Desportista amador | Professor de Educação Física | Treinador desportivo | Pai (casado) de família numerosa | Feliz com a vida
quinta-feira, 31 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Os políticos aprendem com os atletas?!

Aconteceu o que já se esperava - e por muitos, desejável -, a demissão do Primeiro Ministro Eng.º José Sócrates. A crise arrastava-se há anos, não apenas por culpa deste (des)governo, mas por um acumular de erros e estratégias políticas dos vários (des)governantes, os quais estão conduzir o país, uma vez mais, à dependência da ajuda externa.
Até o cidadão mais desatento e desinteressado pelo fenómeno político-partidário, chega à clara e óbvia conclusão que, os partidos políticos não têm interesse genuíno no sucesso da nossa nação. Têm sim, interesse em sobrepor o seu partido aos restantes, e colocarem-se no topo da hierarquia, rotativamente, para daí retirarem dividendos pessoais e para toda a estrutura que os elevou ao ponto mais alto de exploração dos recursos do país. Chegados ao poder, a prioridade não é multiplicar o que já existe; a urgência é dividir pelos membros do partido e grupos económicos o pouco que ainda resta.
O dia de ontem provou que os líderes dos partidos são rancorosos, motivo pelo qual este governo foi deixado a arder em lume brando, para vingar uma não muito longínqua dissolução da Assembleia da República.
Os humanos podem ser políticos, mas uma vez políticos, a maioria perde a sensibilidade humana, e tornam-se animais vorazes à procura de recursos frágeis: uns abutres, portanto!
E aqui entra o desporto!
Excluindo a dopagem e os batoteiros por outras vias, no desporto, individual ou colectivo, os atletas treinam e competem para atingir um determinado objectivo, cumprindo as regras da modalidade elevando gradualmente os níveis de performance pessoais e da modalidade que praticam.
Sobretudo nas provas colectivas, sejam estafetas, em embarcações, num pavilhão, ao ar livre, na água, na areia ou na relva, conseguimos observar que para além do objectivo individual, cada atleta dá o melhor de si pela sua equipa, pelo seu clube, pela sua nação. É cada vez mais frequente constatarmos, que as equipas, clubes e até nações, são compostas por atletas com diferentes origens sociais, económicas, culturais e até de países de diferentes hemisférios, todos com o objectivo de contribuir com o seu esforço individual para o sucesso colectivo.
O nosso país, os nossos políticos e governantes, têm a partir de hoje (mais) uma oportunidade de fazer algo de útil pelo pais, em vez de apenas por eles próprios e pelo seu partido, unindo-se e trabalhando em conjunto, formando a melhor selecção nacional possível, com um único objectivo: passar das eliminatórias às finais, dos lugares de despromoção para a discussão de títulos, do fundo da tabela para a luta pelas medalhas.
Será que os políticos, finalmente, vão aprender alguma coisa com o desporto?
Ou vão continuar a marcar golos na própria baliza?

terça-feira, 22 de março de 2011
Com as devidas diferenças, pois claro
Até à próxima corrida!
domingo, 20 de março de 2011
Triatlo de Alpiarça | 20 de Março de 2011 | Balanço final

A Câmara Municipal de Alpiarça e a Federação de Triatlo de Portugal, organizadoras deste evento desportivo, criaram as restantes excelentes condições para que cada participante pudesse concluir a sua prova em segurança e desfrutar do prazer de praticar Triatlo.
Numa prova muito disputada, com a presença dos melhores atletas portugueses, alguns triatletas russos e brasileiros, e também espanhóis, venceu em termos absolutos o beneditense João Silva (SCP), não sem antes Bruno Pais (SLB) ter tentado chegar primeiro à meta, relegando para o terceiro lugar o riomaiorense e atleta olímpico, Duarte Marques, em representação do clube local, "Os Águias de Alpiarça". No sector feminino, Anaís Moniz (SLB), num regresso vitorioso, distanciou-se bastante das restantes adversárias.
Pela minha parte, estava na expectativa para saber o que iria render o meu investimento em termos de horas de treino na natação. Efectivamente, e sem querer publicar uma série de factos que se serviriam plenamente para justificar (mais) uma prestação menos conseguida no segmento de natação, o tempo final, em comparação com desempenhos anteriores - antes assim que pior -, é idêntico ao da época passada, tendo como referência, não só o tempo parcial deste segmento na prova de hoje, mas também a distância para alguns adversários, com quem tenho o hábito de comparar resultados.
Depois de me livrar de um meio adverso, obrigatoriamente, tive que pedalar atrás do prejuízo, e num esforço praticamente a solo, recuperar o máximo de posições (cerca de 120) possível no segmento de ciclismo, mas sempre a pensar que ainda faltavam 5 quilómetros a pé em terreno misto.No terceiro e último segmento da prova, apesar da muita fadiga acumulada no ciclismo, ainda conseguir ganhar algumas posições, sendo apenas ultrapassado por 2 adversários.
Nem de perto, nem de longe, estas provas fazem o meu género, sobretudo devido à actual dificuldade em atingir níveis de esforço extremamente elevados em distâncias tão curtas. Por outro lado, a minha actual motivação está direccionada para provas mais longas, onde cada atleta realiza o seu esforço a solo, portanto, sem a interferência de pelotões durante o segmento de ciclismo.
Para terminar, em termos de logística, uma prova sprint como a de hoje, obriga-me praticamente à mesma preparação e esforço, se comparar com uma prova longa. No entanto, o prazer em realizar esta útlima, é incomparavelmente superior, quer pela sua duração, quer pelo facto de saber que, sem grande interferência de terceiros, sou apenas eu, o meu esforço e um percurso a percorrer .
Resumo:
1. Natação (0,75 kms): 13:29 (196º tempo parcial);
2. Ciclismo (20,0 kms): 32:53 (37º tempo parcial);
3. Corrida (5,0 kms): 17:47 (47º tempo parcial);
4. Tempo final: 1:04:10;
5. Classificação final absoluta: 67º lugar absoluto (378 triatletas na linha de partida e 373 triatletas na linha de meta);
6. Classificação final no escalão sénior: 17º classificado (126 participantes).
Agradecimento: Paulo Pitarma e Paulo Sequeira, pelas fotos.
Próxima prova: Campeonato Nacional de Duatlo (Sprint) de Montemor-o-Velho, 3 de Abril de 2011.

sexta-feira, 18 de março de 2011
Uma questão de aparência
Regularmente, efectuo sessões de treino semanais em vários locais da cidade e do concelho, e acho perfeitamente natural - e ainda bem que assim acontece -, por estar equipado com roupa e calçado desportivo, não ser reconhecido, ou ser confundido com um qualquer atleta em estágio no Centro de Estágios da DESMOR, E.M.
No entanto, recentemente, aconteceu-me uma cena hilariante; ao terminar uma sessão de corrida, uma senhora aborda-me e travámos o seguinte diálogo:
Senhora - Olá! Nem o estava a reconhecer. Parecía-me mesmo um atleta.
Eu - Pois, de facto imito bem um atleta, não imito?
Senhora - Não era isso que eu queria dizer, com esse equipamento parecía-me um desses estrangeiros que andam por aí a treinar.
Eu - Ah, certo, compreendo.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Triatlo de Alpiarça - 20 de Março de 2011
E eu também!
terça-feira, 15 de março de 2011
Recentes aquisições de componentes

domingo, 13 de março de 2011
Duatlo ("Laminha") do Cadaval | 13 de Março de 2011 | Balanço final


Resumo:
1. Corrida (4,5 kms): 14:50 (20º tempo parcial);
2. Ciclismo (15,0 kms), em BTT: 48:42 (4º tempo parcial);
3. Corrida (2,1 kms): 7:17 (12º tempo parcial);
4. Tempo final: 1:10:51;
5. Classificação final absoluta: 5º lugar absoluto (228 duatletas na linha de partida e 212 duatletas na linha de meta);
6. Classificação final no escalão sénior: 4º classificado (97 participantes).

sábado, 12 de março de 2011
Oswald Freitas, Campeão Nacional de Corta-Mato

Os resultados do Oswald e do Miguel, também deverão servir de exemplo a seguir e de estímulo para os restantes alunos da escola, no sentido de participarem mais vezes em actividades desportivas, mas também, ao serem seleccionados para actividades externas, sentirem um enorme orgulho em vestir a camisola e representarem a sua escola.
sexta-feira, 11 de março de 2011
NORTWAVE Blade
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quarta-feira, 9 de março de 2011
Balanço após 5 meses de treino
terça-feira, 8 de março de 2011
segunda-feira, 7 de março de 2011
Boas notícias...na Georgia (USA)
As crianças com excesso de peso têm melhores desempenhos a matemática se praticarem exercício físico. É a conclusão de um estudo que envolveu 171 crianças, com idades entre os sete e os 11 anos. Nenhuma praticava exercício físico antes do início da investigação.
Depois de um estudo recente ter alertado os pais para a influência da alimentação no QI, fica agora provada a relação entre a prática de exercício e o desempenho escolar. Segundo os autores do estudo, ficou demonstrado que a boa forma física é determinante para a boa forma mental e que a prática de exercício deve fazer parte, diariamente, da rotina escolar. Só assim as crianças poderão atingir todo o seu potencial a nível cognitivo.
Para além da análises dos resultados escolares, foram usadas técnicas de ressonância magnética para avaliar a actividade cerebral das crianças. No grupo de crianças que começou a praticar regularmente exercício notou-se um aumento da actividade cerebral no cortex pré-frontal, zona envolvida no pensamento complexo, na tomada de decisões e no comportamento social adequado. Estas crianças revelaram mais rapidez na aquisição de competências cognitivas nomeadamente na disciplina de matemática. Nesta área, as melhorias foram muito significativas. Já na leitura, não houve registo de grandes alterações.
Os investigadores da Universidade de Ciências da Saúde da Georgia sublinham ainda que quanto mais tempo dura o exercício, melhores são os resultados. Os níveis alcançados nos testes de inteligência melhoraram 3,8 pontos no grupo de crianças que passou a praticar 40 minutos de exercício por dia, e manteve esse ritmo durante três meses. No grupo de crianças que passou a praticar apenas 20 minutos de exercício por dia, os resultados melhoraram, mas apenas ligeiramente.
O plano de exercícios seguido é considerado vigoroso, tendo incluído actividades que exigem corrida, cordas de saltar e hula-hoops. Os investigadores consideram que é o movimento corporal, mais do que as mudanças a nível cardiovascular, que está na origem dos melhores resultados a nível de desempenho cognitivo. É possível que actividades físicas intensas promovam o desenvolvimento de sistemas cerebrais que estão na base do desenvolvimento cognitivo e comportamental. É de esperar portanto que os resultados deste estudo se apliquem também a crianças sedentárias, com peso normal.
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Comentário:
Nada de ilusões! Este estudo foi feito do outro lado do atlântico, no país do fast food, onde os gordos são ainda mais gordos que nos restantes países. Mas a serem verdade as conclusões destes estudo, significa que os americanos poderão começar a operar mudanças no dia-a-dia.
Por cá...bom, como aqui as coisas boas só chegam 10 ou 20 anos depois, vamos continuar a assistir à desvalorização ou subvalorização dos múltiplos benefícios do exercício físico regular, e continuaremos pais a penalizar alunos, proibindo estes últimos de participar em actividades desportivas, e professores que não mudam testes ao alunos seleccionados para representar a sua escola em fases regionais, e mais incrível, atletas de alta-competição impedidos de fazer frequências e exames em épocas especiais porque os professores não querem ter trabalho extra.