No último dia do mês de junho, realizei o Triatlo do Zêzere. Provavelmente, a prova mais exigente fisicamente de todo o calendário nacional, na distância sprinte.
Começando, como é habitual, pelo segmento de natação...bom esqueçam lá a natação. Foi sem fato isotérmico e se já é mau com o dito, sem a fatiota, o arrastão passeou-se pela águas da Albufeira da Barragem do Cabril.
Obviamente, só há uma coisa a fazer: mais horas dentro de água. Mas não sei se terei tempo e paciência para tal. É, sem qualquer dúvida, a modalidade onde se passa mais tempo em prática e a evolução é menos notória. Por outro lado, é na água que se poderão produzir maiores diferenças, por vezes, irrecuperáveis, nas provas de triatlo em que é permitido seguir em pelotão no ciclismo.
Mesmo com um percurso de ciclismo exigente, marcado pelo vento forte na longa subida a realizar por quatro vezes, jamais consegui recuperar o tempo perdido na água para os atletas que tenho habitualmente como referência.
Na corrida final, com o habitual desgaste acumulado, ainda consegui recuperar algumas posições, mas claramente insuficiente para terminar a prova próximo dos lugares habituais para esta distância.
Esta fase da época resume-se desta forma: depois do pico de forma, a forma vem cai a pique. :-)
Resumo da prova:
1. Natação (750 m): 15:48, 135º parcial;
2. Ciclismo (20 kms), 41:23, 15º parcial;
3. Corrida (5 kms): 18:207, 32º parcial;
4. Tempo final: 1:15:48;
5. Classificação final absoluta: 50º lugar absoluto (188 triatletas na linha de partida e 182 triatletas na linha de meta);
6. Classificação final no escalão sénior: 12º classificado, em 62 participantes.
2. Ciclismo (20 kms), 41:23, 15º parcial;
3. Corrida (5 kms): 18:207, 32º parcial;
4. Tempo final: 1:15:48;
5. Classificação final absoluta: 50º lugar absoluto (188 triatletas na linha de partida e 182 triatletas na linha de meta);
6. Classificação final no escalão sénior: 12º classificado, em 62 participantes.
Mais informações em:
Federação de Triatlo de Portugal
Federação de Triatlo de Portugal
Triatlo de Vila Viçosa, 15 de julho de 2012, 1500m a nadar, 40 kms a pedalar e 10 kms a correr.
2 comentários:
Fiz essa prova há dois anos. No ano passado ficou na prateleira do calendário nacional. É de facto uma prova difícil nessa distância, apenas batida pela de Penacova que não sei se felizmente ou não, saiu do mesmo calendário. E a natacinha é muito complicada em água de barragem e sem fato. Também me questiono se nadar mais significa nadar melhor. O treinador do Popov acredita que sim, mas outros igualmente famosos dizem que não necessáriamente. Olha, a gente tem de se fazer à água, que fazer? :))
Grande abraço, Pedro.
JC,
Para a prova de Pedrógão Grande ser ainda mais exigente, de todo, não deveria permitido circular em pelotão no ciclismo. ;-)
Quanto à natação, este ano, nadei muito menos e apesar de fazer ligeiramente melhores tempos em 750m, piorei imenso em 1500m e 1900m.
Mais horas, mais metros na água, significa maior eficiência da técnica de nado.
Abraço e bons treinos.
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