O dia 15 de Agosto de 2009, será para mim um dia para mais tarde recordar, dada a quantidade de experiências positivas que vivi junto de uma comunidade de pessoas que tão bem sabe receber e conviver em ambiente saudável, associado à prática do Triatlo.
A análise e avaliação da minha participação no Treino Longo da Chamusca jamais se limitará à questão do treino propriamente dito. Para começar, pela primeira vez, consegui arrastar por mais de um dia a minha mulher e o meu filho para o ambiente do Triatlo; com uma série de novidades experimentadas, acho que foi muito positiva esta vivência e espero que tenha sido a primeira de muitas presenças em torno da minha prática da modalidade. Fiquei agradavelmente surpreendido pela atitude da família Quintela; convidar, receber e acolher com tamanha simpatia e disponibilidade um grupo de pessoas que não pertencem à família, não é para todos: muito obrigado!!!
Quanto à organização da actividade, devo confessar que já fiz provas muito mal organizadas e que deveriam aprender algo com os Quintela, o Mascarenhas, a Câmara Municipal da Chamusca e o Clube de Natação do Tejo.
Os cerca de 30 participantes no treino, tiveram direito a: parque de transição com grades; percurso de Natação marcado com bóias e caiaques a acompanhar; abastecimentos líquidos (água e bebida isotónica); percurso de ciclismo com indicações, moto-guia, carros de apoio e controlo de cruzamentos com voluntários; percurso de atletismo marcado com pinos; duches nas Piscina Municipais da Chamusca; fotógrafo com oferta das fotos (tive que insistir para que recebesse 1€ pelo dvd com as fotos); saco com brindes (t-shirt, 1 peça de fruta, 1 estojo COMPEED); almoço em restaurante com comida e bebida à descrição. Tudo isto por 15€ por atleta e 10€ por acompanhante: imbatível!
Os percursos eram acessíveis, apesar das distâncias serem inferiores às anunciadas, mas ninguém se chateou com isso, porque o objectivo não era bater recordes. Apesar de que, a velocidade imposta por alguns triatletas mais bem preparados, levou a que, segmento a segmento, o pelotão de participantes se alongasse. No entanto, tal como combinado, cada um poderia fazer o treino no seu ritmo, fosse qual fosse. Mas como se ainda fosse necessário dar provas de que o ambiente vivido foi de confraternização e entreajuda, após o segmento de natação, esperou-se pelo último participante (não fui eu) e partimos todos juntos para o percurso de ciclismo. Bom, não chegámos todos juntos porque parecia que para alguns o vento estava sempre de costas e o percurso era em terreno plano, resultando na bela média de 39km/h. Na corrida não há roda e cada um fez o que pode e como pode.
Pessoalmente, e tendo em conta o reduzido número de sessões e volume de treino na natação e atletismo, fiquei surpreendido com o desempenho. O que vale é que a cabeça também corre...
Faço votos para que, naquele ou noutro local, se volte a repetir por mais vezes este tipo de actividade.
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