Será esta a solução?
Desportista amador | Professor de Educação Física | Treinador desportivo | Pai (casado) de família numerosa | Feliz com a vida
Nestes assunto, tal como em outros, não gosto de mandar recados e tive a oportunidade de dar os parabéns pelo evento a um super-cansado Paulo Leite. No contexto do Parque das Nações, a existência da prova só por si, já é uma vitória. Por isso, pedir melhor água na natação e melhor piso na corrida, neste caso, não tem cabimento. Mas lá pedi mais uns WC`s - com papel higiénico -, e estacionamento gratuito/com desconto para quem vem de carro para o local da prova; é que os funcionários da EMEL não perdoaram nem um bocadinho.
Para mim foi muito agradável fazer uma prova com tantos triatletas, cada um com o seu objectivo pessoal, com o seu estilo, mas sempre com aquele empenho e prazer em fazer a coisa bem feita para chegar à linha de meta.
- Ciclismo: sendo o meu segmento mais forte do momento, a experiência aconselhava-me muita prudência para não abusar do ritmo. Ainda assim, na primeira das 4 voltas, com o entusiasmo de estar a ultrapassar outros atletas, abusei um pouco, e tive que corrigir esse deslize nas 3 voltas seguintes. De resto, foi um passeio muito interessante e agradável à beira do Tejo, durante o qual percebi que estou muito bem encaixado na minha fantástica CEEPO Venom. Ao longo do percurso de ciclismo, cumpri o que tinha planeado, ou seja, pedalei sem forçar o ritmo, bebi e comi regularmente, poupando reservas para o terceiro e último segmento da prova.
- Corrida: após 90 quilómetros de bicicleta, fazer 4 voltas de corrida a pé, num percurso que não conhecia e que se revelou muito desgastante, pela irregularidade dos diferentes tipos de piso, e pelas muitas curvas e retornos, que dificultavam a manutenção de um ritmo constante, foi uma tarefa muito difícil, em especial, a partir da 3 volta, inclusive. Quanto acabei o ciclismo, não sabia minimamente como iria reagir o meu organismo a tantos quilómetros e tempo de corrida a pé. Com muita prudência, uma vez mais, refreei o ritmo na primeira das 4 voltas, e à medida que me fui apercebendo que aquele era o ritmo adequado para chegar ao final, todo o esforço foi dirigido para manter as passagens a cada volta na casa dos 20-21 minutos, isto é, ligeiramente acima dos 4 minutos por cada quilómetro. Ainda consegui recuperar mais algumas posições neste segmento, e num derradeiro esforço, cheguei à linha de meta a sprintar com outro triatleta.
Como seria de esperar, e à medida que a temperatura corporal foi baixando, as dores no corpo foram aparecendo, em particular, nos gémeos e Tendões de Aquiles. Também tenho que ir ao Ebay ou ao Miau ver se por lá se vende uma caixinha com pele e unhas para os pés, visto que as anteriores, já eram.
A informação mais relevante encontra-se nas ligações que se seguem:
1. Ajude a Catarina e outras pessoas doando medula óssea
(clique para visualizar e/ou descarregar o documento)
2. Visite o website "Ajude a Catarina" no seguinte endereço: www.ajudeacatarina.com
O alpinista português João Garcia atingiu hoje, às 09.45h (hora de Lisboa) o cume do Annapurna, de 8091 metros, no Nepal, tornando-se o primeiro português a conseguir chegar ao topo das 14 montanhas do mundo acima dos oito mil metros.





Lá bem atrás, algures na molhada, estava eu à espera que a água aquecesse um pouco. Em vão! tivemos que nadar os 1500 metros numa água levemente estimulante, quer dizer, com 14 graus centígrados, segundo os entendidos no assunto.
Parti para o último segmento - a corrida a pé -, com alguma reserva de energia, mas sem saber minimamente o que me esperava e, tão pouco, a que ritmo poderia correr. Foi simples: entre alcatrão, mato, relva, empedrado, lama, escadas e (muita) areia, corri como pude até chegar à meta, satisfeitinho da vida, por concluir uma prova que merece muitos mais participantes e público.
Balanço final: