Amanhã, sábado, 24 de novembro de 2012, será dia de eleições para os corpos sociais da Federação de Triatlo de Portugal.
Finda um ciclo de 16 anos, sob a presidência de alguém que ficou com o mérito de colocar a FTP num ponto muito acima daquele em que se encontrava no início, mas simultaneamente, não deixa saudades nenhumas, pela forma como interagiu - frequentemente, mais por não interagir -, com os vários agentes da modalidade, impondo decisões, afastando os críticos e punindo os opositores. São tempos que não mais queremos que voltem.
A sociedade, a economia e por inerência, o desporto vão passar tempos ainda mais difíceis. É por isso tempo de paz na modalidade, de aproximação e conjugação de esforços por parte de todos os agentes desportivos, em torno do Triatlo e para o Triatlo em Portugal. O Triatlo precisa, o Triatlo merece!
Como praticante - e também já fui dirigente desportivo -, da modalidade, conheço bem os dois candidatos a presidente da FTP, porque nos habituámos ao contacto regular em diferentes ambientes relacionados com a modalidade.
Claramente, a lista A, do candidato Paulo Alves, estará mais vocacionada para a continuidade do bom trabalho realizado até ao momento, ao longo de 16 anos de mandato do anterior presidente. Se vencer, espera-se que o presidente Paulo Alves, tenha uma postura de maior diálogo com todos os agentes desportivos e implementação das propostas válidas.
Claramente, a lista B, do candidato Fernando Feijão, estará mais vocacionada para um enorme ruptura com uma parte significativa de erros cometidos pela anterior direcção. Se vencer, espera-se que o presidente Fernando Feijão, além do diálogo com todos os agentes desportivos, concretize uma gestão financeira muito mais rigorosa e equilibrada, do que aquela que se tem vindo a agravar nos tempos mais recentes.
Pessoalmente, preferia um trabalho conjunto de todos os agentes desportivos e candidatos aos órgãos sociais da FTP, porque em ambas as listas, existem pessoas que podem (continuar a) dar um grande contributo para a contínua evolução da modalidade. Mas desde que, e acima de tudo, nas suas práticas diárias estivesse o superior interesse do Triatlo em Portugal.
Mas como tal não é possível, ao fim de 16 anos, a modalidade carece de um ponto de ruptura, sem que isso deva representar um afastamento da modalidade, por parte dos elementos da lista derrotada.
Finalizando, quem vencer que trabalhe em equipa com paixão e realismo para mais e melhor Triatlo em Portugal!
Mais informações sobre o processo eleitoral em:
2 comentários:
Um texto com o qual qualquer triatleta se poderá indentificar. Ainda, conciliador, o que só abona em favor da modalidade. Goste muito, muito mesmo.
Olá JC,
Obrigado!
Sempre estive a favor da verdade e da modalidade.
Um abraço.
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