segunda-feira, 24 de junho de 2013

Quadro partido: conclusões

Para encerrar o assunto do quadro de bicicleta em carbono, partido no decorrer do segmento de ciclismo do Triatlo olímpico de Lisboa de 2012 (
devido a um dos muitos buracos no pavimento,  venho por este meio tornar público que após o pedido de indemnização por danos materiais devidamente fundamentado e enviado para a Câmara Municipal de Lisboa, o referido pedido foi recusado, tendo sido utilizados para fundamentar a decisão, entre outros, alguns argumentos bastante hilariantes:
- a prova foi uma organização conjunta da CML e da FTP, mas esta última é que aprovou o percurso e, portanto, estava tudo em condições;
- se houve acidentes, os acidentados que se socorram do seguro da FTP;
- o piso do percurso estava em excelente estado, exceto em algumas (poucas) zonas junto à bermas.

Conclusões:
- a culpa foi minha por gostar de fazer uma prova de Triatlo num local 100% seguro, promovendo a modalidade e a cidade de Lisboa;
- mandei-me para o chão para experimentar a capacidade de resistência do quadro ao impacto, bem como, para recordar o efeito do alcatrão a queimar a pele e a provocar ferimentos que me proporcionaram fantásticas noites de alucinantes insónias;
- quem tomou estas decisões não deve ter o cú calejado do selim da bicicleta, nem marcas no corpo de várias quedas, mas;
- prestou um grande serviço à autarquia, ao poupar os 2500€ de indemnização (já deve dar para umas almoçaradas) e a caminho estimulou a economia nacional, porque fui obrigado a levantar dinheiro das poupanças para comprar um quadro novo;
- basta de ingratidão da minha parte, despedindo-me com amizade e um forte agradecimento à autarquia lisboeta.

1 comentário:

Hugo Gomes disse...

Boas Pedro!

Cada um sacudiu a água do seu capote e tu é que ficaste "molhado"...

Um abraço!