segunda-feira, 25 de julho de 2016

Triatlo de Setúbal - C.N. Individual | 24/07/2016 | Balanço

No passado domingo desloquei-me a Setúbal (Parque Urbano de Albarquel) para disputar o Campeonato Nacional de Triatlo Individual, na distância olímpica (1500 metros a nadar, 40000 metros a pedalar e 10000 metros a correr).

Num dia com temperatura elevadíssima, partimos às 12:15 para as frias águas do Rio Sado. Tão frias e com tanta corrente que quase entrei em hipotermia, dada a não permissão de utilização do fato isotérmico, a reduzida percentagem de massa gorda e a falta de adaptação à prática da natação naquelas condições. A imagem ao lado ilustra na perfeição as minhas sensações do momento, a ponto de demorar duas voltas de ciclismo, ou seja, 16 quilómetros para aquecer e entrar num ritmo decente e fazer o que é habitual: puxar na frente do grupo quase todo o tempo.

Na corrida final, volta a volta fui aumentando a intensidade do esforço, terminando a prova com excelentes sensações para quem tem apenas cinco semanas de treino regular dos três segmentos e pretende realizar o Triatlo Longo do Douro daqui por outras tantas semanas. Foi igualmente um teste positivo para o material e rotinas de nutrição a utilizar no dia 28 de agosto, algures entre o Peso da Régua e Lamego.

Com um início de prova desastroso, e face à concorrência à partida no escalão de veteranos 1, nada faria prever que no final viesse a obter o 3º lugar final. Além de que, os atletas não se conhecem todos e com tantas voltas e atletas com número vermelho, seja praticamente impossível ter a certeza do lugar que se ocupa no decorrer da prova. Assim que cruzei a linha de meta e sem mais informações  de quem quer que fosse, pensei que teria ocupado um lugar no escalão entre o 5º e o 8º lugar. Fiquei tranquilo durante muito tempo a conversar com os amigos e tranquilo fui retirar o material do parque, arrumei tudo no carro e regressei a Lisboa onde tinha a família à espera para o regresso a Rio Maior. Qual não é o meu espanto quando me deparo com a classificação final e a foto ao lado, na qual um vaso com uma planta (que nem sequer é um pinheiro) ocupa o meu lugar. Esta situação nada me dignifica, nem ao meu clube, nem a federação! Bem sei que, em teoria, deveria esperar pelas classificações finais. Mas face ao acima exposto, entendi que o regresso a casa para junto da família seria a prioridade. No entanto, sabendo que o valor da minha inscrição é igual ao de uma atleta medalhado absoluto e que o programa de classificações permite verificar a classificação final absoluta e por escalão assim que o chip do atleta passa sobre o tapete, fica por explicar porque motivo só alguns atletas são avisados imediatamente e ficam para a entrega de prémios e outros, como foi o meu caso, não são alertados e porque não podem esperar por classificações que tardam em ser divulgadas, faltam desta forma injustificada à importante cerimónia protocolar de entrega das medalhas. Uma situação a rever.

Resumo da prova:
1. Tempo final: 02:25:47 (+00:27:52);
1.1. Natação, 1500 metros: 00:35:27;
1.2. Ciclismo, 40000 metros: 01:06:33;
1.3. Corrida, 10000 metros: 00:41:59;
2. Classificação final absoluta: 36º absoluto, em 121 triatletas na linha de meta;
3. Classificação no escalão:
3º Veterano 1, em 27 participantes na linha de meta.


Próxima competição: Triatlo Por Terra em Aldeia do Mato, Abrantes. 


Calendário da FTP em http://federacao-triatlo.pt/  

Obrigado pela leitura.

Mexam-se pela vossa saúde!

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