O Contra-Relógio por Equipas em Ciclismo, organizado pela Delegação de Vila Real do Inatel e pelo Clube de Cicloturismo de Constantim, é uma prova única no nosso país, já que é destinada a ciclistas amadores federados ou não, com idade superior a 15 anos de idade. Como vem sendo hábito, a 3º edição desta prova foi realizada no passado Domingo, 11 de Maio, na variante à A24, entre duas rotundas, situadas à entrada da localidade de Constantim. O formato em que se disputa a prova é extremamente simples: as 12 equipas presentes, divididas em federadas e não federadas, cada uma com 4 a 6 ciclistas, são divididas por séries, partindo duas equipas de cada vez, em sentido opostos, tentando cada uma realizar as cinco voltas ao percurso em circuito completamente fechado, no menor tempo possível, sendo contabilizado para efeitos de tempo final, o tempo efectuado pelo terceiro elemento de cada equipa.
Pessoalmente, considero que esta prova apresenta um enorme potencial que ainda não foi explorado, tendo em conta: a inexistência de outras provas com estas características para ciclistas amadores, em especial, os não federados; a lista de prémios aliciantes; os acessos ao local da prova; a proximidade de balneários de apoio; o facto de ser disputada em circuito completamente fechado é uma mais-valia para a segurança dos ciclistas; o público pode assistir ao decorrer de toda a prova sem se deslocar. Com uma forte divulgação através dos meios de comunicação local e regional, das associações regionais e clubes de ciclismo, bem como a afixação de cartazes em pontos estratégicos no Concelho de Vila Real e outros concelhos limítrofes, Constantim, poderá vir a ter uma prova de referência no plano ciclístico amador português. Resta saber se existe interesse e empenho para tal; esperemos que sim!
No entanto, e apesar de todos os aspectos positivos anteriormente referidos, a edição deste ano, na qual também participei, ficou manchada por dois acontecimentos de clara e total ausência de desportivismo por parte de duas equipas do mesmo clube, com total conivência da organização.
No momento não apresentei reclamação, por respeito a quem competia fazê-lo, mas neste espaço que é meu, expresso a minha indignação e repulsa pelos factos ocorridos, os quais foram presenciados por todos quantos assistiam à referida prova.
Primeiro facto lamentável: na série em que a minha equipa – SKODA Irmãos Leite/ACRTX Tourencinho - correu, partimos cinco ciclistas, dos quais dois, a dado momento, ficaram irremediavelmente para trás e, numa das cinco voltas, dobrámos a equipa adversária. Nesse momento, um ou vários elementos da equipa Sprint Bike/Ciclomotores Campeã/CC Vila Real, passaram a circular imediatamente atrás do terceiro elemento da minha equipa, ou, como se diz na gíria do ciclismo, “andaram na roda”. A minha equipa acabou por fazer o 2º melhor tempo final;
Segundo facto lamentável: na última série do dia, a equipa principal da Sprint Bike/Ciclomotores Campeã/CC Vila Real, partiu com mais de três elementos. No entanto, logo após a primeira volta, um dos ciclistas, parou literalmente a sua prova, sendo que a sua equipa ficou apenas com três elementos a disputar o contra-relógio. Mas, para surpresa de todos os que assistiam à prova, o ciclista que estava parado, volta à prova assim que os restantes três elementos de equipa lhe dão uma volta de avanço, começando, de novo, a repartir os esforço da corrida entre os quatro elementos e, já no final, antes da quinta e última volta, atrasa-se de novo em relação aos outros três elementos.
Para um leigo na matéria, estes factos lamentáveis, passariam totalmente despercebidos, mas para quem percebe o mínimo de ciclismo, sabe que em qualquer prova, oficial ou clandestina, destinada a amadores ou profissionais e realizada em circuito fechado, qualquer ciclista que seja dobrado pelo pelotão deve abandonar a prova de imediato, ou pelo menos, se a organização decidir “fechar os olhos” à infracção, esse(s) ciclista(s), não devem ajudar quem os dobrou, nem sequer seguir na sua roda. Ou seja, em ambos os casos lamentáveis anteriormente descritos, a decisão correcta e justa por parte da organização, para com TODAS as restantes equipas, seria a desclassificação imediata das equipas que praticaram estes actos, curiosamente – ou talvez não -, estes actos foram praticados pela equipa Sprint Bike/Ciclomotores Campeã/CC Vila Real.
No final da prova, o Director Desportivo da SKODA Irmãos Leite/ACRTX Tourencinho, apresentou reclamação sobre o sucedido, em particular, relativamente ao segundo facto lamentável, dirigindo-se ao representante da organização, o qual remeteu resposta para o Presidente da Associação de Ciclismo de Vila Real, Sr. Basílio. Incredulamente, para quem ouviu a resposta, o mais alto responsável pelo ciclismo na região de Trás-os-Montes e Alto Douro respondeu “Não faz diferença; irem três ou irem quatro a puxar o resultado seria o mesmo”.
Não é preciso ser-se um especialista em ciclismo, basta a experiência do dia-a-dia de trabalho, para perceber que uma tarefa dividida equitativamente por quatro elementos empenhados, será realizada muito mais rapidamente do que sendo apenas por três elementos, tal como o Contra-Relógio por Equipas de Constantim. Parece que o Sr. Basílio, que inclusivamente já foi ciclista, foi a única pessoa, naquele momento, que não percebeu ou não quis perceber a diferença e não fez o que deveria ter feito, ou seja, desclassificar as duas equipas Sprint Bike/Ciclomotores Campeã/CC Vila Real!!!
Por outro lado, se mais alguém optar por ser defensor da tese do Sr. Basílio, deixo as seguintes questões:
- por que motivo a equipa Sprint Bike/Ciclomotores Campeã/CC Vila Real não se apresentou na linha de partida apenas com três ciclistas?
- por que motivo o ciclista da equipa Sprint Bike/Ciclomotores Campeã/CC Vila Real se atrasa e volta de novo à prova após ser dobrado?
Terei todo o prazer em disputar o 4º Contra-Relógio por Equipas de Constantim, mas tendo em conta os factos ocorridos, e para que não subsistam mais dúvidas e desperdício de tempo, proponho o seguinte: a organização reserva o primeiro lugar – ou mesmo os primeiro e segundo lugares -, para as equipas da Sprint Bike/Ciclomotores Campeã/CC Vila Real e as restantes equipas que se apresentarem para disputar a prova já sabem com o que vão contar e lutam pelos restantes lugares da classificação.
Podem vencer-me e reconhecerei o mérito e darei os meus parabéns aos vencedores, desde que consigam a vitória honestamente. Mas, por favor, não tentem fazer-me de parvo!!!
E, já agora, nem ousem “espernear”! E sabem bem porquê…
Tenham vergonha, deixem de ser frustrados e apareçam às provas onde os regulamentos e o desportivismo são respeitados!!!
Espero encontrar-vos no dia 25 de Maio em Grândola, no Campeonato Nacional de Estrada para Veteranos A, B e C.
Pessoalmente, considero que esta prova apresenta um enorme potencial que ainda não foi explorado, tendo em conta: a inexistência de outras provas com estas características para ciclistas amadores, em especial, os não federados; a lista de prémios aliciantes; os acessos ao local da prova; a proximidade de balneários de apoio; o facto de ser disputada em circuito completamente fechado é uma mais-valia para a segurança dos ciclistas; o público pode assistir ao decorrer de toda a prova sem se deslocar. Com uma forte divulgação através dos meios de comunicação local e regional, das associações regionais e clubes de ciclismo, bem como a afixação de cartazes em pontos estratégicos no Concelho de Vila Real e outros concelhos limítrofes, Constantim, poderá vir a ter uma prova de referência no plano ciclístico amador português. Resta saber se existe interesse e empenho para tal; esperemos que sim!
No entanto, e apesar de todos os aspectos positivos anteriormente referidos, a edição deste ano, na qual também participei, ficou manchada por dois acontecimentos de clara e total ausência de desportivismo por parte de duas equipas do mesmo clube, com total conivência da organização.
No momento não apresentei reclamação, por respeito a quem competia fazê-lo, mas neste espaço que é meu, expresso a minha indignação e repulsa pelos factos ocorridos, os quais foram presenciados por todos quantos assistiam à referida prova.
Primeiro facto lamentável: na série em que a minha equipa – SKODA Irmãos Leite/ACRTX Tourencinho - correu, partimos cinco ciclistas, dos quais dois, a dado momento, ficaram irremediavelmente para trás e, numa das cinco voltas, dobrámos a equipa adversária. Nesse momento, um ou vários elementos da equipa Sprint Bike/Ciclomotores Campeã/CC Vila Real, passaram a circular imediatamente atrás do terceiro elemento da minha equipa, ou, como se diz na gíria do ciclismo, “andaram na roda”. A minha equipa acabou por fazer o 2º melhor tempo final;
Segundo facto lamentável: na última série do dia, a equipa principal da Sprint Bike/Ciclomotores Campeã/CC Vila Real, partiu com mais de três elementos. No entanto, logo após a primeira volta, um dos ciclistas, parou literalmente a sua prova, sendo que a sua equipa ficou apenas com três elementos a disputar o contra-relógio. Mas, para surpresa de todos os que assistiam à prova, o ciclista que estava parado, volta à prova assim que os restantes três elementos de equipa lhe dão uma volta de avanço, começando, de novo, a repartir os esforço da corrida entre os quatro elementos e, já no final, antes da quinta e última volta, atrasa-se de novo em relação aos outros três elementos.
Para um leigo na matéria, estes factos lamentáveis, passariam totalmente despercebidos, mas para quem percebe o mínimo de ciclismo, sabe que em qualquer prova, oficial ou clandestina, destinada a amadores ou profissionais e realizada em circuito fechado, qualquer ciclista que seja dobrado pelo pelotão deve abandonar a prova de imediato, ou pelo menos, se a organização decidir “fechar os olhos” à infracção, esse(s) ciclista(s), não devem ajudar quem os dobrou, nem sequer seguir na sua roda. Ou seja, em ambos os casos lamentáveis anteriormente descritos, a decisão correcta e justa por parte da organização, para com TODAS as restantes equipas, seria a desclassificação imediata das equipas que praticaram estes actos, curiosamente – ou talvez não -, estes actos foram praticados pela equipa Sprint Bike/Ciclomotores Campeã/CC Vila Real.
No final da prova, o Director Desportivo da SKODA Irmãos Leite/ACRTX Tourencinho, apresentou reclamação sobre o sucedido, em particular, relativamente ao segundo facto lamentável, dirigindo-se ao representante da organização, o qual remeteu resposta para o Presidente da Associação de Ciclismo de Vila Real, Sr. Basílio. Incredulamente, para quem ouviu a resposta, o mais alto responsável pelo ciclismo na região de Trás-os-Montes e Alto Douro respondeu “Não faz diferença; irem três ou irem quatro a puxar o resultado seria o mesmo”.
Não é preciso ser-se um especialista em ciclismo, basta a experiência do dia-a-dia de trabalho, para perceber que uma tarefa dividida equitativamente por quatro elementos empenhados, será realizada muito mais rapidamente do que sendo apenas por três elementos, tal como o Contra-Relógio por Equipas de Constantim. Parece que o Sr. Basílio, que inclusivamente já foi ciclista, foi a única pessoa, naquele momento, que não percebeu ou não quis perceber a diferença e não fez o que deveria ter feito, ou seja, desclassificar as duas equipas Sprint Bike/Ciclomotores Campeã/CC Vila Real!!!
Por outro lado, se mais alguém optar por ser defensor da tese do Sr. Basílio, deixo as seguintes questões:
- por que motivo a equipa Sprint Bike/Ciclomotores Campeã/CC Vila Real não se apresentou na linha de partida apenas com três ciclistas?
- por que motivo o ciclista da equipa Sprint Bike/Ciclomotores Campeã/CC Vila Real se atrasa e volta de novo à prova após ser dobrado?
Terei todo o prazer em disputar o 4º Contra-Relógio por Equipas de Constantim, mas tendo em conta os factos ocorridos, e para que não subsistam mais dúvidas e desperdício de tempo, proponho o seguinte: a organização reserva o primeiro lugar – ou mesmo os primeiro e segundo lugares -, para as equipas da Sprint Bike/Ciclomotores Campeã/CC Vila Real e as restantes equipas que se apresentarem para disputar a prova já sabem com o que vão contar e lutam pelos restantes lugares da classificação.
Podem vencer-me e reconhecerei o mérito e darei os meus parabéns aos vencedores, desde que consigam a vitória honestamente. Mas, por favor, não tentem fazer-me de parvo!!!
E, já agora, nem ousem “espernear”! E sabem bem porquê…
Tenham vergonha, deixem de ser frustrados e apareçam às provas onde os regulamentos e o desportivismo são respeitados!!!
Espero encontrar-vos no dia 25 de Maio em Grândola, no Campeonato Nacional de Estrada para Veteranos A, B e C.
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