Terminaram em agosto e setembro, os maiores eventos desportivos à escala platenária: os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres.
Sempre que um atleta português
não atingiu os seus obetivos e deu o seu melhor do momento, também eu
fiquei triste. Mas não fico frustrado, dececionado ou ofendido, porque
esse sei que esse atleta esforçou-se ao longo de um
longo processo de treino para atingir um nível de performance que a
esmagadora maioria do comum dos cidadãos não consegue atingir, mas deve
admirar, apoiar e, sobretudo, RESPEITAR!
A conquista da medalha de prata por parte dos dois canoítas nacionais, por certo, ajudou imensos portugueses a
reduzir a tensão arterial, a baixar o mau colesterol, a perder a banha, e
a melhorar o estado de humor, mas também a abandonar o álcool, as
drogas e os anti-depressivos que andavam a tomar abusivamente, a modos
que, para aliviar a frustração de ainda "não termos" qualquer medalha
nesta edição dos JO. Inclusivamente, está em negociações entre o
governo e o COP a atribuição de dividendos a todos os portugueses que
contribuíram com os seus impostos para a preparação dos atletas
medalhados.
De uma vez por todas,
todos os cidadãos nacionais, deveriam alterar a sua perceção, a sua prática, o seu apoio e a sua compreensão em relação à atividade
física em geral. Se TODA a população
portuguesa fosse mais educada desportivamente, teríamos, por certo, pessoas
mais felizes, menos obesas, menos deprimidas e mais competitivas no seu dia-a-dia e,
talvez, surgiriam mais alguns campeões.
Porém, a esmagadora maioria, limita-se a assistir para a eliminação de um atleta português e afirmar taxativamente "que não se esforçou" e que "limpou 1300€/mês de subsídios do estado para ir passear a Londres".
Os ignorantes e frustrados que proferem este e outro tipo de afirmações, nunca sonharam sequer com aquele nível de exigência desportiva, mas têm a soltura na línguas e nos dedos mais que suficiente para deixar registadas tamanhas parvoíces!
Os ignorantes e frustrados que proferem este e outro tipo de afirmações, nunca sonharam sequer com aquele nível de exigência desportiva, mas têm a soltura na línguas e nos dedos mais que suficiente para deixar registadas tamanhas parvoíces!
Saberão, minimamente, algo sobre os sentimentos do atleta português, no momento em que não alcança o objetivo definido para a mais importante competição desportiva do mundo?
Claro que não!
Se a relação causa-efeito é assim tão fácil de aplicar ao desporto de alto rendimento, ou seja, "está a participar em nome de Portugal, então tem que ganhar uma medalha", afinal:
- temos bombeiros e meios de combate ao fogo, e por que existem fogos?
- temos segurança no trabalho, e por que motivo continuamos a ter mortes em contexto de trabalho?
- os carros têm travões, e por que motivo existem acidentes?
- temos o melhor jogador da Europa, e porque não foram campeões europeus de pontapés na bola?
- temos políticos profissionais, e por que motivo estamos quase falidos?
Será que basta ter 1300€/mês (poucos atletas olímpicos recebiam esta verba!) e têm que ganhar medalhas? Caso contrário, estão a passear à conta dos nossos impostos?
Seguindo esta linha de pensamento, só entrariam em competição os atletas e equipas que garantissem, por contrato, asseguram medalhas para os seus países. E se não ganhassem teriam que devolver todo o dinheiro investido?
Por contribuirmos com uns míseros euritos dos nossos impostos para a preparação dos atletas olímpicos, teremos o direito de exigir medalhas aos nossos atletas?
Seria caricato, se os atletas pagassem toda a preparação olímpica do seu bolso e apenas se conquistassem medalhas, teriam direito a receber as bolsas de apoio do estado. Será que é assim que se faz nos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha?
É mais fácil ver do que fazer.
É mais fácil desejar os resultados, do que trabalhar para os alcançar.
É mais fácil dizer que não se obteve resultados porque não se quis, do que passar pelo sentimento de frustração de não se conseguir cumprir com as suas próprias expetativas.
É o fado de um povo invejoso!
Muito ignorantes, mesmo!
Claro que não!
Se a relação causa-efeito é assim tão fácil de aplicar ao desporto de alto rendimento, ou seja, "está a participar em nome de Portugal, então tem que ganhar uma medalha", afinal:
- temos bombeiros e meios de combate ao fogo, e por que existem fogos?
- temos segurança no trabalho, e por que motivo continuamos a ter mortes em contexto de trabalho?
- os carros têm travões, e por que motivo existem acidentes?
- temos o melhor jogador da Europa, e porque não foram campeões europeus de pontapés na bola?
- temos políticos profissionais, e por que motivo estamos quase falidos?
Será que basta ter 1300€/mês (poucos atletas olímpicos recebiam esta verba!) e têm que ganhar medalhas? Caso contrário, estão a passear à conta dos nossos impostos?
Seguindo esta linha de pensamento, só entrariam em competição os atletas e equipas que garantissem, por contrato, asseguram medalhas para os seus países. E se não ganhassem teriam que devolver todo o dinheiro investido?
Por contribuirmos com uns míseros euritos dos nossos impostos para a preparação dos atletas olímpicos, teremos o direito de exigir medalhas aos nossos atletas?
Seria caricato, se os atletas pagassem toda a preparação olímpica do seu bolso e apenas se conquistassem medalhas, teriam direito a receber as bolsas de apoio do estado. Será que é assim que se faz nos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha?
É mais fácil ver do que fazer.
É mais fácil desejar os resultados, do que trabalhar para os alcançar.
É mais fácil dizer que não se obteve resultados porque não se quis, do que passar pelo sentimento de frustração de não se conseguir cumprir com as suas próprias expetativas.
É o fado de um povo invejoso!
Muito ignorantes, mesmo!
Por último, lanço um desafio à consciência (para os que a têm!) de cada um dos críticos de algibeira:
E tu, em que lugar do ranking mundial da tua profissão te encontras?
Bons treinos: 3 a 5 x semana, no mínimo durante 30 minutos!
Bons treinos: 3 a 5 x semana, no mínimo durante 30 minutos!
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