segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Balanço da época desportiva de 2009 - Resultados desportivos

A época desportiva de 2009, em termos de resultados desportivos, não me agradou muito, mas tal facto deve-se tão somente à minha participação noutros projectos - os quais me obrigaram a desempenhar diversas tarefas e a desviar para aí o tempo destinado ao treino e recuperação -, embora também já senti-se alguma saturação por treinar apenas ciclismo e saudade de nadar e correr a pé e, consequentemente, à medida que não obtinha classificações de acordo com as minhas expectativas, a desmotivação foi-se instalando de forma progressiva.

Resumo dos resultados desportivos mais relevantes por modalidade, no conjunto de 23 competições:

1. Ciclismo - BTT

- 4º Lugar absoluto, na Maratona de BTT do Granho;
- 10º Lugar absoluto nas 3 Horas de Resistência em BTT, Benedita;
- 7º Lugar absoluto na Maratona de BTT do Camarnal;
- 16º Lugar absoluto na Maratona do Centro, Leiria;
- 37º Lugar absoluto na Maratona de BTT de Alte, Taça de Portugal de XCM;
- 21º Lugar absoluto nas 3 Horas de Resistência Urbana em BTT, Leiria;
- 4º Lugar absoluto na Maratona de BTT de Alguber;
- 20º Lugar absoluto e 10º Veterano A no troféu Airbike 2009.

2. Ciclismo - Estrada

- 1º Lugar absoluto em A Guarda, Galiza;
- 6º Lugar absoluto no Circuito de Ciclismo de Torre Dona Chama;
- 1º Lugar absoluto no Circuito de Ciclismo de Valpaços. (Infelizmente, a minha última prova pela equipa SKODA Irmãos Leite/BICICAR/ACRTX).

3. Triatlo

O resultado é uma grande treta, mas marca o meu regresso ao Triatlo, no dia 1 de Agosto de 2009, no Triatlo Sprint de Fundão, com 1:15:04 e o 76º lugar absoluto.

Se tudo correr como planeado, em 2010 obterei resultados mais satisfatórios.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Dores no "baixo-ventre"

Triatleta de longa distância que se preze - tal como eu pretendo ser -, não dispensa um dos vários acessórios essenciais acoplados à bicicleta de Triatlo, estou a referir-me ao porta-bidões duplo, tal como aquele que montei na parte inferior do selim da minha CEEPO Venom.

Garantidamente, com este acessório, já saí a ganhar, logo no primeiro treino. Ganhei a alcunha de "Aguadeiro" :-)

Agora a sério, o componente quer continua a obrigar-me a um maior esforço e período de adaptação e que me tem causado algumas dores...na zona de contacto é mesmo o...selim.

Dá para imaginar a dimensão do problema?

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Pensamento/Desabafo do dia

É muito mais simples e confortável nada fazer e ficar a ver os outros a fazerem, para criticar destrutivamente sempre que se detecta um erro no trabalho alheio.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Estudo da ESDRM


No passado Sábado, 28 de Novembro de 2009, das 12:30 às 14:30, a convite do Prof. Vítor Milheiro (Escola Superior de Desporto de Rio Maior), participei como "cobaia" num estudo no qual se pretendia realizar a validação de um sistema de análise EMG (electromiográfica) - sistema PLUX -, em comparação com o sistema desenvolvido pela Universidade do Porto. Ambos os sistemas permitem recolhas EMG em meio aquático.
Assim, o protocolo da ESRDM consistiu numa prova de ciclismo em que cada ciclista (duma amostra de 10) pedalou numa bicicleta de aquacycling e numa de indoor cycling, com cadências de 60, 80, 100 e máximo (30 segundos cada situação), com cada um dos sistemas EMG.
O objectivo final é o de confrontar os sinais EMG recolhidos com cada um dos sistemas, para tentar validar o sistema PLUX (desenvolvido por uma empresa portuguesa), para que possa ser usado noutros estudos e apresentado em congressos.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

E se de repente…

…o Dr. Medina Carreira fosse Ministro da Educação: teria a ousadia de dizer o que disse? Teria a firmeza de colocar em prática o que disse?
Seria excelente Sr. Dr., seria excelente!
“O antigo ministro das Finanças Medina Carreira arrasou na noite de terça-feira o programa Novas Oportunidades, classificando-o de "trafulhice" e "aldrabice", defendendo um regime educativo exigente como condição para a integração no mercado de trabalho.
Convidado da tertúlia 125 minutos com..., que decorreu no Casino da Figueira da Foz, Medina Carreira disse ainda que a educação em Portugal "é uma miséria" e que as escolas produzem "analfabetos".
"[O programa] Novas Oportunidades é uma trafulhice de A a Z, é uma aldrabice. Eles [os alunos] não sabem nada, nada", argumentou Medina Carreira.
Para o antigo titular da pasta das Finanças a iniciativa dos Ministérios da Educação e do Trabalho e da Solidariedade Social, que visa alargar até ao 12.º ano a formação de jovens e adultos, é "uma mentira" promovida pelo Governo.
"[Os alunos] fazem um papel, entregam ao professor e vão-se embora. E ao fim do ano, entregam-lhe um papel a dizer que têm o nono ano [de escolaridade]. Isto é tudo uma mentira, enquanto formos governados por mentirosos e incompetentes este país não tem solução", acusou.
As críticas de Medina Carreira estenderam-se aos estudantes que saem das escolas "e não sabem coisa nenhuma".
"O que é que vai fazer com esta cambada, de 14, 16, 20 anos que anda por aí à solta? Nada, nenhum patrão capaz vai querer esta tropa-fandanga", frisou.
Defendeu um regime educativo "exigente, onde se aprenda, porque os empresários querem gente que saiba".
Questionado pela jornalista Fátima Campos Ferreira, anfitriã da tertúlia, sobre a avaliação de professores, Medina Carreira classificou-a de "burrice".
"Se você não avalia os alunos, como vai avaliar os professores?", inquiriu.
Admitiu, no entanto, que os professores terão de ser avaliados, desde que exista "disciplina nas aulas, o professor tiver autoridade, programas feitos por gente inteligente e manuais capazes", argumentou, arrancando aplausos da assistência.”
E em jeito de longo desabafo da minha parte, afirmo: uma percentagem considerável de Pais e Encarregados de Educação - uns de forma consciente e outros sem se aperceberem -, estão a ser comprados pelos sucessivos governos, ou seja, as escolas guardam os seus filhos de manhã até à noite, proporcionando-lhes um espaço seguro(?), com actividades diárias, com subsídios escalonados - atribuindo, por vezes escalão A, a quem tem BMW e nada atribuindo a quem recebe ordenado mínimo -, dão-se as máquinas de entretenimento designadas por "Magalhães, permite-se que os alunos faltem sem que existam graves consequências na prática, não se respeita devidamente o pessoal docente e não docente, há professores a desistir de atribuir níveis negativos para evitar preencher inúmeros documentos justificativos - Bolas!!! Quem deveria justificar aos Pais as negativas seriam os alunos e não os professores -, e, no final, o prémio por sobrehumano esforço é...um belo certificado de conclusão de ciclo (1º, 2º, 3º e agora o Secundário)!!!
E afinal o que sabem eles, os alunos, no final de cada ciclo? Pouco, ou nada!!! Andam completamente iludidos, convencidos e arrogantes.
Que fique bem claro para todos os portugueses: este e outros governos podem aldrabar todas as estatísticas, com todas as estratégias de facilitismo existentes, mais aquelas que ainda vão inventar, mas uma coisa eu tenho a certeza, a inteligência, o saber, o conhecimento não se compram, é preciso muito trabalho, muito empenho, muito esforço e, logo, o MÉRITO.
Mas não é essa a lição que estas gerações estão a aprender.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Ciclismo: a guerra das idades.

Comecei no Ciclismo Amador em 1999, na extinta categoria de Ciclodesportistas, com o objectivo de me preparar melhor para as provas de Duatlo e Triatlo. Assim me mantive até 2004, ano em que passei a Veterano A. De 1999 a 2003, nunca houve polémica em relação aos Ciclodesportistas - os quais seriam actualmente Elites Amadores -, e nesse tempo, por exemplo, tínhamos o Fernando Mota e o Rui Rodrigues a ganhar muitas provas, com Veteranos A a trabalhar para as vitórias deles. O que é que mudou na actualidade?
De facto, acho injusto e incorrecto que um atleta acabado de sair de uma equipa de Sub-23 ou um ex-profissional, passe de imediato para os amadores (Elites e Masters). Isto sem passar por um período de "quarentena" de 2 anos. Contudo, não se deve recriminar as equipas que "contratam" estes atletas; os seus responsáveis fazem apenas os que os regulamentos da FPC lhes permitem fazer.
Penso não estar errado se afirmar que em Espanha, os atletas podem optar por ficar em equipas exclusivamente de Sub-23/Elites Amadores e que ainda pretendem ascender a profissionais ou fazer parte de equipas puramente amadores (Sénior ou Masters) que não pretendem ascender a profissionais. Desconheço se neste último caso, existem quota, ou seja, por cada 3-4 Masters pode a mesma equipa integrar uns ciclistas Sénior.
Resumindo a minha opinião e visão sobre as provas de Elites Amadores e Masters, para um Ciclismo inclusivo, competitivo, honesto e repleto de desportivismo:
1. Concordo com a presença de ciclistas Elites Amadores no pelotão Masters, desde que, período de transição 2 anos após os Sub-23 ou Profissionais. Betetistas, Duatletas e Triatletas e quem nunca foi ciclista deveria aceder sem restrições;
2. Estabecer quotas, ou seja, por cada 3-4 ciclistas Masters, na equipa, os seus responsáveis poderiam inscrever 1 ciclista Elite Amador;
3. Campeonato Nacional e Volta Masters, como até aqui, apenas para estas categorias;
4. Em vez de Taça Nacional de Veteranos, seria, Taça Nacional de Amadores (Elites e Masters);
5. Sempre que possível, sobretudo em circuitos, diferente número de voltas por categoria, tal como sucede no Campeonato Nacional;
6. Classificações separadas para todas as categorias;
7. Abolição de todo e qualquer prémio pecuniário individual e colectivo;
8. Transferir os prémios pecuniários - referidos no ponto 7 -, para ajudas de custo ao quilómetro, em função da sede da equipa;
9. Controlos anti-doping surpresa (urina e sanguíneo) antes do Campeonato Nacional e Volta Masters.
10. Controlos anti-doping (urina e sanguíneo) durante o Campeonato Nacional e Volta Masters.
Questão final: será que alguém da UVP/FPC lê e tem em consideração as nossas (ciclistas amadores) opiniões?