O que escreveste corresponde perfeitamente à verdade. Como alguém que teoriza sobre artes, posso dizer que a nossa realidade, se quisermos imagética, depende daquilo que fazemos dela, e isso é válido para qualquer imagem ou som. O quadrado branco (branco sobre branco) de Kasimir Malevitch, não passaria de um único quadrado branco se fosse pintado por um qualquer humano fora do âmbito da pintura.
Podemos maravilhar-nos tanto com uma parede branca, artística ou não, como com uma nuvem ou com o escrever na água que de resto nada fica.
É interessante e inesperada, essa tua abordagem à minha mensagem.
Inicialmente, apenas pretendia exteriorizar a minha satisfação por ter concluído umas pinturas de muros e paredes brancas lá de casa, bem como o prazer que me dá, em olhar para a minha obra - que nada tem a ver com arte, no sentido de cultura -, e sentir que foi fruto de algumas horas de trabalho.
Contudo, leva-nos mais além esta essa tua abordagem, se pensarmos que por vezes, coisas simples, quotidianas e de curta duração nos transmitem sensações muito agradáveis.
2 comentários:
O que escreveste corresponde perfeitamente à verdade. Como alguém que teoriza sobre artes, posso dizer que a nossa realidade, se quisermos imagética, depende daquilo que fazemos dela, e isso é válido para qualquer imagem ou som. O quadrado branco (branco sobre branco) de Kasimir Malevitch, não passaria de um único quadrado branco se fosse pintado por um qualquer humano fora do âmbito da pintura.
Podemos maravilhar-nos tanto com uma parede branca, artística ou não, como com uma nuvem ou com o escrever na água que de resto nada fica.
Abraço
Chuva Vasco
Vasco,
É interessante e inesperada, essa tua abordagem à minha mensagem.
Inicialmente, apenas pretendia exteriorizar a minha satisfação por ter concluído umas pinturas de muros e paredes brancas lá de casa, bem como o prazer que me dá, em olhar para a minha obra - que nada tem a ver com arte, no sentido de cultura -, e sentir que foi fruto de algumas horas de trabalho.
Contudo, leva-nos mais além esta essa tua abordagem, se pensarmos que por vezes, coisas simples, quotidianas e de curta duração nos transmitem sensações muito agradáveis.
Um abraço.
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