre os acontecimentos do fim-de-semana passado. Considerando o momento como algo muito importante e marcante, o rescaldo do Triatlo Longo de Aveiro, vai ser feito tal e qual como eu gosto; esmiuçado, ponto por ponto.
Vamos lá então:

1. A família: foi muito agradável e reconfortante, apesar de cansativo, levar a esposa e filho, envolvidos em toda a azáfama que constitui a preparação, a participação e o regresso de uma prova de Triatlo de Longa Distância. Acho que eles também gostaram, em especial, o meu filho, ao vivenciar comigo o momento único de cruzar a meta. O sorriso e a felicidade dele, foram para mim, extraordinários prémios de final de prova.

2. Campeões Nacionais de Triatlo Longo 2010: Parabéns ao Pedro Gomes (C.O.O.) e à Vanessa Pereira (COMPEED/Tri-Oeste). Ambos são na actualidade as referências máximas nesta distância, além do Sérgio Marques, pois claro.

4. As mulheres: ainda sou do tempo em que não se viam 11 mulheres num Triatlo sprint, quanto mais 11 mulheres de aço na linha de meta de um Triatlo Longo. Muito bem "minhas" senhoras.

5. Federação de Triatlo de Portugal: finalmente, colocaram em prática as sugestões que eu e muitos outros triatletas vinhamos a fazer de há vários anos a esta parte, proporcionando-nos várias provas de longa distância em território nacional, com elevada qualidade organizativa e desportiva, bem como, números de participantes nunca antes registados. A prova realizada em S.Jacinto, deu-nos razão, e o números provam isso mesmo: cerca de 160 triatletas na linha de partida. Tenho a certeza que todos ganhamos com esta mudança. Obrigado às pessoas que trabalham na FTP por nos darem ouvidos. Podiam nem sequer o ter feito...

3. Organização: Parabéns a todos os elementos envolvidos na organização (Câmara Municipal de Aveiro, Federação de Triatlo de Portugal, Junta de Freguesia de São Jacinto, Bombeiros Novos, Cruz Vermelha, Move Aveiro, Suma, Estradas de Portugal). Um local fantástico para a prática da modalidade merecia uma prova com esta dimensão e impacto. Muito poucas organizações, cobrando tão pouco, acertaram tanto e tão bem, na primeira edição de um evento desportivo. Do vento forte não têm culpa, mas corriga-se o excesso de voltas no ciclismo e corrida e a diversidade e falta de abastecimentos e teremos uma prova quase perfeita. Até o público esteve impecável!!!

6. A "minha" equipa: o COMPEED/Tri-Oeste esteve uma vez mais muito bem representado, em quantidade e qualidade, numa prova nacional. A Vanessa ganhou no sector feminino e sagrou-se Campeã Nacional feminina, o Rui Rodrigues foi 5º absoluto e 1º veterano, a Sónia Quintela foi 3ª feminina e 1ª veterana, o Sérgio Dias ("El presidente") faz 10º absoluto, 4 elementos femininos (Vanessa Pereira, Sónia Quintela, Ana Pereira e Cecília Franco) e 6 elementos masculinos (Rui Rodrigues, Sérgio Dias, Pedro Pinheiro, Hélder Milheiras, Tiago Neves, Carlos Suzana) concluíram a prova, num total de 13 participações. Agora, venham de lá os pensinhos para as bolhas nos pés ;)
7. A minha prestação: a natação, tinha por certo, menos 100 metros, mas nem de perto nem de longe, diminui o significado da evolução em relação ao Triatlo Longo de Lisboa, passando de uma velocidade de deslocamento médio na água de 1m47s/100m para 1m42s/100m. Acho que naveguei bem ao longo de todo o segmento, mesmo sem seguir nos pés de outros triatletas, mantendo um ritmo constante, sem no entanto, sentir a intensidade de esforço na zona limite; no ciclismo, recuperei muitas posições e estava decidido arriscar mais que o habitual, de modo a realizar um teste, acima de tudo, para retirar algumas ilações sobre o desempenho na corrida; no último segmento, a corrida a pé, tentei correr num ritmo de 16-17minutos por volta, mas a intensidade de esforço e o desgaste no ciclismo, tal como já previra, fez com que, volta após volta, a quebra se acentuasse. Tendo em conta o meu percurso na modalidade, em 2004, este resultado final, seria um desastre, mas atendendo às circunstâncias actuais, posso concluir que a classificação final no Triatlo Longo de Aveiro é positiva, acima de tudo, muito por culpa da qualidade e quantidade de triatletas a competir na média e longa distância em Portugal. Ainda bem, assim terei mais e melhores referências, se puder e quiser evoluir nos próximos anos.
Resultados finais:
1. Natação (1800 metros): 30m20s;
2. Ciclismo (91 quilómetros): 2h27m35s;
3. Atletismo (21,6 quilómetros): 1h28m58s;
4. Tempo final: 4h28m52s;
5. Classificação final absoluta: 21º lugar absoluto (161 triatletas à partida e 154 triatletas na linha de meta);
6. Classificação final no escalão Sénior: 18º lugar (94 triatletas).

Mais informações em: Federação de Triatlo de Portugal.