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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

O exercício físico melhora os resultados escolares

Especialmente dedicado a todos os meus colegas de profissão das restantes disciplinas, aos alunos e aos pais e encarregados de educação.

Bom ano de 2016, com mais e melhor atividade física!

ESPAÇO UNIVERSIDADE


O exercício melhora os resultados nos exames nacionais (artigo de Sandra Martins)
13:49 - 29-12-2015
Os alunos com maior capacidade para atrasar o aparecimento de fadiga (maior aptidão cardiorrespiratória) apresentam melhor aproveitamento escolar, independentemente do ano em que nasceram. Estes resultados foram obtidos em estudos com alunos portugueses do ensino básico, verificando-se que os estudantes com melhor aptidão cardiorrespiratória apresentam uma probabilidade 127% superior de atingir notas elevadas. Estes alunos apresentam, também, uma menor probabilidade de faltar às aulas e de obter um desempenho superior em testes, como por exemplo, as provas de aferição e exames nacionais.

Os resultados destes estudos científicos demonstram a contribuição relevante da aptidão física dos estudantes para a cognição (capacidade de aquisição de conhecimento). A influência positiva da atividade física na capacidade cognitiva dos estudantes é consubstanciada no desenvolvimento do seu sistema nervoso, aumento do número de sinapses neuronais (trocas de informação entre as células do sistema nervoso), aumento na produção de noradrenalina e endorfinas, que permitem reduzir o stress e melhorar o estado de humor, e no aumento da plasticidade cerebral (capacidade de raciocínio). 

A nível psicológico, a aptidão física promove a melhoria do funcionamento cognitivo relacionado com a atenção e com a memória de trabalho, reduz a ansiedade e aumenta a autoestima, as quais também ajudam a explicar um melhor desempenho académico. Juntamente com estes benefícios, a atividade física e a aptidão física contribuem, ainda, para um melhor comportamento dos alunos em contexto de sala de aula, aumentando assim a probabilidade de maior concentração e melhores resultados escolares. 

Estes resultados devem influenciar significativamente o modo como os pais, professores e políticos tomam decisões e influenciam a vida dos estudantes. Uma das consequências imediatas é que a Educação Física seja obrigatória a partir do Ensino Pré-escolar, criando hábitos de atividade física diária desde cedo na população. Os pais e políticos devem dar, também, maior importância ao desporto extracurricular (Desporto Escolar) e não encará-lo somente como uma atividade de tempos livres, em que o aluno falta nas vésperas dos testes, ou desiste no 3º período, sob o racional de melhorar o rendimento académico - é exatamente o contrário! 

Para além das implicações negativas no desempenho académico, a não consideração destas premissas à data de hoje faz com que, a maior parte das crianças e adolescentes portugueses não tenha ainda atingido a recomendação de atividade física e, em consequência, apresente uma aptidão cardiorrespiratória abaixo do nível saudável para a sua idade e sexo. 

Sandra Martins é Professora Auxiliar da Universidade Europeia e

Coordenadora da Consulta de Fisiologia do Exercício do British Hospital e da Baroclínica

domingo, 29 de setembro de 2013

(De)Formação Desportiva

Sou Pai, sou um técnico, sou um pedagogo e há muita coisa que ouço e vejo e que não me agradam, por isso exprimo opinião.  

Naquilo que depender de mim, os meus filhos nunca irão praticar um desporto no qual: a) os pais e encarregados de educação assistem aos treinos e jogos a fumar, b) os pais e encarregados de educação nas competições insultam tudo e todos à sua volta, c) os pais e encarregados de educação incitam os filhos a tratar mal os adversários, d) o clube seja apoiado/patrocinado por empresas relacionadas com produção, distribuição e venda de produtos interditos a menores.
 
Infelizmente, passa-se este "fenómeno" em várias modalidades e muita vezes agrava-se em determinadas zonas ou regiões.
 
Mas já que não podemos impedir os comportamentos inadequados das pessoas, temos o dever de afastar os nossos filhos desses ambientes hostis.
 
venda de produtos interditos a menores.

Não quero os meus filhos deformados desportivamente!

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Época desportiva de 2012: balanço final

Introdução  em jeito de conclusão

A época desportiva de 2012, ao serviço do Ateneu Artístico Cartaxense, representou para mim numa experiência e saldo extremamente positivos, quer em termos de resultados individuais e coletivos, como também pelo facto de a minha saúde e motivação me permitirem treinar e competir regularmente, proporcionado-me imensas horas de prazer na prática da modalidade que mais gosto, em conjunto com muitos amigos, colegas de equipa e adversários.

Ao longo da época que agora termina, alinhei à partida para vinte e três competições. Infelizmente e contra a minha vontade, não foi possível chegar à linha de meta em todas as competições. 

Em termos de categorias, ficou assim dividido: 
1) Cinco duatlos PorTerra;
2) Dois duatlos sprint, em estrada; 
3) Um duatlo super sprint por estafestas, em estrada;
4) Um duatlo standard, em estrada;
5) Seis triatlos sprint, em estrada;
6) Um triatlo super sprint por estafestas, em estrada;
8)  Três triatlos olímpicos, em estrada;
7) Quatro triatlos longos, na distância de 1/2 ironman;

Pontos negros

Preferia não ter que escrever as linhas que se seguem. Mas não posso evitar deixar registados dois momentos que me afetaram a vários níveis no decorrer da época de 2012: o primeiro momento, foi a desistência no Triatlo de Montemor-o-Velho, devido à corrente partida, a uma semana do Triatlo Longo de S.Jacinto; o segundo momento, mais grave e que poderia ter sido mortal, foi a queda no Triatlo de Lisboa, devido a um dos inúmeros buracos no pavimento da Avenida de Brasília, num percurso que a anterior direção da Federação de Triatlo de Portugal aprovou e que a Câmara Municipal de Lisboa impôs mas não fez qualquer reparação para minimizar o perigo eminente, comprovado pelas dezenas de quedas e consequentes desistências de triatletas. No meu caso particular, felizmente, posso estar a escrever estas linhas e ouvir as minhas filhas recém nascidas a chorar, mas as dores no corpo e o prejuízo de mais de dois mil euros, devido ao quadro da bicicleta partido e inutilizado, até ao momento mão foram compensados pela Câmara Municipal de Lisboa. Eis o resultado final, do qual ainda tenho expetativas em relação ao pedido de indemnização formalizado:














Pontos altos

Em termos de resultados desportivos, a nível coletivo, foi uma época extraodinária para o Ateneu Artístico Cartaxense, graças à regularidade na participação em provas por parte de um grupo restrito de atletas - no qual orgulhosamente me incluo -, os quais foram alcançando pontos e amealhando classificações que catapultaram a equipa até ao 13º lugar do Campeonato Nacional de Clubes Masculinos, num total de 61 equipas pontuadas.

Em termos de resultados individuais, consegui que dois dos três picos de forma desportiva planeados, resultassem em performances desportivas (para mim) de muito bom nível. Refiro-me aos seguintes resultados:
- 12º lugar absoluto, 11º sénior, 10º Português e 1º lugar no escalão 35-39 anos, em 4 horas 18 minutos e 4 segundos, no Campeonato Nacional de Triatlo Longo (1900m a nadar, 90 kms a pedalar e 21,1 a correr a pé), em S.Jacinto, Aveiro, e;
- 3º lugar no escalão 35-39 anos, no Campeonato Nacional de Triatlo por Grupos de Idades, em Peniche.

Outro resultado muito interessante foi alcançado através do 18º lugar absoluto, 10º Português, no Triatlo Longo Internacional de Lisboa, em 361 atletas chegados à meta.

Agradecimentos finais

Ao longa da época de 2012, quero agradecer em particular:
 - ao Ateneu Artístico Cartaxanse, na pessoa do José João Gameiro, por tudo o que me proporcionou de condições para competir ao longo da época;
- aos meus ex-colegas de equipa e ainda amigos do AAC, pela muitas horas de boa disposição, companheirismo e paciência. Não é fácil aturar-me a mim próprio e imagino como será com os outros;
- ao Bruno dias, meu treinador de natação no Benedita Sport Clube, pela amizade, ajuda, colaboração e muita paciência ao longo de duas épocas;
- à Benebike pelo apoio técnico e facilidades concedidas;
- à Megamaior, pelo apoio a nível informático;
- à JUZO e Ortomaior, pelas fantásticas meias de compressão.

Em preparação está a época de 2013, ao longo da qual, por certo, irei estar ainda mais limitado para treinar e sobretudo, para competir regularmente. Ainda assim, sempre que alinhar à partida numa competição, o clube ao qual irei pertencer na próxima temporada, poderá contar com a minha motivação, esforço e empenho para que o OEIRAS SPORT CLUBE / INTERNATIONAL POLICE ASSOCIATION e todos os patrocinadores da equipa sejam devidamente promovidos e dignificados, através da postura correta e dos resultados individuais e coletivos que se desejam vir a alcançar.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O que o desporto nos deve ensinar

As medalhas, os troféus e os prémios monetários conquistados, são a parte material e a consequência natural e regulamentar de uma classificação obtida.

Nesta fase do meu percurso desportivo de competição, com 25 anos de duração, os referidos bens materiais, são o que menos valorizo após cada performance desportiva bem sucedida.

A verdadeira e mais forte conquista, é saber que o corpo e a mente ainda são capazes de produzir prestações interessantes, não importa a idade, nem a classificação final.

Após muito trabalho e esforço, é concluir uma tarefa árdua, ao chegar à linha de meta, e sentir a enorme satisfação de realização pessoal e dever cumprido.

E quando não se consegue?

Tenta-se outra vez!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Os políticos aprendem com os atletas?!


Este blogue é especialmente dedicado ao desporto. No entanto, não posso, não devo, nem consigo alhear-me do que se passa ao meu redor, na sociedade.

Aconteceu o que já se esperava - e por muitos, desejável -, a demissão do Primeiro Ministro Eng.º José Sócrates. A crise arrastava-se há anos, não apenas por culpa deste (des)governo, mas por um acumular de erros e estratégias políticas dos vários (des)governantes, os quais estão conduzir o país, uma vez mais, à dependência da ajuda externa.

Até o cidadão mais desatento e desinteressado pelo fenómeno político-partidário, chega à clara e óbvia conclusão que, os partidos políticos não têm interesse genuíno no sucesso da nossa nação. Têm sim, interesse em sobrepor o seu partido aos restantes, e colocarem-se no topo da hierarquia, rotativamente, para daí retirarem dividendos pessoais e para toda a estrutura que os elevou ao ponto mais alto de exploração dos recursos do país. Chegados ao poder, a prioridade não é multiplicar o que já existe; a urgência é dividir pelos membros do partido e grupos económicos o pouco que ainda resta.

O dia de ontem provou que os líderes dos partidos são rancorosos, motivo pelo qual este governo foi deixado a arder em lume brando, para vingar uma não muito longínqua dissolução da Assembleia da República.

Os humanos podem ser políticos, mas uma vez políticos, a maioria perde a sensibilidade humana, e tornam-se animais vorazes à procura de recursos frágeis: uns abutres, portanto!

E aqui entra o desporto!

Excluindo a dopagem e os batoteiros por outras vias, no desporto, individual ou colectivo, os atletas treinam e competem para atingir um determinado objectivo, cumprindo as regras da modalidade elevando gradualmente os níveis de performance pessoais e da modalidade que praticam.

Sobretudo nas provas colectivas, sejam estafetas, em embarcações, num pavilhão, ao ar livre, na água, na areia ou na relva, conseguimos observar que para além do objectivo individual, cada atleta dá o melhor de si pela sua equipa, pelo seu clube, pela sua nação. É cada vez mais frequente constatarmos, que as equipas, clubes e até nações, são compostas por atletas com diferentes origens sociais, económicas, culturais e até de países de diferentes hemisférios, todos com o objectivo de contribuir com o seu esforço individual para o sucesso colectivo.

O nosso país, os nossos políticos e governantes, têm a partir de hoje (mais) uma oportunidade de fazer algo de útil pelo pais, em vez de apenas por eles próprios e pelo seu partido, unindo-se e trabalhando em conjunto, formando a melhor selecção nacional possível, com um único objectivo: passar das eliminatórias às finais, dos lugares de despromoção para a discussão de títulos, do fundo da tabela para a luta pelas medalhas.

Será que os políticos, finalmente, vão aprender alguma coisa com o desporto?

Ou vão continuar a marcar golos na própria baliza?