quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Parabéns!

Ricardo Marinheiro
Medalha de Prata no Campeonato do Mundo de XCO, Júniores

Nelson Oliveira
Medalha de Prata no Campeonato do Mundo de Contra-Relógio, Sub-23


João Pereira
Medalha de Bronze no Campeonato do Mundo de Triatlo, Sub-23


Tiago Silva
Medalha de Bronze no Campeonato do Mundo de Duatlo, Sub-23

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Fim da linha



Infelizmente, a equipa de Ciclismo SKODA Irmãos Leite/Bicicar/ACRTX Tourencinho, do Concelho de Vila Pouca de Aguiar, vai terminar a sua actividade.
Após duas épocas a representar esta equipa transmontana, só posso dizer que passei muitos e bons momentos, dos quais se irão manter grandes amizades com os elementos da equipa.
Utilizando uma frase célebre no grupo: "Já foi bom, não foi?"
Sem dúvida alguma!!!

domingo, 27 de setembro de 2009

Doping nos Masters

Em alguns meios de comunicação social, a noticia de alegados casos de doping Volta a Portugal Masters 2009 só poderá surpreender quem não tem vindo a acompanhar o s acontecimetnos nesta matéria em torno do Ciclismo. Sempre afirmei que a Volta Masters seria, e foi, um evento importante para esta categoria. Mas também mantenho outra certeza: se os controlos fossem em maior número e mais rigorosos, os casos positivos seriam bem mais.
Sei que por parte de quem consome, administra, aconselha e vende estes produtos farmacêuticos sou "visto de lado" e "um alvo a abater", mas que se dane: gosto do desporto e quanto mais limpo (doping e outras batotices) melhor!
As categorias de Masters e Elites Amadores com mais de 23 anos, goste-se ou não, também fazem parte do Ciclismo, pagam filiações e têm direito a um tratamento justo e à verdade desportiva. Caso contrário, passariam estas categorias à clandestinidade e seria como no culturismo, em que na verdade, quem lá anda toma de certeza químicos como quem come farturas em tempo de feira. O ciclismo deve ser visto como uma modalidade, um todo, e não, categoria a categoria, sob pena de existir ainda mais discriminação.
Esta época fiz 11 provas de Ciclismo em estrada e 5 das quais, na Galiza. Um dia lembrei-me de perguntar ao melhor ciclista galego do momento, Abel Gomez, se não existiam prémios monetários nas provas deles. A resposta fui simples, directa e esclarecedora: a Real Federação Espanhola de Ciclismo proibiu os prémios monetários nos escalões de Masters.
Fez-se luz na minha cabeça e disse para mim próprio: "pois claro, és amador, com mais de 30 anos, pai de família, tens idade para fazer o que gostas, porque gostas e não por estímulos (€€€) externos".
Esta medida resolvia uma parte do problema em Portugal, relacionado com os "aditivos" para ganhar mais uns trocos.
O problema maior de resolver é o do ego. E há muita gente que com os tais aditivos quer provar que tem muito andamento, que pode fraccionar o pelotão numa subida, que consegue anular todos os ataques, que pode vencer apesar da idade não ser a de um jovem, aparecer no pódio e nas fotos, ir treinar com os amigos e mostrar a camisola de campeão, mostrar uma prateleira cheia de taças e troféus empoeirados. Meus caros: pura ilusão dos aditivos, pois no outro dia é dia de trabalho e quem assistiu à prova, passado pouco tempo nem sabe o nome do vencedor.
Tenho 10 épocas seguidas neste escalão e não preciso de referir nomes de pessoas ou equipas para dar exemplos de como não se deve estar no desporto. Para alguns não é agradável de ler estas linhas, mas não podem negar a verdade e mais tarde ou mais cedo estas reflexões terão que ser feitas e algumas mudanças terão que ser postas em prática, correndo o risco de um destes dias, numa qualquer prova de volta ao bidão, em vez de aplausos recebermos vaias e insultos.
Os que lêem estas linhas e os que não lêem, mas que vão ser informados pelos que leram, pensem no assunto: será que vale a pena arriscar?
Mais detalhes sobre este flagelo no antiDOPING: desporto sem drogas do DN.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Eleições

Atenção: eles andam aí de novo! De tempos a tempos, existe um grupo numeroso de pessoas que, qual personagens da banda desenhada, vestem o seu fato personalizado e saem para a rua, em busca de um bem precioso que os ajudará a manter o seu status quo, como quem diz, o seu poleiro, num qualquer cargo relacionado com a máquina do Estado Português, seja mais acima ou mais abaixo, na hierarquia dos que dizem que querem o bem do povo e a prosperidade da nação valente e imortal. Esse bem precioso, quiçá para alguns, vital, é o nosso voto. Sim, neste período de campanha eleitoral, não importa quem somos, o que fazemos ou como (sobre)vivemos, para esses seres que também são pessoas como os demais - mas que se esquecem de tal condição quando encarnam o papel de político -, o cidadão é um ser único e extremamente valioso, porque, nos dias 27 de Setembro e 11 de Outubro, somos ELEITORES. Portanto, nestas duas datas mágicas, temos um valor acrescido, superior ao do barril de petróleo, ao ponto de ficarem para trás todas as políticas mal implementadas que lesam o cidadão e o país e beneficiam os amigos, familiares e negociantes dos senhores do poder, aparecendo em substituição, novas promessas quase como realidade imediata, assim que é riscada a cruzinha no partido X ou Y. Neste período sensível do ano, não importa se as pessoas cheiram agradavelmente a Chanel nº5 ou exalam um odor insuportável a peixe, se nunca tiveram doenças ou se são portadores do H1N1, o mais importante é aquele beijo, abraço ou aperto de mão, dramaticamente ensaiado, e que no fundo, a quilómetros, transpira a hipocrisia. São assim os nossos políticos, é assim o nosso país, é este o nosso fado, porque o povo já não é quem mais ordena e eles são todos iguais, mas com camisolas diferentes.
Até posso contar uma estória na primeira pessoa a comprovar este facto. Ora cá vai: um determinado candidato de uma lista telefonou-me a dizer que voltaria a telefonar-me para marcar um encontro, no qual iria apresentar-me o projecto por si encabeçado, de modo a que eu fizesse parte do mesmo. Na segunda vez que me ligou, voltou dizer-me a mesma coisa e, até hoje, não me ligou mais. Estranhei a situação, mas não anseie o prometido contacto à medida que o tempo foi passando, acima de tudo porque sempre achei que seria mais um para fazer número, de modo a compor a lista. Alguns dias depois, ao ler o jornal local, percebi o porquê de não ter recebido o prometido telefonema, e tão pouco reunir com o candidato político: o sr. cabeça de lista de um projecto político passou para a lista de uma coligação política. Eu já tinha lido e ouvido sobre fenómenos destes, mas nunca estive tão próximo de algo do género. Pergunto-me: será que fiquei infectado?

domingo, 20 de setembro de 2009

IV Passeio BTT de Alguber

Não estava na minha agenda inicial realizar este passeio, mas tendo em conta a proximidade do local da prova, levantei-me cedo e fiz os 7 quilómetros que distam entre a minha casa a povoação de Alguber, contribuindo com a minha presença no evento realizado pelos vizinhos Falcões do Montejunto. Dada a feroz concorrência de outros passeios e provas geograficamente próximas, o IV Passeio de Alguber teve muitas dezenas de participantes, mas julgo eu, deve ter ficado aquém das expectativas e do empenho das pessoas da organização, que colocaram no terreno um passeio com duas distâncias distintas (25 e 60 quilómetros), bem marcado - apesar de alguém mal intencionado tirar umas quantas fitas -, com estradões e trilhos muito acessíveis física e tecnicamente, abastecimentos essenciais, banhos e almoço final. Pessoalmente, faço duas sugestões: primeira, assinalar mais e melhor todos os locais potencialmente perigosos; segundo, ter à disposição alguns meios de emergência em locais estratégicos e no final da prova.
Quanto à minha prestação neste passeio-prova - havia prémios monetários para os 3 primeiros dos 60 quilómetros -, acho que podia ter sido dramático, porque não é todos os dias que um Pinheiro tenta fugir ao eucalipto, na tentativa desesperada de evitar uma relação amorosa intempestiva. Mas foi impossível fugir ao destino e lá fiquei durante alguns segundos abraçado à árvore, até que a mesma decidisse seguir o meu percurso. Meio atordoado com esta inesperada relação não-consensual, verifiquei os danos físicos e materiais e, como estava em condições mínimas de continuar em prova, montei na amiga de duas rodas e lá fui pedalando e lambendo as feridas até fim da prova, terminando em 4º lugar ao sprint - as provas só terminam no risco de meta -, ultrapassando o outro colega de muito quilómetros. Ganhou o Gonçalo Penedo (Ota/R Bikes), com cerca de 10 minutos de avanço para mim.
Durante alguns dias, vou antecipando as sensações da "idade do condor", pois há medida que me mexo é condor aqui, condor ali, condor acolá...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Infelizmente, mais do mesmo

Em Portugal, por todos os meios, tentou-se que situações como a do alegado caso de doping do vencedor da edição de 2009 da Volta a Portugal em Bicicleta, Nuno Ribeiro, não ocorressem, sabendo-se de antemão que poderia "matar" o Ciclismo Português. Para já, está muito ferido e a esvair-se lentamente, se tivermos em linha de conta que restam apenas cinco equipas (pseudo)profissionais.

Sem nós - o público -, sabermos, as equipas foram sendo alertadas para o que aí poderia vir, mas os vícios e as pressões vêm de longe e, afinal de contas, cumprindo mais uma das velhas tradições portuguesas, o mal acontecesse sempre aos outros e nunca a nós, por isso, podemos estar descansados e manter as habituais rotinas de risco.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Integração

Fechei os olhos e fiz um exercício mental algo difícil: imaginei como seria o dia-a-dia de uma adolescente num país distante e bem diferente de Portugal. É todo um mundo de diferenças, a todos os níveis, a começar pelo idioma e pela dificuldade de comunicar, nem que seja, em inglês, e quando não restam alternativas, ter que gesticular, apontar ou desenhar para expressar uma necessidade ou pensamento. Por outro lado, na adolescência, há quem seja mais extrovertido e acelere o processo de aprendizagem e integração, mas a introversão, a timidez e a baixa auto-confiança, acrescentam dificuldades às rotinas diárias. Diariamente, enquanto não se está minimamente informado e rotinado para ter autonomia, a dependência de terceiros é por demais evidente para realizar as tarefas mais simples, tais como, apanhar o autocarro, realizar o percurso até à escola, ser assídua e pontual às aulas, comer, beber, brincar. Bom, até olhar de frente para o seu semelhante é um acto penoso e denota alguma vergonha e submissão, na expectativa de obter ajuda e compreensão, sem falar uma palavra ou mexer um dedo.
Calma Maria, nós vamos ajudar-te e estás a ser um desafio humano e profissional do tamanho desta aldeia global.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

1º Afogamento

Ontem, 14 de Setembro de 2009, realizei a minha primeira sessão de Natação, em piscina de 50 metros, com vista à preparação da época desportiva de 2010, em particular, a participação no Challenge Roth 2010, que é tão somente uma prova de Triatlo de Longa Distância, com os seguintes segmentos e distâncias: Natação, 3800 metros; Ciclismo, 180 quilómetros, e Atletismo, 42195 metros (Maratona). Sim, sim, tudo no mesmo dia e, de preferência com pausas curtas nas transições.
Ainda em relação à sessão de treino de Natação, devo referir que o ritmo foi muuiitttooo llleeennntttooooo, à medida que realizava as 2 x 400 metros (200 crol, 100 costas e 100 bruços), com uma pequena pausa para compor os óculos e atar os calções. Não me afoguei muito, mas os efeitos colaterais fizeram-se sentir logo após a banhoca, ou seja, reacção ao cloro e muitos espirros.
Não obstante estas dificuldades, foi bom estar a nadar com um objectivo em mente e agora já só falta receber o plano de treinos mágico do Moirinho da Natação para ver se tiro qualquer coisa como...deixa cá ver...pelo menos 5 minutos ao meu melhor tempo sobre 3800 metros, que é de 1hora 11 minutos e 22 segundos.
Bora lá meter água!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sessão dupla: 6 de Setembro


Inédito na minha carreira desportiva, competir em duas provas no mesmo dia, uma de manhã em Espanha e, outra, de tarde, em Portugal. Os resultados, também se situam em fronteiras bem distintas:
- Ciclismo de estrada, 6 de Setembro, 10:30 da manhã, Final do Open Ibérico de Ciclismo, em Bembrive, Galiza, Espanha: conclui longe dos primeiros e do pelotão;
- Ciclismo de estrada, 6 de Setembro; 6:30 da tarde, Circuito de Valpaços, Trás-os-Montes e Alto Douro: vencedor absoluto e colectivo.
Venham as próximas!