A crise da actualidade não é apenas financeira, longe disso, é muito mais uma crise de valores éticos e morais. Quando temos algumas das mais importantes figuras de Portugal a mentir descaradamente sobre alguns assuntos, a ponto de um cego já ter visto o que se passa e um surdo ter ouvido e percebido, então, se não estamos a bater no fundo, não faltará muito. Esta realidade conduz o cidadão comum a sentir-me com legitimidade para fazer o que lhe dá na real gana, ou pelo menos, quando erra, quando se engana, quando comete um delito, finge que não tem nada a ver com o assunto e até se dá o desplante de acusar quem descobre a tramóia de excesso de zelo, sinto-me algo de injustiça.
Mais: um efeito desta crise de valores morais e éticos na sociedade portuguesa, poderá ser confirmada pela percentagem aflitivamente elevada de pessoas que não está preparada para o grau de eficácia assinalável e sucesso dos seus pares/vizinhos/amigos/colegas de trabalho. Daí à ausência de elogios, às críticas sem fundamento, às invejas, às acções em prejuízo do bem sucedido ou, pura e simplesmente, ignorar o dito cujo, é um estalar de dedos.
No meu caso pessoal, embora me situe muito longe de servir de exemplo de perfeição sobre o que quer que seja, custa-me ouvir, por exemplo, um colega de trabalho com funções exactamente iguais às minhas, mas com falhas frequentes em alguns compromissos, prazos e horários, acusar-me de "acenar com bandeirinhas", só porque decidi, de forma voluntária e gratuita partilhar algumas dezenas de documentos de trabalho com os meus colegas de profissão.
Mais: um efeito desta crise de valores morais e éticos na sociedade portuguesa, poderá ser confirmada pela percentagem aflitivamente elevada de pessoas que não está preparada para o grau de eficácia assinalável e sucesso dos seus pares/vizinhos/amigos/colegas de trabalho. Daí à ausência de elogios, às críticas sem fundamento, às invejas, às acções em prejuízo do bem sucedido ou, pura e simplesmente, ignorar o dito cujo, é um estalar de dedos.
No meu caso pessoal, embora me situe muito longe de servir de exemplo de perfeição sobre o que quer que seja, custa-me ouvir, por exemplo, um colega de trabalho com funções exactamente iguais às minhas, mas com falhas frequentes em alguns compromissos, prazos e horários, acusar-me de "acenar com bandeirinhas", só porque decidi, de forma voluntária e gratuita partilhar algumas dezenas de documentos de trabalho com os meus colegas de profissão.
Portanto, por me esforçar por fazer melhor - mesmo que não saia sempre bem -, por ter prazer em trabalhar honestamente e verificar que o meu empenho proporcionou a satisfação e o sucesso de outros, por tenho a coragem e orgulho de assumir que trabalho e sou útil, nunca terei vergonha por "acenar as bandeirinhas", e até tenho a presunção de afirmar que, se todo o país, no mínimo, fizesse como eu, teríamos um Portugal do qual todos nos iríamos orgulhar.
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