quinta-feira, 15 de abril de 2010

Provas de Recuperação(?)

Para os que já sabem e para os que ainda não sabiam, as Provas de Recuperação, aplicadas aos alunos que registem um determinado número de faltas (justificadas ou injustificadas), foi uma daquelas invenções dos nossos (des)governantes, em dia de ressaca, após um pagode partidário, não servindo para mais nada - e uma vez mais -, a não ser para os alunos não aprenderem e para os professores terem trabalho inútil extra e, para ambos, perderem tempo, fingindo que estão a cumprir a sua missão com elevado sentido de dever e máximo empenho no assunto.

Já se diz por aí que a lei era clara e que as Provas de Recuperação estão a ser mal aplicadas pelos professores. Pois claro, os (des)governantes - seres dotados de inteligência superior -, não conhecem a realidade das escolas, mas inventam leis fantásticas para que, de modo algum, qualquer aluno reprove o ano, e os professores, com óbvias dificuldades em ler e interpretar a legislação em causa, para se auto-fustigarem, vão realizar provas individualizadas de recuperação para os meninos e meninas que, por exemplo, se baldam às aulas por não gostarem e não querem estar na escola.

Uma entre tantas questões: se o resultado final das Provas de Recuperação era "Aprovado" e "Não Aprovado" e este resultado não conta para a avaliação final de período ou ano lectivo, para que servem as ditas provas?

Seja de que forma for, na realidade, e tendo em conta a importância e seriedade que o assunto exige, as Provas de Recuperação têm mais ou menos o elevado grau de exigência, visível nos seguintes exemplos.








Apesar de ter algumas dúvidas, sobre se não será necessário alguns alunos terem aulas de explicações intensivas, para superarem este tipo de provas, a mim parecem-me muito bem. Inclusivamente, estes exemplos deveriam servir de modelo-base para todos e qualquer Exame Nacional. Desta forma, o Sistema de Ensino(?) Português, ficaria mais harmonioso e coerente, marcando o bom estilo das sucessivas políticas educativas, das quais têm resultado os excelentes, motivantes e inspiradores exemplos de como atingir progressivamente os vários níveis académicos com o menor investimento possível, destacando-se, como exemplo maior da avaliação com recurso às Tecnologias de Informação e Comunicação o célebre Exame de Inglês Técnico enviado por fax.

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